Rentabilidade da produção orgânica de cultivares de alface com diferentes preparos do solo e ambiente de cultivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo Neto,Sebastião Elviro de
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Ferreira,Regina Lúcia Félix, Pontes,Frederico Silva Thé
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782009000500009
Resumo: Avaliou-se a rentabilidade econômica de três cultivares de alface cultivadas em casa-de-vegetação e campo, com diferentes técnicas de preparo do solo, em Rio Branco, Acre. Foram instalados experimentos em janeiro, junho e novembro de 2006. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, com parcelas subdivididas em faixas com quatro repetições. As faixas corresponderam ao cultivo protegido e em campo aberto. Em cada faixa, três cultivares de alface ('Simpson', 'Marisa' e 'Vera'), constituindo as subparcelas, foram sorteadas nas parcelas, representadas por quatro preparos de solo ("encanteiramento" com cobertura de palha de arroz, polietileno prateado e solo descoberto e plantio direto). O custo total médio (CTMe), no cultivo protegido, foi de R$0,50 maço-1, 26% menor que no campo. Obteve-se receita líquida de R$24.270,67ha-1 ciclo-1, em cultivo protegido, e R$14.124.92ha-1 ciclo-1, em campo. O plantio direto para alface promoveu o menor CTMe e a maior receita líquida em cultivo protegido (R$30.724,64ha-1 ciclo-1) e em campo (R$22.892,71ha-1 ciclo-1) e o maior índice de rentabilidade. Portanto, o plantio direto orgânico de alface no Acre, em ambiente protegido, preferencialmente, e, em campo aberto, proporciona melhor desempenho econômico que os demais tipos de preparo e cobertura do solo.
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