Fontes de fibra de coprodutos agroindustriais protéicos para coelhos em crescimento
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782010000400034 |
Resumo: | Este trabalho teve por objetivo estudar a influência da fibra oriunda de diferentes fontes (feno de alfafa, farelo de linhaça e farelo proteinoso de milho) sobre o desempenho, coeficientes de digestibilidade e características da carne de coelhos em crescimento. Os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e oito repetições, sendo uma ração referência e duas rações testes: FA - ração controle, com feno de alfafa; FL - substituição total do feno de alfafa por farelo de linhaça e FP - substituição total do feno de alfafa por farelo proteinoso de milho. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Duncan (P<0,05). A maior quantidade de hemicelulose e a baixa capacidade de hidratação das dietas FA e FP proporcionaram maior peso vivo dos animais aos 89 dias (2123 e 1934 g, respectivamente) contra 1797 g da dieta FL e melhor coeficiente de digestibilidade da MS e MO (média de 80,80 para MS e 81,76% para MO, respectivamente) em relação à dieta FL (73,86 e 75,84%, respectivamente). A dieta FP apresentou maior coeficiente de digestibilidade para a FDN (56,59%) contra a média de 33,11% para as demais dietas. A força de cisalhamento foi menor para a carne dos animais alimentados com FA e FP (1,90 e 1,63 kgf) em comparação com a FL (2,33 kgf) (P<0,05), o que indica carne mais macia. O farelo proteinoso de milho proporcionou peso vivo dos animais aos 89 dias semelhante ao do feno de alfafa. O farelo de linhaça, pela grande quantidade de fibra solúvel e alta capacidade higroscópica, prejudicou o desempenho dos animais e a maciez da carne. |
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