Sobre a analgesia pós-operatória da morfina, cetamina ou da associação em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida,Maria Raquel de
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Luna,Stelio Pacca Loureiro, Alves,Robson Moreira, Hashimoto,Hetielle Harumi, Almeida,Ricardo Miyasaka de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782013000700020
Resumo: Este estudo objetivou avaliar a eficácia analgésica da morfina e cetamina, isoladas ou associadas, para tratar a dor pós-operatória de cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia (OSH) eletiva. Foram utilizadas 24 cadelas saudáveis, de raças variadas, idade de 27±17 meses e massa corpórea de 11±8,5kg. Os animais foram separados de forma igualitária e aleatória em três grupos: GM - morfina 0,5mg kg-1; GK - cetamina 2,5mg kg-1 ou GKM - morfina 0,5mg kg-1, associada à cetamina 2,5mg kg-1 . Os fármacos foram administrados por via intramuscular (IM) imediatamente após a indução anestésica. A dor foi avaliada por meio de escala analógica visual (EAV) e de Glasgow modificada (EGM) e o grau de sedação pela escala de Dobbins, duas horas antes do procedimento cirúrgico (basal), 1, 2, 4, 8, 12 e 24 horas após a extubação (M1 a M24). Quando a pontuação da EGM era acima de 33% do valor total da avaliação, realizava-se resgates analgésicos com 1,0mg kg-1 de morfina e, após 40 minutos deste resgate, caso não fosse suficiente, 0,2mg kg-1 de meloxicam. Os dados não paramétricos foram submetidos ao teste de Friedman ou Kruskal-Wallis, seguidos do teste de Dunn. Para os paramétricos, foi empregada análise de variância unidirecional ANOVA, seguida do teste de Tukey (P<0,05). Não houve diferenças significativas entre os grupos para os escores de dor, exceto para EGM, na qual os valores no GM foram superiores ao GKM 1h após a extubação. O número de resgates analgésicos foi significativamente superior no GM (todos os animais, com 11 resgates no total), em relação ao GKM (3) e GK (um animal por duas vezes). A administração pré-incisional de cetamina foi mais efetiva do que a oferecida pela morfina e, dessa maneira, a cetamina pode ser empregada para analgesia preemptiva em cadelas submetidas à OSH, entretanto, pode ser necessária analgesia de resgate.
id UFSM-2_54670dae7f9a623ac04a740e8f04ace8
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-84782013000700020
network_acronym_str UFSM-2
network_name_str Ciência rural (Online)
repository_id_str
spelling Sobre a analgesia pós-operatória da morfina, cetamina ou da associação em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletivaopioidesanalgesiacãesfenciclidinaEste estudo objetivou avaliar a eficácia analgésica da morfina e cetamina, isoladas ou associadas, para tratar a dor pós-operatória de cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia (OSH) eletiva. Foram utilizadas 24 cadelas saudáveis, de raças variadas, idade de 27±17 meses e massa corpórea de 11±8,5kg. Os animais foram separados de forma igualitária e aleatória em três grupos: GM - morfina 0,5mg kg-1; GK - cetamina 2,5mg kg-1 ou GKM - morfina 0,5mg kg-1, associada à cetamina 2,5mg kg-1 . Os fármacos foram administrados por via intramuscular (IM) imediatamente após a indução anestésica. A dor foi avaliada por meio de escala analógica visual (EAV) e de Glasgow modificada (EGM) e o grau de sedação pela escala de Dobbins, duas horas antes do procedimento cirúrgico (basal), 1, 2, 4, 8, 12 e 24 horas após a extubação (M1 a M24). Quando a pontuação da EGM era acima de 33% do valor total da avaliação, realizava-se resgates analgésicos com 1,0mg kg-1 de morfina e, após 40 minutos deste resgate, caso não fosse suficiente, 0,2mg kg-1 de meloxicam. Os dados não paramétricos foram submetidos ao teste de Friedman ou Kruskal-Wallis, seguidos do teste de Dunn. Para os paramétricos, foi empregada análise de variância unidirecional ANOVA, seguida do teste de Tukey (P<0,05). Não houve diferenças significativas entre os grupos para os escores de dor, exceto para EGM, na qual os valores no GM foram superiores ao GKM 1h após a extubação. O número de resgates analgésicos foi significativamente superior no GM (todos os animais, com 11 resgates no total), em relação ao GKM (3) e GK (um animal por duas vezes). A administração pré-incisional de cetamina foi mais efetiva do que a oferecida pela morfina e, dessa maneira, a cetamina pode ser empregada para analgesia preemptiva em cadelas submetidas à OSH, entretanto, pode ser necessária analgesia de resgate.Universidade Federal de Santa Maria2013-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782013000700020Ciência Rural v.43 n.7 2013reponame:Ciência Ruralinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM10.1590/S0103-84782013000700020info:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida,Maria Raquel deLuna,Stelio Pacca LoureiroAlves,Robson MoreiraHashimoto,Hetielle HarumiAlmeida,Ricardo Miyasaka depor2013-07-30T00:00:00ZRevista
dc.title.none.fl_str_mv Sobre a analgesia pós-operatória da morfina, cetamina ou da associação em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva
title Sobre a analgesia pós-operatória da morfina, cetamina ou da associação em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva
spellingShingle Sobre a analgesia pós-operatória da morfina, cetamina ou da associação em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva
Almeida,Maria Raquel de
opioides
analgesia
cães
fenciclidina
title_short Sobre a analgesia pós-operatória da morfina, cetamina ou da associação em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva
title_full Sobre a analgesia pós-operatória da morfina, cetamina ou da associação em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva
title_fullStr Sobre a analgesia pós-operatória da morfina, cetamina ou da associação em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva
title_full_unstemmed Sobre a analgesia pós-operatória da morfina, cetamina ou da associação em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva
title_sort Sobre a analgesia pós-operatória da morfina, cetamina ou da associação em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva
author Almeida,Maria Raquel de
author_facet Almeida,Maria Raquel de
Luna,Stelio Pacca Loureiro
Alves,Robson Moreira
Hashimoto,Hetielle Harumi
Almeida,Ricardo Miyasaka de
author_role author
author2 Luna,Stelio Pacca Loureiro
Alves,Robson Moreira
Hashimoto,Hetielle Harumi
Almeida,Ricardo Miyasaka de
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Almeida,Maria Raquel de
Luna,Stelio Pacca Loureiro
Alves,Robson Moreira
Hashimoto,Hetielle Harumi
Almeida,Ricardo Miyasaka de
dc.subject.por.fl_str_mv opioides
analgesia
cães
fenciclidina
topic opioides
analgesia
cães
fenciclidina
description Este estudo objetivou avaliar a eficácia analgésica da morfina e cetamina, isoladas ou associadas, para tratar a dor pós-operatória de cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia (OSH) eletiva. Foram utilizadas 24 cadelas saudáveis, de raças variadas, idade de 27±17 meses e massa corpórea de 11±8,5kg. Os animais foram separados de forma igualitária e aleatória em três grupos: GM - morfina 0,5mg kg-1; GK - cetamina 2,5mg kg-1 ou GKM - morfina 0,5mg kg-1, associada à cetamina 2,5mg kg-1 . Os fármacos foram administrados por via intramuscular (IM) imediatamente após a indução anestésica. A dor foi avaliada por meio de escala analógica visual (EAV) e de Glasgow modificada (EGM) e o grau de sedação pela escala de Dobbins, duas horas antes do procedimento cirúrgico (basal), 1, 2, 4, 8, 12 e 24 horas após a extubação (M1 a M24). Quando a pontuação da EGM era acima de 33% do valor total da avaliação, realizava-se resgates analgésicos com 1,0mg kg-1 de morfina e, após 40 minutos deste resgate, caso não fosse suficiente, 0,2mg kg-1 de meloxicam. Os dados não paramétricos foram submetidos ao teste de Friedman ou Kruskal-Wallis, seguidos do teste de Dunn. Para os paramétricos, foi empregada análise de variância unidirecional ANOVA, seguida do teste de Tukey (P<0,05). Não houve diferenças significativas entre os grupos para os escores de dor, exceto para EGM, na qual os valores no GM foram superiores ao GKM 1h após a extubação. O número de resgates analgésicos foi significativamente superior no GM (todos os animais, com 11 resgates no total), em relação ao GKM (3) e GK (um animal por duas vezes). A administração pré-incisional de cetamina foi mais efetiva do que a oferecida pela morfina e, dessa maneira, a cetamina pode ser empregada para analgesia preemptiva em cadelas submetidas à OSH, entretanto, pode ser necessária analgesia de resgate.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-07-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782013000700020
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782013000700020
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-84782013000700020
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
dc.source.none.fl_str_mv Ciência Rural v.43 n.7 2013
reponame:Ciência Rural
instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron:UFSM
instname_str Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron_str UFSM
institution UFSM
reponame_str Ciência Rural
collection Ciência Rural
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1749140543358631936