Concentração de anticoagulante, tempo e temperatura de armazenagem sobre os parâmetros hematológicos no hemograma automatizado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782010001200014 |
Resumo: | O estudo teve como objetivo identificar os efeitos do tempo de estocagem, da temperatura de armazenamento e da quantidade de anticoagulante sobre parâmetros hematológicos de cães. Foram utilizadas amostras do sangue de dez cães de raças variadas, clinicamente hígidos. As alíquotas foram colhidas com 1,8mg; 3,6mg; 7,2mg e 14,4mg de ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) por mL de sangue, distribuídas em dois grupos: de 2°C a 8°C e temperatura ambiente. Após a coleta, foram avaliadas em quatro tempos: 0, 12, 24 e 48 horas. Usando um contador automático de células, foram avaliados leucócitos, eritrócitos, hemoglobina, hematócrito, volume corpuscular médio (VCM), índice de anisocitose eritrocitária (RDW), plaquetas e plaquetócrito (PCT). O valor do VCM diminuiu nas maiores concentrações de EDTA (7,2mg mL-1 e 14,4mg mL-1), com decréscimo de 2,36% na maior concentração. A temperatura e o tempo de armazenagem também ocasionaram alteração nesse parâmetro, ou seja, houve decréscimo no tempo 12 horas à temperatura de 2 a 8°C e aumento nos tempos 24 e 48 horas à temperatura ambiente (P<0,05). A temperatura de conservação influenciou discretamente a contagem de leucócitos e eritrócitos, que apresentaram valores menores na temperatura ambiente. Hemoglobina, hematócrito, plaquetas e PCT não apresentaram alteração significativa. As alterações observadas não comprometeram os resultados obtidos no contador automático, mostrando que as amostras sanguíneas, conservadas por 48 horas, mantiveram-se em boas condições para análise, principalmente quando armazenadas à temperatura de 2 a 8°C. |
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