Variação somaclonal nos descritores mínimos de tubérculo em batata
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782012000200002 |
Resumo: | Em batata, a cultura de tecidos é utilizada para recuperar cultivares infectadas por viroses, entretanto, o cultivo in vitro pode conduzir à variação somaclonal. O presente estudo teve como objetivos identificar somaclones e avaliar o efeito do tipo de explante e do tempo de subcultivo sobre a ocorrência de variantes somaclonais nas cultivares 'Asterix' e 'Macaca'. Tubérculos produzidos em plantas regeneradas por organogênese direta e indireta de explantes derivados do cultivo de ápices caulinares de clones em subcultivo há 12 (clone novo) ou 70 (clone velho) meses em meio nutritivo MS e cultivadas em campo foram avaliados em relação a seis descritores mínimos da batata. As médias observadas foram comparadas aos padrões descritos para as cultivares e somente foram consideradas somaclones aquelas que foram enquadradas em uma classe fenotípica diferente do padrão da cultivar respectiva. Em 'Asterix' e 'Macaca' ocorreram somaclones em quatro e dois descritores, respectivamente, contudo, apenas no formato e cor da polpa do tubérculo, houve variação somaclonal, simultaneamente, nas duas cultivares. Variantes somaclonais podem ser identificadas pelo uso dos descritores mínimos de tubérculo. 'Asterix' e 'Macaca' são, igualmente, suscetíveis à ocorrência de variação somaclonal, mas esse fenômeno afeta de maneira diferenciada os descritores mínimos nas duas cultivares. O tempo de subcultivo age diferencialmente sobre as características morfoagronômicas.Doze meses de subcultivo já são suficientes para originar somaclones. Segmentos apicais caulinares e segmentos nodais, originados por organogênese direta ou indireta, são explantes igualmente instáveis para a produção de batata-semente. |
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