Anatomia do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782007000600028 |
Resumo: | Objetivou-se com este estudo caracterizar a anatomia do sistema porta renal e verificar sua influência sobre o protocolo anestésico xilazina, tiletamina e zolazepam na contenção de avestruzes, por comparação da administração dos fármacos nos músculos da perna ou da asa. Em cinco animais foi injetado látex nas veias femorais no sentido de drenagem e, posteriormente, as aves foram fixadas em formol a 10%, por 72 horas. Em uma ave, procedeu-se à localização, colheita e fixação das valvas portais renais em formol a 10%. O sistema porta renal apresentou-se constituído por duas veias portais renais craniais, duas veias portais renais caudais e seis valvas portais renais. Na contenção química, seis avestruzes foram pré-tratados com xilazina (1mg kg-1) e, decorridos 10 minutos, receberam tiletamina/zolazepam (6mg kg-1). Os animais foram manipulados em duas ocasiões diferentes, sendo que na primeira anestesia o protocolo foi administrado nos músculos da base das asas (GI) e, após 15 dias, os mesmos animais receberam o protocolo nos músculos das pernas (GII). Os períodos de latência, hábil e de recuperação não foram diferentes entre os grupos (P>0,05). A freqüência cardíaca permaneceu abaixo dos valores basais durante a anestesia (P<0,05) nos dois grupos. A temperatura cloacal aumentou nos grupos, principalmente no GII, levando ao incremento da freqüência respiratória para facilitar a perda de calor. Como a contenção química foi adequada para a realização de procedimentos de curta duração a campo nos avestruzes dos dois grupos, não foi possível evidenciar a influência do sistema porta renal. |
id |
UFSM-2_5e12b870d81ab5b4f09cb1e3883a8383 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-84782007000600028 |
network_acronym_str |
UFSM-2 |
network_name_str |
Ciência rural (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Anatomia do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus)anatomiasistema porta renalanestesiaavestruzesObjetivou-se com este estudo caracterizar a anatomia do sistema porta renal e verificar sua influência sobre o protocolo anestésico xilazina, tiletamina e zolazepam na contenção de avestruzes, por comparação da administração dos fármacos nos músculos da perna ou da asa. Em cinco animais foi injetado látex nas veias femorais no sentido de drenagem e, posteriormente, as aves foram fixadas em formol a 10%, por 72 horas. Em uma ave, procedeu-se à localização, colheita e fixação das valvas portais renais em formol a 10%. O sistema porta renal apresentou-se constituído por duas veias portais renais craniais, duas veias portais renais caudais e seis valvas portais renais. Na contenção química, seis avestruzes foram pré-tratados com xilazina (1mg kg-1) e, decorridos 10 minutos, receberam tiletamina/zolazepam (6mg kg-1). Os animais foram manipulados em duas ocasiões diferentes, sendo que na primeira anestesia o protocolo foi administrado nos músculos da base das asas (GI) e, após 15 dias, os mesmos animais receberam o protocolo nos músculos das pernas (GII). Os períodos de latência, hábil e de recuperação não foram diferentes entre os grupos (P>0,05). A freqüência cardíaca permaneceu abaixo dos valores basais durante a anestesia (P<0,05) nos dois grupos. A temperatura cloacal aumentou nos grupos, principalmente no GII, levando ao incremento da freqüência respiratória para facilitar a perda de calor. Como a contenção química foi adequada para a realização de procedimentos de curta duração a campo nos avestruzes dos dois grupos, não foi possível evidenciar a influência do sistema porta renal.Universidade Federal de Santa Maria2007-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782007000600028Ciência Rural v.37 n.6 2007reponame:Ciência Ruralinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM10.1590/S0103-84782007000600028info:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho,Haley Silva deCiboto,RodrigoBaitelo,Camila GrinaboldiDias,Ricardo AugustoCortopassi,Silvia Renata Gaidopor2007-10-05T00:00:00ZRevista |
dc.title.none.fl_str_mv |
Anatomia do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus) |
title |
Anatomia do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus) |
spellingShingle |
Anatomia do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus) Carvalho,Haley Silva de anatomia sistema porta renal anestesia avestruzes |
title_short |
Anatomia do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus) |
title_full |
Anatomia do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus) |
title_fullStr |
Anatomia do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus) |
title_full_unstemmed |
Anatomia do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus) |
title_sort |
Anatomia do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus) |
author |
Carvalho,Haley Silva de |
author_facet |
Carvalho,Haley Silva de Ciboto,Rodrigo Baitelo,Camila Grinaboldi Dias,Ricardo Augusto Cortopassi,Silvia Renata Gaido |
author_role |
author |
author2 |
Ciboto,Rodrigo Baitelo,Camila Grinaboldi Dias,Ricardo Augusto Cortopassi,Silvia Renata Gaido |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carvalho,Haley Silva de Ciboto,Rodrigo Baitelo,Camila Grinaboldi Dias,Ricardo Augusto Cortopassi,Silvia Renata Gaido |
dc.subject.por.fl_str_mv |
anatomia sistema porta renal anestesia avestruzes |
topic |
anatomia sistema porta renal anestesia avestruzes |
description |
Objetivou-se com este estudo caracterizar a anatomia do sistema porta renal e verificar sua influência sobre o protocolo anestésico xilazina, tiletamina e zolazepam na contenção de avestruzes, por comparação da administração dos fármacos nos músculos da perna ou da asa. Em cinco animais foi injetado látex nas veias femorais no sentido de drenagem e, posteriormente, as aves foram fixadas em formol a 10%, por 72 horas. Em uma ave, procedeu-se à localização, colheita e fixação das valvas portais renais em formol a 10%. O sistema porta renal apresentou-se constituído por duas veias portais renais craniais, duas veias portais renais caudais e seis valvas portais renais. Na contenção química, seis avestruzes foram pré-tratados com xilazina (1mg kg-1) e, decorridos 10 minutos, receberam tiletamina/zolazepam (6mg kg-1). Os animais foram manipulados em duas ocasiões diferentes, sendo que na primeira anestesia o protocolo foi administrado nos músculos da base das asas (GI) e, após 15 dias, os mesmos animais receberam o protocolo nos músculos das pernas (GII). Os períodos de latência, hábil e de recuperação não foram diferentes entre os grupos (P>0,05). A freqüência cardíaca permaneceu abaixo dos valores basais durante a anestesia (P<0,05) nos dois grupos. A temperatura cloacal aumentou nos grupos, principalmente no GII, levando ao incremento da freqüência respiratória para facilitar a perda de calor. Como a contenção química foi adequada para a realização de procedimentos de curta duração a campo nos avestruzes dos dois grupos, não foi possível evidenciar a influência do sistema porta renal. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782007000600028 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782007000600028 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0103-84782007000600028 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Santa Maria |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Santa Maria |
dc.source.none.fl_str_mv |
Ciência Rural v.37 n.6 2007 reponame:Ciência Rural instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) instacron:UFSM |
instname_str |
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) |
instacron_str |
UFSM |
institution |
UFSM |
reponame_str |
Ciência Rural |
collection |
Ciência Rural |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1749140529692540928 |