Relações de causa e efeito em espigas de milho relacionadas aos tipos de híbridos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes,Sidinei José
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Lúcio,Alessandro Dal' Col, Storck,Lindolfo, Damo,Henrique Perin, Brum,Betânia, Santos,Valdecir José Dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782007000600005
Resumo: O peso de grãos é um dos componentes determinantes do rendimento de grãos de milho, que apresenta relações complexas com várias características morfológicas da espiga. O objetivo deste trabalho foi verificar como o peso dos grãos das espigas de milho está relacionado diretamente ou indiretamente com as características morfológicas das espigas e se esta relação depende do tipo de híbrido: simples, triplo ou duplo. O experimento de milho foi realizado no ano agrícola de 2004/05, na Universidade Federal de Santa Maria, com seis tratamentos, que foram compostos de dois híbridos simples, dois híbridos triplos e dois híbridos duplos. O delineamento utilizado foi o de blocos completos ao acaso, com três repetições, com parcelas de duas filas de cinco metros de comprimento com 0,8 m entre filas e densidade de 55.000 plantas ha-1. As correlações entre as características morfológicas da espiga e o peso de grãos foram desdobradas em efeitos diretos e indiretos. O número de filas de grãos por espiga está correlacionado com o peso de grãos apenas nos híbridos duplos (0,5298), e esta correlação se deve ao efeito indireto positivo do número de grãos por espiga (0,8875) e negativo do peso de 100 grãos (- 0,3795). A seleção de espigas com maior peso de 100 grãos e maior número de grãos por espiga tem efeito direto sobre o aumento do peso de grãos por espiga nos híbridos simples e triplo, enquanto que, no híbrido duplo, apenas o número de grãos por espiga tem efeito. As relações entre as características de espigas são dependentes dos genótipos, o que deve complicar um pouco mais a tarefa dos melhoristas de plantas ao selecionar genótipos para maior peso de grão por espiga.
id UFSM-2_7ccd1d699f0b52dbf229cf86adda3fb8
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-84782007000600005
network_acronym_str UFSM-2
network_name_str Ciência rural (Online)
repository_id_str
spelling Relações de causa e efeito em espigas de milho relacionadas aos tipos de híbridosanálise de trilhagenótiposcorrelaçãoO peso de grãos é um dos componentes determinantes do rendimento de grãos de milho, que apresenta relações complexas com várias características morfológicas da espiga. O objetivo deste trabalho foi verificar como o peso dos grãos das espigas de milho está relacionado diretamente ou indiretamente com as características morfológicas das espigas e se esta relação depende do tipo de híbrido: simples, triplo ou duplo. O experimento de milho foi realizado no ano agrícola de 2004/05, na Universidade Federal de Santa Maria, com seis tratamentos, que foram compostos de dois híbridos simples, dois híbridos triplos e dois híbridos duplos. O delineamento utilizado foi o de blocos completos ao acaso, com três repetições, com parcelas de duas filas de cinco metros de comprimento com 0,8 m entre filas e densidade de 55.000 plantas ha-1. As correlações entre as características morfológicas da espiga e o peso de grãos foram desdobradas em efeitos diretos e indiretos. O número de filas de grãos por espiga está correlacionado com o peso de grãos apenas nos híbridos duplos (0,5298), e esta correlação se deve ao efeito indireto positivo do número de grãos por espiga (0,8875) e negativo do peso de 100 grãos (- 0,3795). A seleção de espigas com maior peso de 100 grãos e maior número de grãos por espiga tem efeito direto sobre o aumento do peso de grãos por espiga nos híbridos simples e triplo, enquanto que, no híbrido duplo, apenas o número de grãos por espiga tem efeito. As relações entre as características de espigas são dependentes dos genótipos, o que deve complicar um pouco mais a tarefa dos melhoristas de plantas ao selecionar genótipos para maior peso de grão por espiga.Universidade Federal de Santa Maria2007-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782007000600005Ciência Rural v.37 n.6 2007reponame:Ciência Ruralinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM10.1590/S0103-84782007000600005info:eu-repo/semantics/openAccessLopes,Sidinei JoséLúcio,Alessandro Dal' ColStorck,LindolfoDamo,Henrique PerinBrum,BetâniaSantos,Valdecir José Dospor2007-10-05T00:00:00ZRevista
dc.title.none.fl_str_mv Relações de causa e efeito em espigas de milho relacionadas aos tipos de híbridos
title Relações de causa e efeito em espigas de milho relacionadas aos tipos de híbridos
spellingShingle Relações de causa e efeito em espigas de milho relacionadas aos tipos de híbridos
Lopes,Sidinei José
análise de trilha
genótipos
correlação
title_short Relações de causa e efeito em espigas de milho relacionadas aos tipos de híbridos
title_full Relações de causa e efeito em espigas de milho relacionadas aos tipos de híbridos
title_fullStr Relações de causa e efeito em espigas de milho relacionadas aos tipos de híbridos
title_full_unstemmed Relações de causa e efeito em espigas de milho relacionadas aos tipos de híbridos
title_sort Relações de causa e efeito em espigas de milho relacionadas aos tipos de híbridos
author Lopes,Sidinei José
author_facet Lopes,Sidinei José
Lúcio,Alessandro Dal' Col
Storck,Lindolfo
Damo,Henrique Perin
Brum,Betânia
Santos,Valdecir José Dos
author_role author
author2 Lúcio,Alessandro Dal' Col
Storck,Lindolfo
Damo,Henrique Perin
Brum,Betânia
Santos,Valdecir José Dos
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lopes,Sidinei José
Lúcio,Alessandro Dal' Col
Storck,Lindolfo
Damo,Henrique Perin
Brum,Betânia
Santos,Valdecir José Dos
dc.subject.por.fl_str_mv análise de trilha
genótipos
correlação
topic análise de trilha
genótipos
correlação
description O peso de grãos é um dos componentes determinantes do rendimento de grãos de milho, que apresenta relações complexas com várias características morfológicas da espiga. O objetivo deste trabalho foi verificar como o peso dos grãos das espigas de milho está relacionado diretamente ou indiretamente com as características morfológicas das espigas e se esta relação depende do tipo de híbrido: simples, triplo ou duplo. O experimento de milho foi realizado no ano agrícola de 2004/05, na Universidade Federal de Santa Maria, com seis tratamentos, que foram compostos de dois híbridos simples, dois híbridos triplos e dois híbridos duplos. O delineamento utilizado foi o de blocos completos ao acaso, com três repetições, com parcelas de duas filas de cinco metros de comprimento com 0,8 m entre filas e densidade de 55.000 plantas ha-1. As correlações entre as características morfológicas da espiga e o peso de grãos foram desdobradas em efeitos diretos e indiretos. O número de filas de grãos por espiga está correlacionado com o peso de grãos apenas nos híbridos duplos (0,5298), e esta correlação se deve ao efeito indireto positivo do número de grãos por espiga (0,8875) e negativo do peso de 100 grãos (- 0,3795). A seleção de espigas com maior peso de 100 grãos e maior número de grãos por espiga tem efeito direto sobre o aumento do peso de grãos por espiga nos híbridos simples e triplo, enquanto que, no híbrido duplo, apenas o número de grãos por espiga tem efeito. As relações entre as características de espigas são dependentes dos genótipos, o que deve complicar um pouco mais a tarefa dos melhoristas de plantas ao selecionar genótipos para maior peso de grão por espiga.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782007000600005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782007000600005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-84782007000600005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
dc.source.none.fl_str_mv Ciência Rural v.37 n.6 2007
reponame:Ciência Rural
instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron:UFSM
instname_str Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron_str UFSM
institution UFSM
reponame_str Ciência Rural
collection Ciência Rural
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1749140529652695040