Capacidade antioxidante e composição química da casca de maracujá (Passiflora edulis)
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782014000901699 |
Resumo: | O objetivo do estudo foi avaliar a composição centesimal da farinha obtida da casca do maracujá e sua atividade antioxidante in vitro, buscando viabilizar suas potencialidades para incorporação em produtos alimentares. Os frutos foram higienizados, as cascas foram separadas da polpa, secas em estufa com circulação de ar e moídas para obtenção de uma farinha. Foi determinada a composição centesimal e os polifenóis presentes na casca foram extraídos por três metodologias, tendo sido quantificados o teor de fenóis totais e a atividade antioxidante por três métodos distintos (sequestro do radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazil - DPPH, capacidade antioxidante de redução do ferro - FRAP e capacidade de absorção do radical oxigênio - ORAC). Os resultados mostram que a farinha apresenta elevado teor de fibras (65,22±0,27%), das quais 74% são fibras insolúveis. Embora os resultados do teor de polifenóis indiquem que possivelmente há um predomínio de compostos com características hidrofílicas na casca, visto que a água foi o solvente que apresentou maior rendimento na extração dos fenóis totais, a avaliação da atividade antioxidante dos extratos mostra que o poder antioxidante dos compostos lipofílicos presentes no extrato metanólico/acetona foram superiores ao dos compostos presentes no extrato aquoso e etanólico. Os resultados obtidos no presente estudo demonstram que a casca do maracujá poderia ser utilizada como fonte de fibras e antioxidantes. No entanto, sua incorporação em formulações alimentares deve atentar as suas características físicas, químicas e sensoriais, para garantir seu melhor aproveitamento e aceitação entre os consumidores. |
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