Comparação entre diferentes métodos de inseminação artificial em suínos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782004000400031 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar três métodos de inseminação artificial(IA) no suíno em relação ao tempo de infusão e perdas por refluxo da DI durante a IA e aos 120 minutos após a IA, bem como dados de operacionalidade medido pelo grau de dificuldade verificado para execução da IA e dados de desempenho reprodutivo. Foram utilizadas 604 matrizes até a parição 7 e IDE < 7 dias. As fêmeas foram inseminadas em 3 tratamentos: T1= método auto IA com pipetas longas lameladas (Supertip®), sêmen acondicionado em flexitubos® e aparato de IA constituído por uma cinta abdominal e uma mala dorsal; T2= método intermediário, pipetas Supertip®, flexitubos® e sem aparato de IA; T3= método tradicional, pipetas tipo Melrose, sêmen acondicionado em bisnagas e sem aparato de IA, onde o tempo de IA ficou atrelado ao desempenho do funcionário. O tempo médio de IA foi diferente (P<0,02) entre os três tratamentos (1,7±1,6; 2,2±1,8 e 3,6±1,1 minutos para T1, T2 e T3 respectivamente). Em uma parte dos animais (108 fêmeas distribuídas nos 3 tratamentos) foram coletados os refluxos até 120 minutos transcorridos das IAs por meio de uma bolsa de colostomia fixada na vulva . O volume de refluxo durante a IA foi maior (P<0,02) em T1 (7,7±13,5mL) quando comparado a T3 (5,8±10,8mL). Não foram verificadas diferenças entre os tratamentos no número de espermatozóides eliminados por refluxo até 120 minutos após a IA. Independentemente do tratamento, em torno de 70% do volume e 30% do total de espermatozóides contidos na DI foram eliminados por refluxo em até duas horas após a IA. Na avaliação do grau de dificuldade, foi verificado que, no T1= 85,6%, no T2= 92,9 e no T3= 97,7% das fêmeas tiveram suas inseminações concluídas com até uma intervenção (P<0,05 entre todos os tratamentos). Com relação as taxas de retornos ao estro, taxa de parto ajustada e número de leitões nascidos não foram observadas diferenças entre os tratamentos (P>0,05). As taxas de retorno ao estro foram 10,3, 7,4 e 8,5 %, a taxa de parto ajustada foi de 90,8, 94,0 e 91,7% com 10,9, 11,1 e 11,1 leitões nascidos totais em T1, T2 e T3, respectivamente. O método auto IA e o método intermediário proporcionam IAs mais rápidas e podem substituir o método tradicional sem prejuízos ao desempenho reprodutivo. |
id |
UFSM-2_95ad8cf5cfc3326eef9d934ff13e5285 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-84782004000400031 |
network_acronym_str |
UFSM-2 |
network_name_str |
Ciência rural (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Comparação entre diferentes métodos de inseminação artificial em suínossuínosinseminação artificialauto IArefluxotempo de inseminaçãoO objetivo deste trabalho foi avaliar três métodos de inseminação artificial(IA) no suíno em relação ao tempo de infusão e perdas por refluxo da DI durante a IA e aos 120 minutos após a IA, bem como dados de operacionalidade medido pelo grau de dificuldade verificado para execução da IA e dados de desempenho reprodutivo. Foram utilizadas 604 matrizes até a parição 7 e IDE < 7 dias. As fêmeas foram inseminadas em 3 tratamentos: T1= método auto IA com pipetas longas lameladas (Supertip®), sêmen acondicionado em flexitubos® e aparato de IA constituído por uma cinta abdominal e uma mala dorsal; T2= método intermediário, pipetas Supertip®, flexitubos® e sem aparato de IA; T3= método tradicional, pipetas tipo Melrose, sêmen acondicionado em bisnagas e sem aparato de IA, onde o tempo de IA ficou atrelado ao desempenho do funcionário. O tempo médio de IA foi diferente (P<0,02) entre os três tratamentos (1,7±1,6; 2,2±1,8 e 3,6±1,1 minutos para T1, T2 e T3 respectivamente). Em uma parte dos animais (108 fêmeas distribuídas nos 3 tratamentos) foram coletados os refluxos até 120 minutos transcorridos das IAs por meio de uma bolsa de colostomia fixada na vulva . O volume de refluxo durante a IA foi maior (P<0,02) em T1 (7,7±13,5mL) quando comparado a T3 (5,8±10,8mL). Não foram verificadas diferenças entre os tratamentos no número de espermatozóides eliminados por refluxo até 120 minutos após a IA. Independentemente do tratamento, em torno de 70% do volume e 30% do total de espermatozóides contidos na DI foram eliminados por refluxo em até duas horas após a IA. Na avaliação do grau de dificuldade, foi verificado que, no T1= 85,6%, no T2= 92,9 e no T3= 97,7% das fêmeas tiveram suas inseminações concluídas com até uma intervenção (P<0,05 entre todos os tratamentos). Com relação as taxas de retornos ao estro, taxa de parto ajustada e número de leitões nascidos não foram observadas diferenças entre os tratamentos (P>0,05). As taxas de retorno ao estro foram 10,3, 7,4 e 8,5 %, a taxa de parto ajustada foi de 90,8, 94,0 e 91,7% com 10,9, 11,1 e 11,1 leitões nascidos totais em T1, T2 e T3, respectivamente. O método auto IA e o método intermediário proporcionam IAs mais rápidas e podem substituir o método tradicional sem prejuízos ao desempenho reprodutivo.Universidade Federal de Santa Maria2004-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782004000400031Ciência Rural v.34 n.4 2004reponame:Ciência Ruralinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM10.1590/S0103-84782004000400031info:eu-repo/semantics/openAccessFlores,Luciano Auri dos SantosWentz,IvoBortolozzo,Fernando PandolfoBorchardt Neto,GuilhermeBalestrim,Rogério FranciscoGava,GiulianoKummer,Rafaelpor2004-08-30T00:00:00ZRevista |
dc.title.none.fl_str_mv |
Comparação entre diferentes métodos de inseminação artificial em suínos |
title |
Comparação entre diferentes métodos de inseminação artificial em suínos |
spellingShingle |
Comparação entre diferentes métodos de inseminação artificial em suínos Flores,Luciano Auri dos Santos suínos inseminação artificial auto IA refluxo tempo de inseminação |
title_short |
Comparação entre diferentes métodos de inseminação artificial em suínos |
title_full |
Comparação entre diferentes métodos de inseminação artificial em suínos |
title_fullStr |
Comparação entre diferentes métodos de inseminação artificial em suínos |
title_full_unstemmed |
Comparação entre diferentes métodos de inseminação artificial em suínos |
title_sort |
Comparação entre diferentes métodos de inseminação artificial em suínos |
author |
Flores,Luciano Auri dos Santos |
author_facet |
Flores,Luciano Auri dos Santos Wentz,Ivo Bortolozzo,Fernando Pandolfo Borchardt Neto,Guilherme Balestrim,Rogério Francisco Gava,Giuliano Kummer,Rafael |
author_role |
author |
author2 |
Wentz,Ivo Bortolozzo,Fernando Pandolfo Borchardt Neto,Guilherme Balestrim,Rogério Francisco Gava,Giuliano Kummer,Rafael |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Flores,Luciano Auri dos Santos Wentz,Ivo Bortolozzo,Fernando Pandolfo Borchardt Neto,Guilherme Balestrim,Rogério Francisco Gava,Giuliano Kummer,Rafael |
dc.subject.por.fl_str_mv |
suínos inseminação artificial auto IA refluxo tempo de inseminação |
topic |
suínos inseminação artificial auto IA refluxo tempo de inseminação |
description |
O objetivo deste trabalho foi avaliar três métodos de inseminação artificial(IA) no suíno em relação ao tempo de infusão e perdas por refluxo da DI durante a IA e aos 120 minutos após a IA, bem como dados de operacionalidade medido pelo grau de dificuldade verificado para execução da IA e dados de desempenho reprodutivo. Foram utilizadas 604 matrizes até a parição 7 e IDE < 7 dias. As fêmeas foram inseminadas em 3 tratamentos: T1= método auto IA com pipetas longas lameladas (Supertip®), sêmen acondicionado em flexitubos® e aparato de IA constituído por uma cinta abdominal e uma mala dorsal; T2= método intermediário, pipetas Supertip®, flexitubos® e sem aparato de IA; T3= método tradicional, pipetas tipo Melrose, sêmen acondicionado em bisnagas e sem aparato de IA, onde o tempo de IA ficou atrelado ao desempenho do funcionário. O tempo médio de IA foi diferente (P<0,02) entre os três tratamentos (1,7±1,6; 2,2±1,8 e 3,6±1,1 minutos para T1, T2 e T3 respectivamente). Em uma parte dos animais (108 fêmeas distribuídas nos 3 tratamentos) foram coletados os refluxos até 120 minutos transcorridos das IAs por meio de uma bolsa de colostomia fixada na vulva . O volume de refluxo durante a IA foi maior (P<0,02) em T1 (7,7±13,5mL) quando comparado a T3 (5,8±10,8mL). Não foram verificadas diferenças entre os tratamentos no número de espermatozóides eliminados por refluxo até 120 minutos após a IA. Independentemente do tratamento, em torno de 70% do volume e 30% do total de espermatozóides contidos na DI foram eliminados por refluxo em até duas horas após a IA. Na avaliação do grau de dificuldade, foi verificado que, no T1= 85,6%, no T2= 92,9 e no T3= 97,7% das fêmeas tiveram suas inseminações concluídas com até uma intervenção (P<0,05 entre todos os tratamentos). Com relação as taxas de retornos ao estro, taxa de parto ajustada e número de leitões nascidos não foram observadas diferenças entre os tratamentos (P>0,05). As taxas de retorno ao estro foram 10,3, 7,4 e 8,5 %, a taxa de parto ajustada foi de 90,8, 94,0 e 91,7% com 10,9, 11,1 e 11,1 leitões nascidos totais em T1, T2 e T3, respectivamente. O método auto IA e o método intermediário proporcionam IAs mais rápidas e podem substituir o método tradicional sem prejuízos ao desempenho reprodutivo. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-08-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782004000400031 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782004000400031 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0103-84782004000400031 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Santa Maria |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Santa Maria |
dc.source.none.fl_str_mv |
Ciência Rural v.34 n.4 2004 reponame:Ciência Rural instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) instacron:UFSM |
instname_str |
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) |
instacron_str |
UFSM |
institution |
UFSM |
reponame_str |
Ciência Rural |
collection |
Ciência Rural |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1749140525288521728 |