A restauração da integridade esofágica com o uso de "flap" muscular, sem formação de estenose clínica, em ovinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Contesini,Emerson Antonio
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Pippi,Ney Luis, Natalini,Claudio Correa, Marchionatti,Anair, Silveira,Gustavo Mariosi, Silva,Marco Aurélio, Pelegrini,Luis Carlos de, Witz,Maria Inês
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781995000300014
Resumo: A pouca seletividade na preensão de alimentos, o manejo, além da própria localização anatômica predispõem os ovinos a uma série de lesões esofágicas que podem interferir na sua alimentação, produtividade e mesmo na sobrevivência dos mesmos. O desenvolvimento desse trabalho visou testar a eficiência do músculo esternomastóideo na vedação de ferida cirúrgica na parede esofágica, na sua capacidade de servir como leito para proliferação da mucosa e observação da cicatrização decorrente de lesões com dimensões de 2x5cm na parede do esôfago. Para esse experimento foram utilizados quinze ovinos, os quais foram divididos em dois grupos. Os animais foram submetidos à cirurgia com remoção de um retalho de 2x5cm da parede esofágica e substituição pelo músculo estemomastóideo em forma de "flap" e fixado ao esôfago com fio poliamida 0-20 em pontos de Wolf. Um grupo foi observado durante um período de noventa dias e outro por cento e cinquenta dias. Ao final do período de observação designado para cada grupo, os animais foram abatidos, necropsiados e colhidos os segmentos esofágicos operados, onde foi observada a regeneração da mucosa sobre o leito de tecido muscular. Foi detectada ainda discreta estenose de origem cicatricial do lume esofágico, não sendo considerada clinicamente significativa. Ao exame histológico observou-se proliferação epitelial sobre a musculatura. Conclui-se dessa forma, que o músculo foi eficiente na vedação da ferida cirúrgica provocada, servindo ainda de leito adequado para a proliferação epitelial. A retração cicatricial não foi considerada significativa em qualquer um dos animais necropsiados ao final do período de observação.
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