Desvios angulares em potros puro sangue de corrida do nascimento aos 30 dias de vida: origem e incidência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rieck,Susana Elisa
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: De La Corte,Flavio Desessards, Silva,Carlos Antonio Mondino, Brass,Karin Erica
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782000000500014
Resumo: Noventa e oito potros Puro Sangue de Corrida (PSC) foram avaliados quanto à presença e à origem de desvios angulares (DA) logo após o nascimento. Aos trinta dias, 57 potros foram reavaliados. Na primeira avaliação clínica, observaram-se DA em 94 (48,0%) articulações rádio-carpo-metacarpianas (rcmc), 12 (6,1%) metacarpo-falangianas (mcf), 10 (5,1%) tíbio-tarso-metatarsianas (ttmt) e 2 (1,0%) metatarso-falangianas (mtf), mostrando que DA são comuns em potros recém-nascidos, especialmente na forma de Carpus valgus. Das 196 articulações rcmc examinadas, 52,0% não apresentaram DA, 28,1% tinham DA valgus discreto e 19,9% DA valgus moderado. Aos 30 dias - 114 articulações rcmc (57 potros) - observou-se uma redução clínica nos DA: 68,5% das articulações rcmc não apresentaram DA, 24,6% apresentaram DA discretos e 7,0% DA moderados. A avaliação geométrica das radiografias revelou que 53,1% das articulações rcmc apresentaram ângulos <=5º, 44,4% de > 5 - 10º e 2,5% > 10º. Aos 30 dias após o nascimento, 67,5% das articulações rcmc tinham ângulos <=5º, 31,6% de > 5 a 10º e 0,9% > 10º. A redução dos DA foi significativa na avaliação clínica e radiológica (p< 0,05), indicando um processo de recuperação espontânea.
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