Risco de estresse térmico para o feijoeiro em Santa Maria, RS
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782007000300007 |
Resumo: | A quantificação da disponibilidade térmica para os cultivos é importante no planejamento das atividades do agronegócio. O objetivo deste trabalho foi determinar as datas de semeadura com menor risco de ocorrência de altas temperaturas do ar, durante a floração do feijoeiro, e verificar se existe diferença entre grupos de hábito de crescimento de feijoeiro quanto à freqüência de ocorrência de temperaturas elevadas, para a região central do Rio Grande do Sul. Para tanto, foi determinada a freqüência de ocorrência de temperatura máxima diária do ar maior ou igual a 28, 30 e 32°C, durante o período mais crítico de sensibilidade do feijoeiro às altas temperaturas, que ocorre do aparecimento dos botões florais ao aparecimento dos primeiros legumes cheios, para três grupos de hábitos de crescimento de feijoeiro e dois períodos recomendados de semeadura (cultivo de safra e safrinha). Dentro de cada período recomendado, foram consideradas semeaduras a cada cinco dias, de 15 de agosto a 15 de novembro, para o cultivo de safra, e de 10 de janeiro até o final de fevereiro, para o cultivo de safrinha. O ciclo de cultivo foi simulado para cada ano dos dados da estação climatológica principal de Santa Maria, no período de 01 agosto de 1968 até 31 de julho de 2004. Não houve diferença significativa entre os grupos de hábito de crescimento para a probabilidade de ocorrência de temperaturas elevadas. Há menor risco de danos causados por altas temperaturas do ar quando a semeadura é realizada no início do período recomendado para o cultivo da safra e no final do período recomendado para o cultivo da safrinha. |
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