Alterações clínicas, patológicos e laboratoriais na intoxicação crônica por cobre em ovinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lemos,Ricardo Antônio Amaral
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: Rangel,Josephina Montanari Rosa, Osório,Ana Luiza Alves Rosa, Moraes,Sheila Silva, Nakazato,Luciano, Salvador,Sandro César, Martins,Sérgio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781997000300016
Resumo: Com o objetivo de avaliar a toxicidade do cobre em ovinos, administrou-se sulfato de cobre a quatro grupos, nas dosagens de 15, 30, 60 e 120ppm, até surgirem os sinais da intoxicação; um quinto grupo permaneceu como controle. Estes animais foram submetidos a exames clínicos diários e a determinações periódicas dos níveis séricos de trasaminase glutâmico oxalacética (AST) e gamaglutamiltransferase (gamaGT). Aqueles que morreram durante o experimento foram necropsiados, sendo os fragmentos dos principais órgãos analisados histologicamente; adicionalmente foram determinados os níveis de cobre hepático. Em todos os grupos houve casos de intoxicação, os quais ocorreram entre 80 e 116 dias. Os principais sinais clínicos da intoxicação foram: depressão, icterícia, hemoglobinúria e diarréia. Elevações dos níveis de gamaGT e AST foram observadas entre 21 e 43 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, atingindo valor máximo durante o quadro clínico. As principais alterações histológicas foram observadas no fígado e rins, revelando lesões degenerativas. Os valores de cobre hepático variaram entre 1097,5 e 1366,9ppm, evidenciando níveis iguais ou superiorres a duas vezes o valor considerado como limite máximo normal, confirmando-se assim que este elemento foi responsável pelo quadro clínico patológico. Todas as dosagens usadas no experimento foram consideradas como potencialmente tóxicas para esta espécie animal.
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