Fatores associados à soroprevalência de Salmonella em rebanhos comerciais de suínos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kich,Jalusa Deon
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Mores,Nelson, Piffer,Itamar Antonio, Coldebella,Arlei, Amaral,Armando, Ramminger,Lucas, Cardoso,Marisa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000200024
Resumo: Um estudo transversal foi utilizado para identificar fatores associados à prevalência de suínos sorologicamente positivos para Salmonella nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Sessenta e cinco granjas foram visitadas uma semana antes do abate dos animais para aplicação de questionário e coletas de ração, água e sangue. A ração foi submetida à pesquisa de Salmonella por isolamento e PCR. Foram testados soros de aproximadamente 40 leitões de cada propriedade utilizando ELISA com antígeno do sorovar Typhimurium. Após a análise de distribuição da prevalência, as granjas foram classificadas em três categorias, baixa (até 40%), média (40-70%) e alta (mais de 70%). Estas categorias constituíram a variável explicada e a pesquisa de Salmonella na ração, colimetria da água e as respostas do questionário, as variáveis explicativas. Inicialmente, a associação entre as variáveis explicativas e a explicada foi estudada pelo teste de c2. As variáveis associadas (P£0,1) foram submetidas à análise fatorial de correspondência múltipla, com a qual foi possível identificar a associação da maior soroprevalência com o seguinte conjunto de variáveis: nas granjas terminadoras, uso de ração peletizada, distribuição de dejetos a menos de 100m do local de captação de água, não utilização de comedouro do modelo comedouro/bebedouro, transporte com freteiro misturando animais de várias granjas; nas granjas de ciclo completo, ingredientes de ração desprotegidos de outros animais, ausência de controle de roedores, ração seca, ausência de cerca, não uso da pintura com cal após lavagem e desinfecção e a entrada de outras pessoas, além do técnico, na granja. Das 65 granjas visitadas, 98,5% foram ELISA positivas com soroprevalência 57,6% (intervalo de confiança entre 56-60%).
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