Influência do índice de massa corporal na incontinência urinária feminina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Emerson
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Lozinsky, Adriana Chebar [UNIFESP], Palos, Claudia Cristina, Ribeiro, Daniela D'amelio Melara, Souza, Angela Mara Bentes De, Barbosa, Caio Parente
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032010000900007
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5924
Resumo: PURPOSE: to evaluate and compare the effects of body mass index (BMI) on the severity of female urinary incontinence (UI) using the quality of life questionnaire King's Health Questionnaire (KHQ), variables of urodynamic studies and the medical history taken. METHODS: cross-sectional clinical study. We selected 65 patients with stress urinary incontinence (SUI) who were divided into three groups: Group I (BMI: 18-25 kg/m²), Group II (BMI: 25-30 kg/m²) and Group III (BMI>30 kg/m²). The KHQ domains were compared between these groups. In addition, some clinical history urodynamic data (presence of nocturia, enuresis, urgency and urge incontinence) were also related to BMI by calculating the Odds Ratio (OR). The BMI in the presence and absence of non-inhibited detrusor contractions and Valsalva leak point pressure (VLPP) <60 or > 60 cmH2O were evaluated. Finally, the correlation between BMI and the nine KHQ domains has been tested in order to detect some association. RESULTS: the KHQ did not record deterioration of quality of life in women with UI with increasing BMI in any of its areas. The OR for the presence of enuresis in relation to a BMI was 1.003 [CI: 0.897-1.121], p=0.962. The OR for nocturia was 1.049 [CI: 0.933-1.18], p=.425. The OR for urgency was 0.975 [CI: 0.826-1.151], p=0.762, and the OR for incontinence was 0.978 [CI: 0.85-1.126], p=0.76. We studied the BMI in patients with and without non-inhibited detrusor contractions and detected medians of 26.4±4.8 and 28.3±5.7 kg/m², respectively (p=0.6). Similarly, the median BMI values for the groups with VLPP <60 and >60 cmH2O were 29.6±4.1 and 27.7±5.7 kg/m², respectively (p=0.2). Finally, we failed to demonstrate an association between BMI and any of the nine KHQ domains by means of the Spearman correlation. CONCLUSION: there was no association of KHQ scores with BMI. There was also no correlation between the parameters of clinical history and of the urodynamic study with BMI.
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In addition, some clinical history urodynamic data (presence of nocturia, enuresis, urgency and urge incontinence) were also related to BMI by calculating the Odds Ratio (OR). The BMI in the presence and absence of non-inhibited detrusor contractions and Valsalva leak point pressure (VLPP) <60 or > 60 cmH2O were evaluated. Finally, the correlation between BMI and the nine KHQ domains has been tested in order to detect some association. RESULTS: the KHQ did not record deterioration of quality of life in women with UI with increasing BMI in any of its areas. The OR for the presence of enuresis in relation to a BMI was 1.003 [CI: 0.897-1.121], p=0.962. The OR for nocturia was 1.049 [CI: 0.933-1.18], p=.425. The OR for urgency was 0.975 [CI: 0.826-1.151], p=0.762, and the OR for incontinence was 0.978 [CI: 0.85-1.126], p=0.76. We studied the BMI in patients with and without non-inhibited detrusor contractions and detected medians of 26.4±4.8 and 28.3±5.7 kg/m², respectively (p=0.6). Similarly, the median BMI values for the groups with VLPP <60 and >60 cmH2O were 29.6±4.1 and 27.7±5.7 kg/m², respectively (p=0.2). Finally, we failed to demonstrate an association between BMI and any of the nine KHQ domains by means of the Spearman correlation. CONCLUSION: there was no association of KHQ scores with BMI. There was also no correlation between the parameters of clinical history and of the urodynamic study with BMI.OBJETIVOS: avaliar e comparar os efeitos do índice de massa corporal (IMC) sobre severidade da incontinência urinária (IU) feminina por meio do questionário de qualidade de vida King's Health Questionnaire (KHQ), variáveis do estudo urodinâmico e dados da anamnese. MÉTODOS: estudo clínico transversal. Foram selecionados 65 pacientes com incontinência urinária de esforço (IUE) que foram divididas em três grupos: Grupo I (IMC entre 18 e 25 kg/m²); Grupo II (IMC entre 25 e 30 kg/m²) e Grupo III (IMC>30 kg/m²). Os domínios do KHQ foram comparados entre esses grupos. Além disso, alguns dados da anamnese e do estudo urodinâmico (presença de noctúria, enurese, urgência e urge-incontinência) foram também relacionados ao IMC calculando-se o OR (Odds Ratio). O IMC, na presença e na ausência de contrações não inibidas do detrusor, bem como no VLPP (valsalva leak point pressure) <60 ou >60 cmH2O foi avaliado. Por fim, foram realizados testes de correlação do IMC com os nove domínios do KHQ a fim de se evidenciar alguma associação. RESULTADOS: o KHQ foi incapaz de registrar, em qualquer um de seus domínios, deterioração da qualidade de vida das mulheres com IU na medida em que ocorreu elevação do IMC. Encontramos OR para a presença de enurese em relação ao IMC de 1,003 [IC: 0,897-1,121], valor p=0,962. Para a noctúria, o OR foi de 1,049 (IC: 0,933-1,18), valor p=0,425. O valor de OR=0,975 (IC: 0,826-1,151), valor p=0,762 foi encontrado para a urgência. No que se refere à urge-incontinência, encontrou-se OR=0,978 (IC: 0,85-1,126), valor p=0,76. Estudou-se o IMC nos grupos com e sem contrações não-inibidas do músculo detrusor e foram encontradas, respectivamente, medianas de 26,4±4,8 e 28,3±5,7 kg/m² (p=0,6). De forma semelhante, as medianas do IMC nos grupos com VLPP<60 e>60 cmH2O foram, respectivamente, de 29,6±4,1 e 27,7±5,7 kg/m² (p=0,2). Finalmente, não tivemos êxito em demonstrar associação do IMC com qualquer um dos nove domínios do KHQ por meio da correlação de Spearman. CONCLUSÃO: não houve associação dos escores do KHQ com o IMC. Também não houve correlação entre os parâmetros clínicos da anamnese e do estudo urodinâmico com o IMC.Faculdade de Medicina do ABC Departamento de Obstetrícia e Ginecologia Setor de Uroginecologia e Cirurgia VaginalUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PediatriaUNIFESP, Depto. de PediatriaSciELOFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaFaculdade de Medicina do ABC Departamento de Obstetrícia e Ginecologia Setor de Uroginecologia e Cirurgia VaginalUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Oliveira, EmersonLozinsky, Adriana Chebar [UNIFESP]Palos, Claudia CristinaRibeiro, Daniela D'amelio MelaraSouza, Angela Mara Bentes DeBarbosa, Caio Parente2015-06-14T13:41:52Z2015-06-14T13:41:52Z2010-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion454-458application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032010000900007Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 32, n. 9, p. 454-458, 2010.10.1590/S0100-72032010000900007S0100-72032010000900007.pdf0100-7203S0100-72032010000900007http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5924porRevista Brasileira de Ginecologia e Obstetríciainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-07-28T20:43:05Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/5924Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-07-28T20:43:05Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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