Concentração de relaxina-2 de acordo com diabetes gestacional, obesidade e incontinência urinária específica da gestação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/252164 |
Resumo: | Introdução: Os subtipos de relaxina-1 e 2 estão envolvidos no crescimento e remodelação de tecidos conjuntivos e reprodutivos. O hormônio relaxina faz parte da superfamília da insulina, sendo que, seus peptídeos são estruturalmente semelhantes à insulina. A incontinência urinária, a função muscular e o diabetes parecem estar associada a sua concentração. No entanto, outras características como a obesidade que estão intrinsecamente ligadas a temática, carece de investigações. Objetivo: Verificar os níveis de relaxina-2 de acordo com a presença de IU, hiperglicemia e obesidade. Método: Trata-se de estudo transversal aprovado pelo Comitê de Ética Institucional da Faculdade de Medicina de Botucatu. O estudo foi realizado com gestantes a partir de 18 anos, em qualquer momento gestacional a partir de 24 semanas. Para a composição dos grupos foi utilizado os critérios de diagnósticos de DMG, IUEG e obesidade. Foi realizado exame de sangue para detecção da concentração de Relaxina-2 pelo método ELISA. Resultados: 298 participantes foram incluídos com sucesso neste estudo. As mulheres com DMG-Cob apresentaram no geral maior idade. Em mulheres não diabéticas com peso prégestacional normal, a incontinência urinária (IU) pode estar relacionada à redução na concentração sérica de relaxina-2, com níveis mais baixos em mulheres com IU em comparação com aquelas sem. Entre as mulheres obesas não diabéticas, não há diferenças entre continentes e incontinentes, sugerindo que, nas normoglicêmicas, a obesidade pode influenciar as concentrações entre os dois grupos, fazendo com que os níveis de relaxina-2 não diminuíssem tanto. O índice de massa corporal (IMC) não parece afetar os níveis de relaxina-2 em mulheres com IU e continentes, independentemente do estado nutricional. Ao analisar o grupo diabético separadamente, observa-se que, entre as diabéticas obesas, há diferenças entre continentes e incontinentes, havendo a presença de menores níveis séricos de relaxina-2 no grupo da IU, indicando que a interação entre obesidade e diabetes pode modular as concentrações entre os grupos, ao contrário das não diabéticas. Combinando as interpretações de não diabéticas e diabéticas gestacionais (DMG), percebe-se que, entre as não-DMG, a concentração de relaxina-2 se apresenta menor no grupo com peso normal de acordo com a IU, enquanto nas DMG, a relaxina se apresenta menor no grupo com obesidade de acordo com a IU. Conclusão: Os níveis de relaxina parecem ser diferentes, apresentando-se reduzidos, de acordo com a presença de incontinência urinária, e sua concentração varia de acordo com o IMC de maneira diferente entre grávidas não diabéticas e com diabetes gestacional. |
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Concentração de relaxina-2 de acordo com diabetes gestacional, obesidade e incontinência urinária específica da gestaçãoThe role of diabetes, obesity and urinary incontinence on the concentration of relaxin-2 during pregnancyGestaçãoObesidadeIncontinência urináriaRelaxina-2PregnancyObesityUrinary incontinenceRelaxin-2Introdução: Os subtipos de relaxina-1 e 2 estão envolvidos no crescimento e remodelação de tecidos conjuntivos e reprodutivos. O hormônio relaxina faz parte da superfamília da insulina, sendo que, seus peptídeos são estruturalmente semelhantes à insulina. A incontinência urinária, a função muscular e o diabetes parecem estar associada a sua concentração. No entanto, outras características como a obesidade que estão intrinsecamente ligadas a temática, carece de investigações. Objetivo: Verificar os níveis de relaxina-2 de acordo com a presença de IU, hiperglicemia e obesidade. Método: Trata-se de estudo transversal aprovado pelo Comitê de Ética Institucional da Faculdade de Medicina de Botucatu. O estudo foi realizado com gestantes a partir de 18 anos, em qualquer momento gestacional a partir de 24 semanas. Para a composição dos grupos foi utilizado os critérios de diagnósticos de DMG, IUEG e obesidade. Foi realizado exame de sangue para detecção da concentração de Relaxina-2 pelo método ELISA. Resultados: 298 participantes foram incluídos com sucesso neste estudo. As mulheres com DMG-Cob apresentaram no geral maior idade. Em mulheres não diabéticas com peso prégestacional normal, a incontinência urinária (IU) pode estar relacionada à redução na concentração sérica de relaxina-2, com níveis mais baixos em mulheres com IU em comparação com aquelas sem. Entre as mulheres obesas não diabéticas, não há diferenças entre continentes e incontinentes, sugerindo que, nas normoglicêmicas, a obesidade pode influenciar as concentrações entre os dois grupos, fazendo com que os níveis de relaxina-2 não diminuíssem tanto. O índice de massa corporal (IMC) não parece afetar os níveis de relaxina-2 em mulheres com IU e continentes, independentemente do estado nutricional. Ao analisar o grupo diabético separadamente, observa-se que, entre as diabéticas obesas, há diferenças entre continentes e incontinentes, havendo a presença de menores níveis séricos de relaxina-2 no grupo da IU, indicando que a interação entre obesidade e diabetes pode modular as concentrações entre os grupos, ao contrário das não diabéticas. Combinando as interpretações de não diabéticas e diabéticas gestacionais (DMG), percebe-se que, entre as não-DMG, a concentração de relaxina-2 se apresenta menor no grupo com peso normal de acordo com a IU, enquanto nas DMG, a relaxina se apresenta menor no grupo com obesidade de acordo com a IU. Conclusão: Os níveis de relaxina parecem ser diferentes, apresentando-se reduzidos, de acordo com a presença de incontinência urinária, e sua concentração varia de acordo com o IMC de maneira diferente entre grávidas não diabéticas e com diabetes gestacional.Introduction: Relaxin-1 and 2 subtypes are involved in the growth and remodeling of connective and reproductive tissues. Relaxin is part of the insulin superfamily, with peptides structurally similar to insulin. Urinary incontinence, muscle function, and diabetes appear to be associated with its concentration. However, other factors such as obesity, intrinsically linked to the theme, lack investigation. Objective: To assess Relaxin-2 levels according to the presence of urinary incontinence (UI), hyperglycemia, and obesity. Method: This is a cross-sectional study approved by the Institutional Ethics Committee of the Botucatu Medical School. The study included pregnant women aged 18 and older, at any gestational age from 24 weeks. Diagnoses of gestational diabetes mellitus (GDM), gestational urinary incontinence (GUI), and obesity were used to compose the groups. Blood tests were conducted to detect Relaxin-2 concentration using the ELISA method. Results: 298 participants were successfully included in this study. Women with GDM-C-ob generally presented a higher age. In non-diabetic women with normal pre-gestational weight, urinary incontinence (UI) may be related to a reduction in serum concentration of relaxin-2, with lower levels in women with UI compared to those without. Among non-diabetic obese women, there are no differences between continent and incontinent individuals, suggesting that in normoglycemic women, obesity may influence the concentrations between the two groups, causing relaxin-2 levels not to decrease as much. Body mass index (BMI) does not seem to affect relaxin-2 levels in women with UI and continent women, regardless of nutritional status. When analyzing the diabetic group separately, it is observed that among obese diabetics, there are differences between continent and incontinent individuals, with lower serum levels of relaxin-2 in the UI group, indicating that the interaction between obesity and diabetes may modulate the concentrations between the groups, unlike non-diabetics. Combining interpretations of non-diabetic and gestational diabetic (GDM) individuals, it is observed that among non-GDM, relaxin-2 concentration appears lower in the normal weight group according to UI, while in GDM, relaxin appears lower in the obesity group according to UI. Conclusion: Relaxin levels seem to differ, presenting reduced levels according to the presence of urinary incontinence, and their concentration varies according to BMI differently between non-diabetic and gestational diabetic pregnant women.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Barbosa, Angélica Mércia Pascon [UNESP]Belsani, Eloisa2023-12-19T20:02:36Z2023-12-19T20:02:36Z2023-12-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfBELSANI, Eloisa. Concentração de relaxina-2 de acordo com diabetes gestacional, obesidade e incontinência urinária específica da gestação. 2023. 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Marília, 2023.https://hdl.handle.net/11449/252164porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-08-12T15:14:36Zoai:repositorio.unesp.br:11449/252164Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-12T15:14:36Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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