Desenvolvimento e avaliação de um instrumento para identificação de risco psiquiátrico no hospital geral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camargo, Ana Luiza Lourenco Simoes [UNIFESP]
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5599865
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52647
Resumo: Objetivo: Desenvolver e avaliar o instrumento “Avaliação de Risco Psiquiátrico” (ARP), para identificação de riscos psiquiátricos e sua gravidade no hospital geral. Método: Dois estudos foram efetuados num hospital geral terciário em São Paulo, Brasil. A ARP foi desenvolvida através do estudo qualitativo etnográfico dos relatos de 300 enfermeiros de unidades de internação clínico-cirúrgicas, obtidos através de grupos abertos, conduzidos por enfermeira treinada, durante 2 meses, nas passagens de plantão. Foram utilizadas duas questões: “Vocês considerariam útil discutir com um psiquiatra situações da prática diária? Quais situações?”. A análise etnográfica dos relatos foi utilizada na elaboração do instrumento. A aplicabilidade da ARP foi medida através de um estudo quantitativo, transversal, no qual todas as 21.007 admissões hospitalares que ocorreram em um período de 6 meses foram submetidas ao rastreio pela ARP, e os riscos identificados pelos enfermeiros discutidos com os psiquiatras institucionais. Avaliou-se a concordância entre enfermeiros e psiquiatras quanto à presença do risco, itens do instrumento e gravidade do risco psiquiátrico, categorizada como leve-moderada-grave, através do coeficiente Kappa, valores preditivos e acurácia diagnóstica. Por fim, foram descritas as intervenções desencadeadas pelos psiquiatras para os riscos notificados. Resultados: A análise etnográfica dos relatos mostrou que os enfermeiros observavam e consideravam útil a discussão com o psiquiatra de situações relativas a riscos psiquiátricos. Através da linguagem descritiva destas situações desenvolveu-se um instrumento com 11 itens, a ARP, inserida na Avaliação de Riscos Global do Paciente, efetuada pelos enfermeiros na admissão e a cada 48 horas durante a internação. Os riscos identificados foram compulsoriamente notificados ao psiquiatra institucional e, através da discussão de caso, um plano de intervenção deflagrado. A avaliação da aplicabilidade do instrumento mostrou que os enfermeiros identificaram 2.820 riscos psiquiátricos, correspondendo a 13,4% de todas as admissões. Foram excluídas notificações com dados demográficos incompletos (n=36) e notificações não discutidas com o psiquiatra (n=364), sendo a alta prévia a razão mais frequente para a não discussão do risco. Das restantes 2.420 notificações, os psiquiatras consideraram o risco presente em 2.396 casos (99%). Quanto aos itens da ARP, houve uma concordância de 83,7% entre enfermeiros e psiquiatras em pelo menos um item. A avaliação da gravidade do risco mostrou uma concordância de 92,9% para casos leves, 42,9% para casos moderados, e 4,2% para casos graves. Melhor acurácia (89%), valor preditivo negativo (95%) e valor preditivo positivo (43%) foram obtidos utilizando uma categoria dicotômica: risco leve vs risco não leve. As ações desencadeadas pela discussão com os psiquiatras contemplaram predominantemente a orientação à equipe de saúde no manejo dos casos de risco (95,4%), intervenções relacionadas a medicações (48,6%) e orientação sobre medidas de segurança (20,2%). O encaminhamento a interconsulta ocorreu em 9,7% dos riscos, e em 7,5% das discussões o psiquiatra pode sugerir uma hipótese diagnóstica diversa ou adicional à anteriormente referida em prontuário. Conclusão: Foi possível desenvolver um instrumento de avaliação de risco baseado nas observações e linguagem descritiva da população que o utiliza, os enfermeiros. A ARP mostrou ser uma ferramenta útil para a identificação de riscos psiquiátricos e sua gravidade, propiciando intervenções através da discussão de casos com o especialista, sugerindo assim um novo modelo, simples e pragmático, de atenção em saúde mental no hospital geral.
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Foram utilizadas duas questões: “Vocês considerariam útil discutir com um psiquiatra situações da prática diária? Quais situações?”. A análise etnográfica dos relatos foi utilizada na elaboração do instrumento. A aplicabilidade da ARP foi medida através de um estudo quantitativo, transversal, no qual todas as 21.007 admissões hospitalares que ocorreram em um período de 6 meses foram submetidas ao rastreio pela ARP, e os riscos identificados pelos enfermeiros discutidos com os psiquiatras institucionais. Avaliou-se a concordância entre enfermeiros e psiquiatras quanto à presença do risco, itens do instrumento e gravidade do risco psiquiátrico, categorizada como leve-moderada-grave, através do coeficiente Kappa, valores preditivos e acurácia diagnóstica. Por fim, foram descritas as intervenções desencadeadas pelos psiquiatras para os riscos notificados. Resultados: A análise etnográfica dos relatos mostrou que os enfermeiros observavam e consideravam útil a discussão com o psiquiatra de situações relativas a riscos psiquiátricos. Através da linguagem descritiva destas situações desenvolveu-se um instrumento com 11 itens, a ARP, inserida na Avaliação de Riscos Global do Paciente, efetuada pelos enfermeiros na admissão e a cada 48 horas durante a internação. Os riscos identificados foram compulsoriamente notificados ao psiquiatra institucional e, através da discussão de caso, um plano de intervenção deflagrado. A avaliação da aplicabilidade do instrumento mostrou que os enfermeiros identificaram 2.820 riscos psiquiátricos, correspondendo a 13,4% de todas as admissões. Foram excluídas notificações com dados demográficos incompletos (n=36) e notificações não discutidas com o psiquiatra (n=364), sendo a alta prévia a razão mais frequente para a não discussão do risco. Das restantes 2.420 notificações, os psiquiatras consideraram o risco presente em 2.396 casos (99%). Quanto aos itens da ARP, houve uma concordância de 83,7% entre enfermeiros e psiquiatras em pelo menos um item. A avaliação da gravidade do risco mostrou uma concordância de 92,9% para casos leves, 42,9% para casos moderados, e 4,2% para casos graves. Melhor acurácia (89%), valor preditivo negativo (95%) e valor preditivo positivo (43%) foram obtidos utilizando uma categoria dicotômica: risco leve vs risco não leve. As ações desencadeadas pela discussão com os psiquiatras contemplaram predominantemente a orientação à equipe de saúde no manejo dos casos de risco (95,4%), intervenções relacionadas a medicações (48,6%) e orientação sobre medidas de segurança (20,2%). O encaminhamento a interconsulta ocorreu em 9,7% dos riscos, e em 7,5% das discussões o psiquiatra pode sugerir uma hipótese diagnóstica diversa ou adicional à anteriormente referida em prontuário. Conclusão: Foi possível desenvolver um instrumento de avaliação de risco baseado nas observações e linguagem descritiva da população que o utiliza, os enfermeiros. A ARP mostrou ser uma ferramenta útil para a identificação de riscos psiquiátricos e sua gravidade, propiciando intervenções através da discussão de casos com o especialista, sugerindo assim um novo modelo, simples e pragmático, de atenção em saúde mental no hospital geral.Objectives: To develop and study the use of a screening instrument, the Psychiatric Risk Evaluation Checklist (PRE-CL), to identify psychiatric risk and risk severity in a general hospital. Methods: The studies were conducted in a tertiary care center in São Paulo, Brazil. The PRE-CL was developed through an ethnographic qualitative study of the reports of 300 general-unit nurses, collected through open groups conducted by a trained nurse at shift changes for two months. There were two questions asked: “Would you consider it helpful to discuss daily practice situations with a psychiatrist? Which situations?” The reports were analyzed through an ethnographic approach to develop a user-friendly screening instrument. The applicability of the PRE-CL was assessed through a cross-sectional study: all of the hospital admissions (21,007) in a six-month period were submitted for screening, and the risks identified by the nurses were discussed with the hospital psychiatrist, thus leading to the development of a potential intervention plan. The data were assessed in terms of the agreement between nurses and the specialist regarding risk presence, the PRE-CL items and risk severity (categorized as mild, moderate and severe), using kappa coefficients and psychometric properties. The interventions triggered by the psychiatrist were also described. Results: The ethnographic analyses of the reports showed that nurses considered it useful to discuss daily practice situations related to psychiatric risks with a psychiatrist. Acknowledging their descriptive accounts, it was possible to develop an 11-item tool, the PRE-CL, to be used as part of the hospital’s global risk assessment, performed by nurses in the first 24 hours of a patient’s admission and every 48 hours throughout a patient’s hospital stay. The study of the applicability of the instrument showed that, from a total of 21,007 admissions, nurses identified 2,820 risks (13.4% of all admissions), and 2,396 were assessed and confirmed by the psychiatrist. The following notifications were excluded: incomplete demographic or admission data (n = 36) and notifications that were not discussed with a psychiatrist (n = 364). In the latter case, the most common reason for the lack of assessment was a prior discharge. A psychiatric risk was confirmed to be present by a psychiatrist in 2,396 (99%) of the 2,420 notifications. For the PRE-CL items, there was 83.7% agreement on at least one item. The results of the severity rating showed 92.9% agreement in mild cases, 42.9% in moderate cases, and 4.2% in severe cases. Enhanced accuracy (89%), negative predictive value (95%) and positive predictive value (43%) were achieved by dichotomizing severity categories (mild risk vs. non-mild risk). The interventions’ descriptive results showed a wide percentage of case management guidance (95.4%), medication-related interventions (48.6%) and guidance on safety measures (20.2%). A mental healthcare consultation was triggered in 9.7% of notifications. In 7.5% of risk situations, the psychiatrist was able to question the accuracy of the patient’s previously referred psychiatric diagnosis or suggest a second hypothesis. Conclusion: It was possible to develop a screening instrument to be used by nurses, considering their reports about psychiatric risk situations. The PRE-CL was shown to be a useful instrument to identify psychiatric risks, to measure risk severity and to trigger pertinent risk interventions, thus possibly providing a new model to address hazardous mental health situations in general hospitals.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2018)porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PsiquiatriaGerenciamento de riscoHospital geralServiços de saúde mentalEnfermeirasPsychiatryRisk managementGeneral hospitalMental health servicesNursesDesenvolvimento e avaliação de um instrumento para identificação de risco psiquiátrico no hospital geralThe development and use of a screening instrument to detect psychiatric risk in a general hospital.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisDoutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaPsiquiatria e Psicologia MédicaCiências da SaúdeORIGINALAna Luiza Lourenço Simões Camargo PDF.pdfAna Luiza Lourenço Simões Camargo PDF.pdfTese de doutoradoapplication/pdf15529195${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52647/2/Ana%20Luiza%20Louren%c3%a7o%20Sim%c3%b5es%20Camargo%20PDF.pdf0da0969c871e776b555380558d88bd82MD52open access11600/526472023-06-23 10:18:39.354open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/52647Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-23T13:18:39Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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description Objetivo: Desenvolver e avaliar o instrumento “Avaliação de Risco Psiquiátrico” (ARP), para identificação de riscos psiquiátricos e sua gravidade no hospital geral. Método: Dois estudos foram efetuados num hospital geral terciário em São Paulo, Brasil. A ARP foi desenvolvida através do estudo qualitativo etnográfico dos relatos de 300 enfermeiros de unidades de internação clínico-cirúrgicas, obtidos através de grupos abertos, conduzidos por enfermeira treinada, durante 2 meses, nas passagens de plantão. Foram utilizadas duas questões: “Vocês considerariam útil discutir com um psiquiatra situações da prática diária? Quais situações?”. A análise etnográfica dos relatos foi utilizada na elaboração do instrumento. A aplicabilidade da ARP foi medida através de um estudo quantitativo, transversal, no qual todas as 21.007 admissões hospitalares que ocorreram em um período de 6 meses foram submetidas ao rastreio pela ARP, e os riscos identificados pelos enfermeiros discutidos com os psiquiatras institucionais. Avaliou-se a concordância entre enfermeiros e psiquiatras quanto à presença do risco, itens do instrumento e gravidade do risco psiquiátrico, categorizada como leve-moderada-grave, através do coeficiente Kappa, valores preditivos e acurácia diagnóstica. Por fim, foram descritas as intervenções desencadeadas pelos psiquiatras para os riscos notificados. Resultados: A análise etnográfica dos relatos mostrou que os enfermeiros observavam e consideravam útil a discussão com o psiquiatra de situações relativas a riscos psiquiátricos. Através da linguagem descritiva destas situações desenvolveu-se um instrumento com 11 itens, a ARP, inserida na Avaliação de Riscos Global do Paciente, efetuada pelos enfermeiros na admissão e a cada 48 horas durante a internação. Os riscos identificados foram compulsoriamente notificados ao psiquiatra institucional e, através da discussão de caso, um plano de intervenção deflagrado. A avaliação da aplicabilidade do instrumento mostrou que os enfermeiros identificaram 2.820 riscos psiquiátricos, correspondendo a 13,4% de todas as admissões. Foram excluídas notificações com dados demográficos incompletos (n=36) e notificações não discutidas com o psiquiatra (n=364), sendo a alta prévia a razão mais frequente para a não discussão do risco. Das restantes 2.420 notificações, os psiquiatras consideraram o risco presente em 2.396 casos (99%). Quanto aos itens da ARP, houve uma concordância de 83,7% entre enfermeiros e psiquiatras em pelo menos um item. A avaliação da gravidade do risco mostrou uma concordância de 92,9% para casos leves, 42,9% para casos moderados, e 4,2% para casos graves. Melhor acurácia (89%), valor preditivo negativo (95%) e valor preditivo positivo (43%) foram obtidos utilizando uma categoria dicotômica: risco leve vs risco não leve. As ações desencadeadas pela discussão com os psiquiatras contemplaram predominantemente a orientação à equipe de saúde no manejo dos casos de risco (95,4%), intervenções relacionadas a medicações (48,6%) e orientação sobre medidas de segurança (20,2%). O encaminhamento a interconsulta ocorreu em 9,7% dos riscos, e em 7,5% das discussões o psiquiatra pode sugerir uma hipótese diagnóstica diversa ou adicional à anteriormente referida em prontuário. Conclusão: Foi possível desenvolver um instrumento de avaliação de risco baseado nas observações e linguagem descritiva da população que o utiliza, os enfermeiros. A ARP mostrou ser uma ferramenta útil para a identificação de riscos psiquiátricos e sua gravidade, propiciando intervenções através da discussão de casos com o especialista, sugerindo assim um novo modelo, simples e pragmático, de atenção em saúde mental no hospital geral.
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