Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942002000300011 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1446 |
Resumo: | BACKGROUND AND OBJECTIVES: This study shows the constant infraclavicular fossa presence, aiming at using it as a pathway for infraclavicular brachial plexus block. Determining the point where brachial plexus fascicles may be located within the fossa, the authors have proposed measurements from the anterior surface of the clavicle and the angle formed by the deltoid muscle and the clavicle (deltoclavicular angle). The first measurement allows the in-depth location of the site crossed by the brachial plexus. The second determines fascicles projection within the fossa, corresponding to the needle insertion point on the skin. METHODS: Measurements were made between the anterior surface of the clavicle and brachial plexus fascicles, and from the deltoclavicular angle to superficial fascicles projection. Based on the anatomic findings a technique of infraclavicular brachial plexus approach was proposed. RESULTS: A hundred infraclavicular regions in cadavers were analyzed. Infraclavicular fossa was detected in 96 cases where brachial plexus fascicles were totally or partially (97.9%) located. The distance between the anterior surface of the clavicle and brachial plexus fascicles was in average of 2.49 cm and from the deltoclavicular angle to superficial fascicles projection was 2.21 cm. CONCLUSIONS: Values obtained allow for the precise location of the needle insertion point which, when perpendicular to the skin, reaches brachial plexus without danger of causing pneumothorax or vascular injury, providing more safety to anesthesiologists and allowing the return to the practice of brachial plexus block below the clavicle. |
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Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicularAnatomical basis for infraclavicular brachial plexus blockBases anatómicas para el bloqueo anestésico del plexo braquial por vía infraclavicularAnatomyAnesthetic techniques, RegionalAnatomiaTécnicas anestésicas, RegionalBACKGROUND AND OBJECTIVES: This study shows the constant infraclavicular fossa presence, aiming at using it as a pathway for infraclavicular brachial plexus block. Determining the point where brachial plexus fascicles may be located within the fossa, the authors have proposed measurements from the anterior surface of the clavicle and the angle formed by the deltoid muscle and the clavicle (deltoclavicular angle). The first measurement allows the in-depth location of the site crossed by the brachial plexus. The second determines fascicles projection within the fossa, corresponding to the needle insertion point on the skin. METHODS: Measurements were made between the anterior surface of the clavicle and brachial plexus fascicles, and from the deltoclavicular angle to superficial fascicles projection. Based on the anatomic findings a technique of infraclavicular brachial plexus approach was proposed. RESULTS: A hundred infraclavicular regions in cadavers were analyzed. Infraclavicular fossa was detected in 96 cases where brachial plexus fascicles were totally or partially (97.9%) located. The distance between the anterior surface of the clavicle and brachial plexus fascicles was in average of 2.49 cm and from the deltoclavicular angle to superficial fascicles projection was 2.21 cm. CONCLUSIONS: Values obtained allow for the precise location of the needle insertion point which, when perpendicular to the skin, reaches brachial plexus without danger of causing pneumothorax or vascular injury, providing more safety to anesthesiologists and allowing the return to the practice of brachial plexus block below the clavicle.JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Buscamos demostrar en este estudio la presencia constante de la fosa infraclavicular, con la finalidad de su utilización como vía de acceso para el bloqueo anestésico del plexo braquial por via infraclavicular. Con la idea de solucionar el punto donde los fascículos del plexo braquial pueden ser localizados en el interior de la fosa, propusimos medidas a partir de la face anterior de la clavícula y del ángulo formado por el encuentro del músculo deltóide con la clavícula (ángulo deltoclavicular). La primera medida permite localizar en profundidad el local donde pasa el plexo braquial. Ya la segunda, determina la proyección de los fascículos dentro de la fosa, lo que corresponde al punto de entrada de la aguja en la superficie cutánea. MÉTODO: Fueron efectuadas medidas entre la face anterior de la clavícula y los fascículos del plexo braquial, y del ángulo deltoclavicular hasta la proyección superficial de los fascículos. Con base en los encuentros anatómicos fue propuesta una técnica de abordaje del plexo braquial por via infraclavicular. RESULTADOS: Fueron analizadas 100 regiones infraclaviculares de cadáveres fijados. La fosa infraclavicular fue detectada en 96 casos. En ésas, los fascículos del plexo braquial se localizan totalmente o parcialmente en 97,9%. La medida comparada entre la face anterior de la clavícula y los fascículos del plexo, fue de 2,49 cm y del ángulo deltoclavicular hasta la proyección superficial de los fascículos estaba en 2,21 cm. CONCLUSIONES: Los datos obtenidos permiten la determinación exacta del punto de introducción de la aguja, la cual, dirigida perpendicular a la piel, alcanza el plexo braquial sin peligro de provocar pneumotórax o lesión vascular, posibilitando una mayor seguridad a los anestesiologistas, y permitiendo la vuelta de la práctica del bloqueo del plexo abajo de la clavícula.JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Procuramos demonstrar neste estudo a presença constante da fossa infraclavicular, com a finalidade de sua utilização como via de acesso para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular. Visando solucionar o ponto onde os fascículos do plexo braquial podem ser localizados no interior da fossa, propusemos medidas a partir da face anterior da clavícula e do ângulo formado pelo encontro do músculo deltóide com a clavícula (ângulo deltoclavicular). A primeira medida permite localizar em profundidade o local onde passa o plexo braquial. Já a segunda, determina a projeção dos fascículos dentro da fossa, o que corresponde ao ponto de entrada da agulha na superfície cutânea. MÉTODO: Foram efetuadas medidas entre a face anterior da clavícula e os fascículos do plexo braquial, e do ângulo deltoclavicular até a projeção superficial dos fascículos. Com base nos achados anatômicos foi proposta uma técnica de abordagem do plexo braquial por via infraclavicular. RESULTADOS: Foram analisadas 100 regiões infraclaviculares de cadáveres fixados. A fossa infraclavicular foi detectada em 96 casos. Nessas os fascículos do plexo braquial localiza-se totalmente ou parcialmente em 97,9%. A medida aferida entre a face anterior da clavícula e os fascículos do plexo, foi de 2,49 cm e do ângulo deltoclavicular até a projeção superficial dos fascículos estava em 2,21 cm. CONCLUSÕES: Os dados obtidos permitem a determinação precisa do ponto de introdução da agulha, a qual, dirigida perpendicular à pele, atinge o plexo braquial sem perigo de provocar pneumotórax ou lesão vascular, possibilitando uma segurança maior aos anestesiologistas, e permitindo a volta da prática do bloqueio do plexo abaixo da clavícula.Universidade Federal de Alagoas Departamento de MorfologiaUniversidade Federal de AlagoasEscola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMUNIFESP, EPMSciELOSociedade Brasileira de AnestesiologiaUniversidade Federal de Alagoas Departamento de MorfologiaUniversidade Federal de AlagoasUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Gusmão, Luiz Carlos Buarque deLima, Jacqueline Silva BritoPrates, José Carlos [UNIFESP]Gusmão, Luiz Carlos Buarque DeLima, Jacqueline Silva BritoPrates, José Carlos [UNIFESP]2015-06-14T13:29:42Z2015-06-14T13:29:42Z2002-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion348-353application/pdfhttps://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942002000300011Revista Brasileira de Anestesiologia. 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