Fatores de risco genéticos e psicossociais associados á idisfunção temporomandibular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tagliavini, Camila Leite Quaglio [UNIFESP]
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7022251
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52331
Resumo: Objetivos: Identificar em uma amostra da população brasileira do gênero feminino e masculino fatores de risco biopsicossociais para a Disfunção Temporomandibular de origem muscular, sendo os fatores de risco biológico: o estudo genético de 15 polimorfismos dos genes CAMK4, CHRM2, ESR1, GRK5, IFRD1, MC1R, MTRR, NR3C1, OPRM1 e TPH1, e os fatores de risco psicossociais o estudo dos sintomas de depressão, sintomas de somatização e gravidade da dor. Métodos: A amostra total foi composta por 679 brasileiros divididos em dois grupos pelo Eixo I do Critério de Diagnóstico para Pesquisa em Disfunção Temporomandibular: caso (272 com Disfunção Temporomandibular muscular) e controle (407 sem Disfunção Temporomandibular muscular). A genotipagem foi realizada pela tecnologia TaqMan® Low Density Array. Os dados psicossociais foram coletados pelo Eixo II do Critério de Diagnóstico para Pesquisa em Disfunção Temporomandibular. Os modelos de Regressão Logística Binária foram montados para analisar a associação dos fatores genéticos com a Disfunção Temporomandibular e com o tempo de dor, dos fatores psicossociais com a Disfunção Temporomandibular, dos sintomas de depressão e de somatização com a gravidade da dor e a associação dos fatores genéticos com os fatores psicossociais. Resultados: Após a correção de Bonferroni, os polimorfismos estudados não foram associados com a Disfunção Temporomandibular muscular. Os sintomas de depressão e de somatização, assim como a gravidade da dor se mostraram associados com a Disfunção Temporomandibular muscular. O gênero feminino teve mais sintoma de depressão, sintomas de somatização e gravidade da dor do que o gênero masculino. Conclusão: Os polimorfismos estudados não podem ser considerados fatores de risco genéticos para a Disfunção Temporomandibular muscular nessa amostra. Em contrapartida, os fatores psicossociais estudados se mostraram associados à Disfunção Temporomandibular. Os indivíduos com Disfunção Temporomandibular muscular se mostraram mais debilitados emocionalmente apresentando mais sintomas relacionados à depressão e somatização do que indivíduos sem essa disfunção. Nessa amostra, o gênero feminino apresentou mais debilidade emocional do que o gênero masculino em todos os fatores psicossociais.
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A genotipagem foi realizada pela tecnologia TaqMan® Low Density Array. Os dados psicossociais foram coletados pelo Eixo II do Critério de Diagnóstico para Pesquisa em Disfunção Temporomandibular. Os modelos de Regressão Logística Binária foram montados para analisar a associação dos fatores genéticos com a Disfunção Temporomandibular e com o tempo de dor, dos fatores psicossociais com a Disfunção Temporomandibular, dos sintomas de depressão e de somatização com a gravidade da dor e a associação dos fatores genéticos com os fatores psicossociais. Resultados: Após a correção de Bonferroni, os polimorfismos estudados não foram associados com a Disfunção Temporomandibular muscular. Os sintomas de depressão e de somatização, assim como a gravidade da dor se mostraram associados com a Disfunção Temporomandibular muscular. O gênero feminino teve mais sintoma de depressão, sintomas de somatização e gravidade da dor do que o gênero masculino. Conclusão: Os polimorfismos estudados não podem ser considerados fatores de risco genéticos para a Disfunção Temporomandibular muscular nessa amostra. Em contrapartida, os fatores psicossociais estudados se mostraram associados à Disfunção Temporomandibular. Os indivíduos com Disfunção Temporomandibular muscular se mostraram mais debilitados emocionalmente apresentando mais sintomas relacionados à depressão e somatização do que indivíduos sem essa disfunção. Nessa amostra, o gênero feminino apresentou mais debilidade emocional do que o gênero masculino em todos os fatores psicossociais.Objectives: To identify biopsychosocial risk factors for myofascial Temporomandibular Disorders in a Brazilian sample. The biological factors encompassed 15 polimorphisms of CAMK4, CHRM2, ESR1, GRK5, IFRD1, MC1R, MTRR, NR3C1, OPRM1 and TPH1 genes, and the psychosocial factors encompassed ‘depression symptoms’, ‘somatization symptoms’ and ‘pain intensity and disability’. Methods: The sample consisted of 679 participants, 272 with myofascial Temporomandibular Disorders and 407 controls. Axis I of Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders was used to classify the participants into the groups and axis II was used to classify the psychosocial factors. Genotyping analysis used TaqMan® Low Density Array. Binary logistic regression models were performed in order to assess the influence of the genetic factor on the presence of Temporomandibular Disorders and pain duration, the influence of psychosocial factors on the presence of Temporomandibular Disorders, the influence of ‘Depression and Somatization symptoms’ on the presence of ‘Pain intensity and disability’ and the influence of genetic factor on the presence of psychosocial factors. Results: After Bonferroni correction, no polimorphisms studied were associated with myofascial Temporomandibular Disorders. ‘depression symptoms’, ’somatization symptoms’ and ‘pain intensity and disability’ were associated with myofascial Temporomandibular Disorders. Female group had more ‘depression symptoms’, ’somatization symptoms’ and ‘pain intensity and disability’ than male group. Conclusion: The polimorphisms studied can not be consider genetic risk factors for myofascial Temporomandibular Disorder. The sample with myofascial Temporomandibular Disorders were more emotionally debilitated than the sample without this disorder; they presented more ‘Depression and Somatization symptoms’. Females with myofascial Temporomandibular Disorders were more emotionally debilitated than males with myofascial Temporomandibular Disorders in all psychosocial factors.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)196 f.https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7022251TAGLIAVINI, Camila Leite Quaglio. Fatores de risco genéticos e psicossociais associados à disfunção temporomandibular. 2018. 196 f. Tese (Doutorado em Biologia estrutural e funcional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo , São Paulo, 2018.https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52331porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Transtornos da articulação temporomandibularSíndrome da disfunção da articulação temporomandibularPolimorfismo genéticoPolimorfismo de nucleotídeo únicoImpacto psicossocialTemporomandibular joint disordersSyndrome of temporomandibular joint dysfunctionGenetic polymorphismSingle nucleotide polymorphismPsychosocial impactFatores de risco genéticos e psicossociais associados á idisfunção temporomandibularGenetic and psychosocial risk factors associated to temporomandibular disorderinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaBiologia Estrutural e FuncionalCiências BiológicasBiologia Estrutural e Funcional AplicadaORIGINALCamila Leite Quaglio Tagliavini PDFA.pdfCamila Leite Quaglio Tagliavini PDFA.pdfTese de doutoradoapplication/pdf6230447https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/1f515970-7d61-4698-b55f-4527fe2afeef/download1bcf14828191988eca55e05e4d745555MD5411600/523312024-02-26 11:00:33.673oai:repositorio.unifesp.br/:11600/52331https://repositorio.unifesp.brRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652024-02-26T11:00:33Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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