Carandiru: a ausência como política na construção de um espaço público em São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11600/63525 |
Resumo: | Entre os anos de 2002 e 2005, o Complexo Penitenciário do Carandiru passou por um processo de desativação que terminou com a maioria de seus pavilhões implodidos. No mesmo terreno, a partir de 2003, iniciou-se a construção do Parque da Juventude, quando o espaço passou a ser reconfigurado e a sofrer mudanças radicais em sua paisagem. É a partir desse processo de reconfiguração, de substituição de uma composição espacial por outra completamente avessa, que esta pesquisa pretende discutir a relação que hoje se estabelece entre o espaço e as pessoas que por ele transitam, se amparando na etnografia como metodologia e na produção de imagens como um movimento epistemológico para se pensar essas múltiplas temporalidades. Assim, o que essa pesquisa se propõe a analisar é, sob uma perspectiva antropológica, os arranjos e rearranjos da memória no contexto de apagamento do Carandiru. |
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Carandiru: a ausência como política na construção de um espaço público em São PauloCarandiru: absence as a policy in the construction of a public space in São Paulocarandiru, parque da juventude, memória, apagamento, imagemcarandiru, parque da juventude, memory, erasure, imageEntre os anos de 2002 e 2005, o Complexo Penitenciário do Carandiru passou por um processo de desativação que terminou com a maioria de seus pavilhões implodidos. No mesmo terreno, a partir de 2003, iniciou-se a construção do Parque da Juventude, quando o espaço passou a ser reconfigurado e a sofrer mudanças radicais em sua paisagem. É a partir desse processo de reconfiguração, de substituição de uma composição espacial por outra completamente avessa, que esta pesquisa pretende discutir a relação que hoje se estabelece entre o espaço e as pessoas que por ele transitam, se amparando na etnografia como metodologia e na produção de imagens como um movimento epistemológico para se pensar essas múltiplas temporalidades. Assim, o que essa pesquisa se propõe a analisar é, sob uma perspectiva antropológica, os arranjos e rearranjos da memória no contexto de apagamento do Carandiru.From 2002 to 2005, the Carandiru Penitentiary went through a deactivation process that led to the implosion of most of its cell blocks. In the same place, the construction of Parque da Juventude ("Youth's Park") began in 2003. Since then, this space has been reconfigured, undergoing radical landscape changes. From this reconfiguration process, in which a spatial composition is replaced by its complete opposite, this article seeks to discuss the current relations established between the territory and its public, relying on ethnography as a method and on the creation of photomontages as an epistemological stance to think about these different points in time. Being so, this study has the objective of analyzing, from an anthropological perspective, the arrangements and rearrangements of memory in the context of Carandiru's erasure.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Processo n° 125555/2018-0Universidade Federal de São PauloBarbosa, Andreahttp://lattes.cnpq.br/1081134523410946http://lattes.cnpq.br/4039862254986840Carvalho, Gabriela2022-03-14T19:54:52Z2022-03-14T19:54:52Z2022-02-07info:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion82 f.application/pdfCarvalho, Gabriela Alves. Carandiru: a ausência como política na construção de um espaço público em São Paulo. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2022.https://hdl.handle.net/11600/63525porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-07-26T19:38:05Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/63525Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-07-26T19:38:05Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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Entre os anos de 2002 e 2005, o Complexo Penitenciário do Carandiru passou por um processo de desativação que terminou com a maioria de seus pavilhões implodidos. No mesmo terreno, a partir de 2003, iniciou-se a construção do Parque da Juventude, quando o espaço passou a ser reconfigurado e a sofrer mudanças radicais em sua paisagem. É a partir desse processo de reconfiguração, de substituição de uma composição espacial por outra completamente avessa, que esta pesquisa pretende discutir a relação que hoje se estabelece entre o espaço e as pessoas que por ele transitam, se amparando na etnografia como metodologia e na produção de imagens como um movimento epistemológico para se pensar essas múltiplas temporalidades. Assim, o que essa pesquisa se propõe a analisar é, sob uma perspectiva antropológica, os arranjos e rearranjos da memória no contexto de apagamento do Carandiru. |
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