Análise da influência de diferentes composições de petróleos na obtenção da curva PEV utilizando o software Aspen Plus®

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Thaise Silva [UNIFESP]
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61763
Resumo: O petróleo é um óleo mineral natural que contém hidrocarbonetos, derivados orgânicos oxigenados, sulfurados e nitrogenados, apresentando uma composição característica para cada região de exploração (onshore e offshore). Pode ser classificado pelo seu grau API em petróleo extraleve, leve, mediano, pesado e extrapesado, dependendo da complexidade de sua composição. Os petróleos leves possuem componentes com menores densidades e pontos de ebulição, enquanto que os pesados são mais complexos, apresentando cadeias carbônicas de elevada massa molar, o que aumenta sua viscosidade e dificulta os processos de separação, implicando em um menor valor de mercado. O refino do petróleo cru é necessário para o fracionamento do petróleo em seus derivados mais rentáveis, como gás liquefeito de petróleo (GLP), diesel e gasolina. A torre de destilação possibilita essa separação de acordo com as faixas de ebulição dos componentes dessas frações. Assim, as análises de densidade, grau API, viscosidade e curva de Ponto de Ebulição Verdadeiro (PEV) irão determinar a valorização de mercado desse petróleo, dado que essas análises permitem estimar a produção de derivados. A curva PEV apresenta o rendimento mássico ou volumétrico do petróleo diante de uma faixa de temperatura de ebulição. Com o auxílio da curva PEV é possível prever a qualidade do petróleo cru, otimizar e projetar unidades de produção. A partir da simulação no software Aspen Plus®, foi possível obter as curvas PEV para diferentes blendas (misturas de petróleos), que permitiu verificar de forma qualitativa a composição da mistura e estimar a produção de seus derivados.
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