Saúde mental nas universidades brasileiras: revisão integrativa e posterior sistemática sobre a frequência de transtornos mentais em estudantes universitários

• Autor(a) principal: Carvalho, Reinaldo Antonio De [UNIFESP]
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
• Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9945861; https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/64741
• topic: Universitários; Saúde Mental; Transtorno Mental; Psicopatologia; University Students; Mental Health; Mental Disorder; Psychopathology

O presente trabalho visa analisar publicações brasileiras relativas à frequência dos transtornos mentais entre estudantes universitários. Para este estudo, foi realizada inicialmente uma revisão integrativa da literatura com busca no Portal da Biblioteca Virtual em Saúde, em artigos publicados no período de 2009 a 2019, com base nos seguintes descritores e os respectivos termos booleanos: “Acadêmicos” OR “Estudantes” OR “Universitários” AND “Transtornos Mentais” OR “Psicopatologia” OR “Saúde Mental”. Os critérios de inclusão foram artigos empíricos em que pelo menos um dos descritores estivesse presente nos títulos, resumos e palavras-chave. Excluíram-se estudos com público díspar ao público universitário, estudos de revisões bibliográficas, ensaios teóricos, teses ou dissertações. Aplicados os critérios de busca, foram identificados 1.628 artigos e, após triagem conforme critérios de elegibilidade, foram incluídos 60 estudos para análise. A frequência mais alta encontrada foi de Dependência de Substâncias Psicoativas (43% a 89%), Estresse (50% a 75%), Transtornos Mentais Comuns (26% a 55%) e Depressão (12% a 43%). A maioria das publicações foi com estudantes de medicina (n=20) e de enfermagem (n=17), realizados na Região Sudeste do Brasil (n=22). Posteriormente, foi realizado um aprofundamento dos achados por meio de uma revisão sistemática da literatura especificamente sobre frequência de Transtornos Mentais Comuns em universitários. Uma vez que em ambos os estudos a frequência encontrada em universitários foi maior do que na população geral, é urgente que sejam desenvolvidas políticas de atenção à saúde, considerando a necessidade desse público específico.