O hormônio de crescimento na síndrome de Turner: dados e reflexões

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guedes, Alexis Dourado [UNIFESP]
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Bianco, Bianca Alves Vieira [UNIFESP], Callou, Emmanuela Q. [UNIFESP], Gomes, Ana Luíza [UNIFESP], Lipay, Mônica V. N. [UNIFESP], Verreschi, Ieda Therezinha do Nascimento [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4467
http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27302008000500007
Resumo: A baixa estatura é a principal característica na síndrome de Turner (ST). O agravo estatural na ST é precoce e torna-se mais evidente na puberdade. A haploinsuficiência do gene SHOX tem sido implicada como principal fator na definição da estatura de mulheres, no entanto, ainda que a maioria das pacientes não tenha deficiência do hormônio de crescimento, a terapia com GHr melhora a altura final. Recentemente, tem-se chamado a atenção para a associação entre GH e câncer. O risco de câncer nessas pacientes está associado à presença de fragmentos do cromossomo Y que pode levar ao desenvolvimento de gonadoblastoma. Dessa forma, a administração de GHr na ST deve ser feita com cautela. A investigação de seqüências do cromossomo Y deve ser realizada, bem como a gonadectomia profilática nos casos positivos, conferindo maior segurança ao tratamento.
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