Are distal radius fracture classifications reproducible? Intra and interobserver agreement

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Belloti, Joao Carlos [UNIFESP]
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Tamaoki, Marcel Jun Sugawara [UNIFESP], Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP], Santos, João Baptista Gomes dos [UNIFESP], Balbachevsky, Daniel [UNIFESP], Chap, Eduardo Chap [UNIFESP], Albertoni, Walter Manna [UNIFESP], Faloppa, Flávio [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4367
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802008000300008
Resumo: CONTEXTO E OBJETIVO: Para que as classificações das fraturas possam ser úteis, elas devem prover o prognóstico, apresentar concordância interobservador e reprodutibilidade intraobservador. O objetivo foi avaliar a concordância intra e interobservadores das classificações das fraturas do rádio distal. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de validação (concordância intra e interobservadores), desenvolvido no Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM), São Paulo, Brasil. MÉTODO: Foram avaliadas 90 fraturas do rádio distal com desvio por meio de radiografias por cinco observadores (um médico residente de Ortopedia do terceiro ano, um graduando do sexto ano de medicina, um médico radiologista, um ortopedista especializado em trauma e um ortopedista especializado em cirurgia da mão) em três momentos diferentes, empregando as classificações Universal (Cooney), AO/ASIF (Osteosynthesfragen/Association for the Study of Internal Fixation), Frykman e Fernández. Aplicou-se o coeficiente de concordância kappa (κ) para avaliação das classificações. RESULTADOS: O maior κ intraobservador médio, se considerarmos os três momentos, foi da classificação Universal (κ = 0,61), seguida da Fernández (κ = 0,59), Frykman (κ = 0,55) e AO/ASIF (κ = 0,49). A concordância interobservador foi insatisfatória em todas as classificações. A classificação de Fernández mostrou a melhor concordância (κ = 0,44) e a pior foi a de Frykman (κ = 0,26). CONCLUSÃO: Os baixos níveis de concordância observados neste estudo sugerem que atualmente ainda não há um método de classificação plenamente reprodutível.
id UFSP_2fc4da3c5fb82aac6e698d832dc30549
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/4367
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Belloti, Joao Carlos [UNIFESP]Tamaoki, Marcel Jun Sugawara [UNIFESP]Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP]Santos, João Baptista Gomes dos [UNIFESP]Balbachevsky, Daniel [UNIFESP]Chap, Eduardo Chap [UNIFESP]Albertoni, Walter Manna [UNIFESP]Faloppa, Flávio [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:38:32Z2015-06-14T13:38:32Z2008-05-01BELLOTI, João Carlos et al . Are distal radius fracture classifications reproducible? Intra and interobserver agreement. Sao Paulo Med. J., São Paulo , v. 126, n. 3, p. 180-185, maio 20081516-3180http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4367http://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802008000300008S1516-31802008000300008.pdfS1516-3180200800030000810.1590/S1516-31802008000300008WOS:000259055600008CONTEXTO E OBJETIVO: Para que as classificações das fraturas possam ser úteis, elas devem prover o prognóstico, apresentar concordância interobservador e reprodutibilidade intraobservador. O objetivo foi avaliar a concordância intra e interobservadores das classificações das fraturas do rádio distal. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de validação (concordância intra e interobservadores), desenvolvido no Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM), São Paulo, Brasil. MÉTODO: Foram avaliadas 90 fraturas do rádio distal com desvio por meio de radiografias por cinco observadores (um médico residente de Ortopedia do terceiro ano, um graduando do sexto ano de medicina, um médico radiologista, um ortopedista especializado em trauma e um ortopedista especializado em cirurgia da mão) em três momentos diferentes, empregando as classificações Universal (Cooney), AO/ASIF (Osteosynthesfragen/Association for the Study of Internal Fixation), Frykman e Fernández. Aplicou-se o coeficiente de concordância kappa (κ) para avaliação das classificações. RESULTADOS: O maior κ intraobservador médio, se considerarmos os três momentos, foi da classificação Universal (κ = 0,61), seguida da Fernández (κ = 0,59), Frykman (κ = 0,55) e AO/ASIF (κ = 0,49). A concordância interobservador foi insatisfatória em todas as classificações. A classificação de Fernández mostrou a melhor concordância (κ = 0,44) e a pior foi a de Frykman (κ = 0,26). CONCLUSÃO: Os baixos níveis de concordância observados neste estudo sugerem que atualmente ainda não há um método de classificação plenamente reprodutível.CONTEXT AND OBJECTIVE: Various classification systems have been proposed for fractures of the distal radius, but the reliability of these classifications is seldom addressed. For a fracture classification to be useful, it must provide prognostic significance, interobserver reliability and intraobserver reproducibility. The aim here was to evaluate the intraobserver and interobserver agreement of distal radius fracture classifications. DESIGN AND SETTING: This was a validation study on interobserver and intraobserver reliability. It was developed in the Department of Orthopedics and Traumatology, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina. METHOD: X-rays from 98 cases of displaced distal radius fracture were evaluated by five observers: one third-year orthopedic resident (R3), one sixth-year undergraduate medical student (UG6), one radiologist physician (XRP), one orthopedic trauma specialist (OT) and one orthopedic hand surgery specialist (OHS). The radiographs were classified on three different occasions (times T1, T2 and T3) using the Universal (Cooney), Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen/Association for the Study of Internal Fixation (AO/ASIF), Frykman and Fernández classifications. The kappa coefficient (κ) was applied to assess the degree of agreement. RESULTS: Among the three occasions, the highest mean intraobserver k was observed in the Universal classification (0.61), followed by Fernández (0.59), Frykman (0.55) and AO/ASIF (0.49). The interobserver agreement was unsatisfactory in all classifications. The Fernández classification showed the best agreement (0.44) and the worst was the Frykman classification (0.26). CONCLUSION: The low agreement levels observed in this study suggest that there is still no classification method with high reproducibility.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Department of Orthopedics and TraumatologyUNIFESP, EPM, Department of Orthopedics and TraumatologySciELO180-185engAssociação Paulista de Medicina - APMSão Paulo Medical JournalFratura de CollesFraturas do rádioClassificaçãoReprodutibilidade dos testesEstudos de validaçãoColles' fractureRadius fracturesClassificationReproducibility of resultsValidation studiesAre distal radius fracture classifications reproducible? Intra and interobserver agreementAs classificações das fraturas do rádio distal são reprodutíveis? Concordância intra e interobservadoresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1516-31802008000300008.pdfapplication/pdf162321${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4367/1/S1516-31802008000300008.pdfc6852eacba0fc442e48239b4047dc484MD51open accessTEXTS1516-31802008000300008.pdf.txtS1516-31802008000300008.pdf.txtExtracted texttext/plain36630${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4367/21/S1516-31802008000300008.pdf.txtc9f696bce7c9f7bd448610819f6266e5MD521open accessTHUMBNAILS1516-31802008000300008.pdf.jpgS1516-31802008000300008.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg7524${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4367/23/S1516-31802008000300008.pdf.jpg38c58e104f3653d0133138f64d86e54aMD523open access11600/43672023-06-05 20:21:17.638open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/4367Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T23:21:17Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.en.fl_str_mv Are distal radius fracture classifications reproducible? Intra and interobserver agreement
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv As classificações das fraturas do rádio distal são reprodutíveis? Concordância intra e interobservadores
title Are distal radius fracture classifications reproducible? Intra and interobserver agreement
spellingShingle Are distal radius fracture classifications reproducible? Intra and interobserver agreement
Belloti, Joao Carlos [UNIFESP]
Fratura de Colles
Fraturas do rádio
Classificação
Reprodutibilidade dos testes
Estudos de validação
Colles' fracture
Radius fractures
Classification
Reproducibility of results
Validation studies
title_short Are distal radius fracture classifications reproducible? Intra and interobserver agreement
title_full Are distal radius fracture classifications reproducible? Intra and interobserver agreement
title_fullStr Are distal radius fracture classifications reproducible? Intra and interobserver agreement
title_full_unstemmed Are distal radius fracture classifications reproducible? Intra and interobserver agreement
title_sort Are distal radius fracture classifications reproducible? Intra and interobserver agreement
author Belloti, Joao Carlos [UNIFESP]
author_facet Belloti, Joao Carlos [UNIFESP]
Tamaoki, Marcel Jun Sugawara [UNIFESP]
Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP]
Santos, João Baptista Gomes dos [UNIFESP]
Balbachevsky, Daniel [UNIFESP]
Chap, Eduardo Chap [UNIFESP]
Albertoni, Walter Manna [UNIFESP]
Faloppa, Flávio [UNIFESP]
author_role author
author2 Tamaoki, Marcel Jun Sugawara [UNIFESP]
Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP]
Santos, João Baptista Gomes dos [UNIFESP]
Balbachevsky, Daniel [UNIFESP]
Chap, Eduardo Chap [UNIFESP]
Albertoni, Walter Manna [UNIFESP]
Faloppa, Flávio [UNIFESP]
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Belloti, Joao Carlos [UNIFESP]
Tamaoki, Marcel Jun Sugawara [UNIFESP]
Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP]
Santos, João Baptista Gomes dos [UNIFESP]
Balbachevsky, Daniel [UNIFESP]
Chap, Eduardo Chap [UNIFESP]
Albertoni, Walter Manna [UNIFESP]
Faloppa, Flávio [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Fratura de Colles
Fraturas do rádio
Classificação
Reprodutibilidade dos testes
Estudos de validação
topic Fratura de Colles
Fraturas do rádio
Classificação
Reprodutibilidade dos testes
Estudos de validação
Colles' fracture
Radius fractures
Classification
Reproducibility of results
Validation studies
dc.subject.eng.fl_str_mv Colles' fracture
Radius fractures
Classification
Reproducibility of results
Validation studies
description CONTEXTO E OBJETIVO: Para que as classificações das fraturas possam ser úteis, elas devem prover o prognóstico, apresentar concordância interobservador e reprodutibilidade intraobservador. O objetivo foi avaliar a concordância intra e interobservadores das classificações das fraturas do rádio distal. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de validação (concordância intra e interobservadores), desenvolvido no Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM), São Paulo, Brasil. MÉTODO: Foram avaliadas 90 fraturas do rádio distal com desvio por meio de radiografias por cinco observadores (um médico residente de Ortopedia do terceiro ano, um graduando do sexto ano de medicina, um médico radiologista, um ortopedista especializado em trauma e um ortopedista especializado em cirurgia da mão) em três momentos diferentes, empregando as classificações Universal (Cooney), AO/ASIF (Osteosynthesfragen/Association for the Study of Internal Fixation), Frykman e Fernández. Aplicou-se o coeficiente de concordância kappa (κ) para avaliação das classificações. RESULTADOS: O maior κ intraobservador médio, se considerarmos os três momentos, foi da classificação Universal (κ = 0,61), seguida da Fernández (κ = 0,59), Frykman (κ = 0,55) e AO/ASIF (κ = 0,49). A concordância interobservador foi insatisfatória em todas as classificações. A classificação de Fernández mostrou a melhor concordância (κ = 0,44) e a pior foi a de Frykman (κ = 0,26). CONCLUSÃO: Os baixos níveis de concordância observados neste estudo sugerem que atualmente ainda não há um método de classificação plenamente reprodutível.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008-05-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:38:32Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:38:32Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv BELLOTI, João Carlos et al . Are distal radius fracture classifications reproducible? Intra and interobserver agreement. Sao Paulo Med. J., São Paulo , v. 126, n. 3, p. 180-185, maio 2008
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4367
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802008000300008
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1516-3180
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S1516-31802008000300008.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S1516-31802008000300008
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-31802008000300008
dc.identifier.wos.none.fl_str_mv WOS:000259055600008
identifier_str_mv BELLOTI, João Carlos et al . Are distal radius fracture classifications reproducible? Intra and interobserver agreement. Sao Paulo Med. J., São Paulo , v. 126, n. 3, p. 180-185, maio 2008
1516-3180
S1516-31802008000300008.pdf
S1516-31802008000300008
10.1590/S1516-31802008000300008
WOS:000259055600008
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4367
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802008000300008
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv São Paulo Medical Journal
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 180-185
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Paulista de Medicina - APM
publisher.none.fl_str_mv Associação Paulista de Medicina - APM
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4367/1/S1516-31802008000300008.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4367/21/S1516-31802008000300008.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4367/23/S1516-31802008000300008.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv c6852eacba0fc442e48239b4047dc484
c9f696bce7c9f7bd448610819f6266e5
38c58e104f3653d0133138f64d86e54a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460330777608192