Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rezende, Fernando Cury
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Ferreira, Marcio de Castro, Debieux, Pedro [UNIFESP], Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP], Luzo, Marcus Vinicius Malheiros [UNIFESP], Carneiro, Mario
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7956
http://dx.doi.org/10.1016/j.rboe.2012.08.009
Resumo: OBJETIVO:Determinar se existe um ângulo seguro para o corte femoral distal, para que o membro resulte alinhado após uma artroplastia total de joelho (ATJ), na população geriátrica brasileira com gonartrose.MÉTODO:Foram feitas radiografias panorâmicas de 99 membros inferiores em 66 pacientes consecutivos (54 mulheres e 12 homens) portadores de gonartrose do joelho. O ângulo do corte femoral distal foi determinado pelo encontro entre o eixo mecânico femoral (EMF) e o eixo anatômico femoral (EAF). Foram calculados os valores da média, o desvio padrão e a mediana do ângulo do corte femoral distal desses pacientes diferenciados por sexo e lado. O valor médio do ângulo de corte do fêmur distal ideal aqui obtido foi comparado com o valor médio de 5,7 obtido em estudo prévio semelhante a esse feito com populações europeias de pacientes osteoartríticos submetidos a ATJ.RESULTADOS:A média do ângulo formado pelos EAF × EMF, considerado o ângulo do corte femoral distal em uma ATJ, do grupo estudado foi de 6,05 (variação de 3° a 9°). A distribuição desse ângulo entre os sexos evidenciou uma média discretamente superior entre os homens (6,17°) em comparação com as mulheres (6,02°), porém sem significância estatística (p = 0,726). Não houve diferença estatística (p = 0,052) entre o valor médio obtido na amostra atual (6,05 - DP 1,27) com o valor médio obtido na literatura (5,7°). Entretanto, se considerarmos aceitável um erro de 3° no plano coronal, 19,7% da população operada se encontrariam fora dessa faixa aceitável se optarmos pelo corte femoral empírico de acordo com o instrumental.CONCLUSÃO:O corte femoral distal na ATJ em 5° ou 6° de valgo não é completamente seguro para a população geriátrica brasileira.
id UFSP_414da52d694091196b676652d7530fa5
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/7956
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Rezende, Fernando CuryFerreira, Marcio de CastroDebieux, Pedro [UNIFESP]Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP]Luzo, Marcus Vinicius Malheiros [UNIFESP]Carneiro, MarioUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Hospital do Coracao de São Paulo Orthopedics and Sports Rehabilitation Center2015-06-14T13:45:37Z2015-06-14T13:45:37Z2013-09-01Revista Brasileira de Ortopedia. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 48, n. 5, p. 421-426, 2013.0102-3616http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7956http://dx.doi.org/10.1016/j.rboe.2012.08.009S0102-36162013000500421.pdfS0102-3616201300050042110.1016/j.rboe.2012.08.009OBJETIVO:Determinar se existe um ângulo seguro para o corte femoral distal, para que o membro resulte alinhado após uma artroplastia total de joelho (ATJ), na população geriátrica brasileira com gonartrose.MÉTODO:Foram feitas radiografias panorâmicas de 99 membros inferiores em 66 pacientes consecutivos (54 mulheres e 12 homens) portadores de gonartrose do joelho. O ângulo do corte femoral distal foi determinado pelo encontro entre o eixo mecânico femoral (EMF) e o eixo anatômico femoral (EAF). Foram calculados os valores da média, o desvio padrão e a mediana do ângulo do corte femoral distal desses pacientes diferenciados por sexo e lado. O valor médio do ângulo de corte do fêmur distal ideal aqui obtido foi comparado com o valor médio de 5,7 obtido em estudo prévio semelhante a esse feito com populações europeias de pacientes osteoartríticos submetidos a ATJ.RESULTADOS:A média do ângulo formado pelos EAF × EMF, considerado o ângulo do corte femoral distal em uma ATJ, do grupo estudado foi de 6,05 (variação de 3° a 9°). A distribuição desse ângulo entre os sexos evidenciou uma média discretamente superior entre os homens (6,17°) em comparação com as mulheres (6,02°), porém sem significância estatística (p = 0,726). Não houve diferença estatística (p = 0,052) entre o valor médio obtido na amostra atual (6,05 - DP 1,27) com o valor médio obtido na literatura (5,7°). Entretanto, se considerarmos aceitável um erro de 3° no plano coronal, 19,7% da população operada se encontrariam fora dessa faixa aceitável se optarmos pelo corte femoral empírico de acordo com o instrumental.CONCLUSÃO:O corte femoral distal na ATJ em 5° ou 6° de valgo não é completamente seguro para a população geriátrica brasileira.OBJECTIVE:The purpose of this study is to determine if there is a safe distal femoral resection angle to restore the normal axial alignment of the limb in total knee arthroplasty (TKA) in the Brazilian geriatric population with knee arthrosis.METHOD:This study analyzed 99 pre-operative hip-knee-ankle radiographs of osteoarthritic knees of 66 patients (54 women, 12 men) with knee osteoarthritis. The distal femoral cut angle was determined based on the femoral mechanical-anatomical angle (FMA). Mean, median and standard deviation measurements of the distal femoral cut angle were calculated, differentiated by gender and side. The mean result of the distal femoral resection angle was compared to 5.7°, the mean average angle of previous and similar study based on European population of patients with knee arthrosis.RESULTS:The mean average of the distal femoral resection angle of the study was 6.05 (range 3-9°). The distribution of this angle between genders showed a slight superior average of the male population (6.17°) compared to the female (6.02°), but with no statistically significant difference (p = 0.726). There was no statistically significant difference (p = 0.052) between the mean average of this study (6.05°) compared to the mean average of the literature (5.7°). However, considering 3° as the limit of acceptable error in the coronal plane, this empirical femoral resection angle would not be appropriated for 19.7% of the population.CONCLUSION:The distal femoral resection angle of 5-6° is not completely safe for the Brazilian geriatric population.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Orthopedics and Traumatology Knee GroupHospital do Coracao de São Paulo Orthopedics and Sports Rehabilitation CenterUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Orthopedics and Traumatology Knee GroupUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Orthopedics and TraumatologyUNIFESP, Department of Orthopedics and Traumatology Knee GroupUNIFESP, Department of Orthopedics and Traumatology Knee GroupUNIFESP, Department of Orthopedics and TraumatologySciELO421-426engSociedade Brasileira de Ortopedia e TraumatologiaRevista Brasileira de OrtopediaArticulacao do joelhoArtroplastia do joelhoOsteoartriteRadiografia panoramicaKnee jointArthroplasty knee replacementOstearthritisPanoramic radiographyIs it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population?E seguro o corte femoral distal em artroplastia total do joelho com 5 a 6 de valgo empiricamente na populacao geriatrica brasileira?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0102-36162013000500421.pdfapplication/pdf867828${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7956/1/S0102-36162013000500421.pdf4a328e31a02b8e8f26f7dda50bbd27aaMD51open accessTEXTS0102-36162013000500421.pdf.txtS0102-36162013000500421.pdf.txtExtracted texttext/plain25099${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7956/21/S0102-36162013000500421.pdf.txt87a9b9f1d9b3848fc41c1a55d12c0f2cMD521open accessTHUMBNAILS0102-36162013000500421.pdf.jpgS0102-36162013000500421.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6637${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7956/23/S0102-36162013000500421.pdf.jpg0ee55aa5e791a1eaccf866dafbe1eec5MD523open access11600/79562023-06-05 19:44:16.735open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/7956Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:44:16Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.en.fl_str_mv Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population?
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv E seguro o corte femoral distal em artroplastia total do joelho com 5 a 6 de valgo empiricamente na populacao geriatrica brasileira?
title Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population?
spellingShingle Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population?
Rezende, Fernando Cury
Articulacao do joelho
Artroplastia do joelho
Osteoartrite
Radiografia panoramica
Knee joint
Arthroplasty knee replacement
Ostearthritis
Panoramic radiography
title_short Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population?
title_full Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population?
title_fullStr Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population?
title_full_unstemmed Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population?
title_sort Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population?
author Rezende, Fernando Cury
author_facet Rezende, Fernando Cury
Ferreira, Marcio de Castro
Debieux, Pedro [UNIFESP]
Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP]
Luzo, Marcus Vinicius Malheiros [UNIFESP]
Carneiro, Mario
author_role author
author2 Ferreira, Marcio de Castro
Debieux, Pedro [UNIFESP]
Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP]
Luzo, Marcus Vinicius Malheiros [UNIFESP]
Carneiro, Mario
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Hospital do Coracao de São Paulo Orthopedics and Sports Rehabilitation Center
dc.contributor.author.fl_str_mv Rezende, Fernando Cury
Ferreira, Marcio de Castro
Debieux, Pedro [UNIFESP]
Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP]
Luzo, Marcus Vinicius Malheiros [UNIFESP]
Carneiro, Mario
dc.subject.por.fl_str_mv Articulacao do joelho
Artroplastia do joelho
Osteoartrite
Radiografia panoramica
topic Articulacao do joelho
Artroplastia do joelho
Osteoartrite
Radiografia panoramica
Knee joint
Arthroplasty knee replacement
Ostearthritis
Panoramic radiography
dc.subject.eng.fl_str_mv Knee joint
Arthroplasty knee replacement
Ostearthritis
Panoramic radiography
description OBJETIVO:Determinar se existe um ângulo seguro para o corte femoral distal, para que o membro resulte alinhado após uma artroplastia total de joelho (ATJ), na população geriátrica brasileira com gonartrose.MÉTODO:Foram feitas radiografias panorâmicas de 99 membros inferiores em 66 pacientes consecutivos (54 mulheres e 12 homens) portadores de gonartrose do joelho. O ângulo do corte femoral distal foi determinado pelo encontro entre o eixo mecânico femoral (EMF) e o eixo anatômico femoral (EAF). Foram calculados os valores da média, o desvio padrão e a mediana do ângulo do corte femoral distal desses pacientes diferenciados por sexo e lado. O valor médio do ângulo de corte do fêmur distal ideal aqui obtido foi comparado com o valor médio de 5,7 obtido em estudo prévio semelhante a esse feito com populações europeias de pacientes osteoartríticos submetidos a ATJ.RESULTADOS:A média do ângulo formado pelos EAF × EMF, considerado o ângulo do corte femoral distal em uma ATJ, do grupo estudado foi de 6,05 (variação de 3° a 9°). A distribuição desse ângulo entre os sexos evidenciou uma média discretamente superior entre os homens (6,17°) em comparação com as mulheres (6,02°), porém sem significância estatística (p = 0,726). Não houve diferença estatística (p = 0,052) entre o valor médio obtido na amostra atual (6,05 - DP 1,27) com o valor médio obtido na literatura (5,7°). Entretanto, se considerarmos aceitável um erro de 3° no plano coronal, 19,7% da população operada se encontrariam fora dessa faixa aceitável se optarmos pelo corte femoral empírico de acordo com o instrumental.CONCLUSÃO:O corte femoral distal na ATJ em 5° ou 6° de valgo não é completamente seguro para a população geriátrica brasileira.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-09-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:45:37Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:45:37Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Revista Brasileira de Ortopedia. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 48, n. 5, p. 421-426, 2013.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7956
http://dx.doi.org/10.1016/j.rboe.2012.08.009
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0102-3616
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S0102-36162013000500421.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S0102-36162013000500421
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1016/j.rboe.2012.08.009
identifier_str_mv Revista Brasileira de Ortopedia. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 48, n. 5, p. 421-426, 2013.
0102-3616
S0102-36162013000500421.pdf
S0102-36162013000500421
10.1016/j.rboe.2012.08.009
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7956
http://dx.doi.org/10.1016/j.rboe.2012.08.009
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ortopedia
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 421-426
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7956/1/S0102-36162013000500421.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7956/21/S0102-36162013000500421.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7956/23/S0102-36162013000500421.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 4a328e31a02b8e8f26f7dda50bbd27aa
87a9b9f1d9b3848fc41c1a55d12c0f2c
0ee55aa5e791a1eaccf866dafbe1eec5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802764211203342336