Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7956 http://dx.doi.org/10.1016/j.rboe.2012.08.009 |
Resumo: | OBJETIVO:Determinar se existe um ângulo seguro para o corte femoral distal, para que o membro resulte alinhado após uma artroplastia total de joelho (ATJ), na população geriátrica brasileira com gonartrose.MÉTODO:Foram feitas radiografias panorâmicas de 99 membros inferiores em 66 pacientes consecutivos (54 mulheres e 12 homens) portadores de gonartrose do joelho. O ângulo do corte femoral distal foi determinado pelo encontro entre o eixo mecânico femoral (EMF) e o eixo anatômico femoral (EAF). Foram calculados os valores da média, o desvio padrão e a mediana do ângulo do corte femoral distal desses pacientes diferenciados por sexo e lado. O valor médio do ângulo de corte do fêmur distal ideal aqui obtido foi comparado com o valor médio de 5,7 obtido em estudo prévio semelhante a esse feito com populações europeias de pacientes osteoartríticos submetidos a ATJ.RESULTADOS:A média do ângulo formado pelos EAF × EMF, considerado o ângulo do corte femoral distal em uma ATJ, do grupo estudado foi de 6,05 (variação de 3° a 9°). A distribuição desse ângulo entre os sexos evidenciou uma média discretamente superior entre os homens (6,17°) em comparação com as mulheres (6,02°), porém sem significância estatística (p = 0,726). Não houve diferença estatística (p = 0,052) entre o valor médio obtido na amostra atual (6,05 - DP 1,27) com o valor médio obtido na literatura (5,7°). Entretanto, se considerarmos aceitável um erro de 3° no plano coronal, 19,7% da população operada se encontrariam fora dessa faixa aceitável se optarmos pelo corte femoral empírico de acordo com o instrumental.CONCLUSÃO:O corte femoral distal na ATJ em 5° ou 6° de valgo não é completamente seguro para a população geriátrica brasileira. |
id |
UFSP_414da52d694091196b676652d7530fa5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unifesp.br:11600/7956 |
network_acronym_str |
UFSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository_id_str |
3465 |
spelling |
Rezende, Fernando CuryFerreira, Marcio de CastroDebieux, Pedro [UNIFESP]Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP]Luzo, Marcus Vinicius Malheiros [UNIFESP]Carneiro, MarioUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Hospital do Coracao de São Paulo Orthopedics and Sports Rehabilitation Center2015-06-14T13:45:37Z2015-06-14T13:45:37Z2013-09-01Revista Brasileira de Ortopedia. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 48, n. 5, p. 421-426, 2013.0102-3616http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7956http://dx.doi.org/10.1016/j.rboe.2012.08.009S0102-36162013000500421.pdfS0102-3616201300050042110.1016/j.rboe.2012.08.009OBJETIVO:Determinar se existe um ângulo seguro para o corte femoral distal, para que o membro resulte alinhado após uma artroplastia total de joelho (ATJ), na população geriátrica brasileira com gonartrose.MÉTODO:Foram feitas radiografias panorâmicas de 99 membros inferiores em 66 pacientes consecutivos (54 mulheres e 12 homens) portadores de gonartrose do joelho. O ângulo do corte femoral distal foi determinado pelo encontro entre o eixo mecânico femoral (EMF) e o eixo anatômico femoral (EAF). Foram calculados os valores da média, o desvio padrão e a mediana do ângulo do corte femoral distal desses pacientes diferenciados por sexo e lado. O valor médio do ângulo de corte do fêmur distal ideal aqui obtido foi comparado com o valor médio de 5,7 obtido em estudo prévio semelhante a esse feito com populações europeias de pacientes osteoartríticos submetidos a ATJ.RESULTADOS:A média do ângulo formado pelos EAF × EMF, considerado o ângulo do corte femoral distal em uma ATJ, do grupo estudado foi de 6,05 (variação de 3° a 9°). A distribuição desse ângulo entre os sexos evidenciou uma média discretamente superior entre os homens (6,17°) em comparação com as mulheres (6,02°), porém sem significância estatística (p = 0,726). Não houve diferença estatística (p = 0,052) entre o valor médio obtido na amostra atual (6,05 - DP 1,27) com o valor médio obtido na literatura (5,7°). Entretanto, se considerarmos aceitável um erro de 3° no plano coronal, 19,7% da população operada se encontrariam fora dessa faixa aceitável se optarmos pelo corte femoral empírico de acordo com o instrumental.CONCLUSÃO:O corte femoral distal na ATJ em 5° ou 6° de valgo não é completamente seguro para a população geriátrica brasileira.OBJECTIVE:The purpose of this study is to determine if there is a safe distal femoral resection angle to restore the normal axial alignment of the limb in total knee arthroplasty (TKA) in the Brazilian geriatric population with knee arthrosis.METHOD:This study analyzed 99 pre-operative hip-knee-ankle radiographs of osteoarthritic knees of 66 patients (54 women, 12 men) with knee osteoarthritis. The distal femoral cut angle was determined based on the femoral mechanical-anatomical angle (FMA). Mean, median and standard deviation measurements of the distal femoral cut angle were calculated, differentiated by gender and side. The mean result of the distal femoral resection angle was compared to 5.7°, the mean average angle of previous and similar study based on European population of patients with knee arthrosis.RESULTS:The mean average of the distal femoral resection angle of the study was 6.05 (range 3-9°). The distribution of this angle between genders showed a slight superior average of the male population (6.17°) compared to the female (6.02°), but with no statistically significant difference (p = 0.726). There was no statistically significant difference (p = 0.052) between the mean average of this study (6.05°) compared to the mean average of the literature (5.7°). However, considering 3° as the limit of acceptable error in the coronal plane, this empirical femoral resection angle would not be appropriated for 19.7% of the population.CONCLUSION:The distal femoral resection angle of 5-6° is not completely safe for the Brazilian geriatric population.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Orthopedics and Traumatology Knee GroupHospital do Coracao de São Paulo Orthopedics and Sports Rehabilitation CenterUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Orthopedics and Traumatology Knee GroupUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Orthopedics and TraumatologyUNIFESP, Department of Orthopedics and Traumatology Knee GroupUNIFESP, Department of Orthopedics and Traumatology Knee GroupUNIFESP, Department of Orthopedics and TraumatologySciELO421-426engSociedade Brasileira de Ortopedia e TraumatologiaRevista Brasileira de OrtopediaArticulacao do joelhoArtroplastia do joelhoOsteoartriteRadiografia panoramicaKnee jointArthroplasty knee replacementOstearthritisPanoramic radiographyIs it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population?E seguro o corte femoral distal em artroplastia total do joelho com 5 a 6 de valgo empiricamente na populacao geriatrica brasileira?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0102-36162013000500421.pdfapplication/pdf867828${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7956/1/S0102-36162013000500421.pdf4a328e31a02b8e8f26f7dda50bbd27aaMD51open accessTEXTS0102-36162013000500421.pdf.txtS0102-36162013000500421.pdf.txtExtracted texttext/plain25099${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7956/21/S0102-36162013000500421.pdf.txt87a9b9f1d9b3848fc41c1a55d12c0f2cMD521open accessTHUMBNAILS0102-36162013000500421.pdf.jpgS0102-36162013000500421.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6637${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7956/23/S0102-36162013000500421.pdf.jpg0ee55aa5e791a1eaccf866dafbe1eec5MD523open access11600/79562023-06-05 19:44:16.735open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/7956Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:44:16Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.en.fl_str_mv |
Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population? |
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv |
E seguro o corte femoral distal em artroplastia total do joelho com 5 a 6 de valgo empiricamente na populacao geriatrica brasileira? |
title |
Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population? |
spellingShingle |
Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population? Rezende, Fernando Cury Articulacao do joelho Artroplastia do joelho Osteoartrite Radiografia panoramica Knee joint Arthroplasty knee replacement Ostearthritis Panoramic radiography |
title_short |
Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population? |
title_full |
Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population? |
title_fullStr |
Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population? |
title_full_unstemmed |
Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population? |
title_sort |
Is it safe the empirical distal femoral resection angle of 5 to 6 of valgus in the Brazilian geriatric population? |
author |
Rezende, Fernando Cury |
author_facet |
Rezende, Fernando Cury Ferreira, Marcio de Castro Debieux, Pedro [UNIFESP] Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP] Luzo, Marcus Vinicius Malheiros [UNIFESP] Carneiro, Mario |
author_role |
author |
author2 |
Ferreira, Marcio de Castro Debieux, Pedro [UNIFESP] Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP] Luzo, Marcus Vinicius Malheiros [UNIFESP] Carneiro, Mario |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Hospital do Coracao de São Paulo Orthopedics and Sports Rehabilitation Center |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rezende, Fernando Cury Ferreira, Marcio de Castro Debieux, Pedro [UNIFESP] Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira [UNIFESP] Luzo, Marcus Vinicius Malheiros [UNIFESP] Carneiro, Mario |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Articulacao do joelho Artroplastia do joelho Osteoartrite Radiografia panoramica |
topic |
Articulacao do joelho Artroplastia do joelho Osteoartrite Radiografia panoramica Knee joint Arthroplasty knee replacement Ostearthritis Panoramic radiography |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Knee joint Arthroplasty knee replacement Ostearthritis Panoramic radiography |
description |
OBJETIVO:Determinar se existe um ângulo seguro para o corte femoral distal, para que o membro resulte alinhado após uma artroplastia total de joelho (ATJ), na população geriátrica brasileira com gonartrose.MÉTODO:Foram feitas radiografias panorâmicas de 99 membros inferiores em 66 pacientes consecutivos (54 mulheres e 12 homens) portadores de gonartrose do joelho. O ângulo do corte femoral distal foi determinado pelo encontro entre o eixo mecânico femoral (EMF) e o eixo anatômico femoral (EAF). Foram calculados os valores da média, o desvio padrão e a mediana do ângulo do corte femoral distal desses pacientes diferenciados por sexo e lado. O valor médio do ângulo de corte do fêmur distal ideal aqui obtido foi comparado com o valor médio de 5,7 obtido em estudo prévio semelhante a esse feito com populações europeias de pacientes osteoartríticos submetidos a ATJ.RESULTADOS:A média do ângulo formado pelos EAF × EMF, considerado o ângulo do corte femoral distal em uma ATJ, do grupo estudado foi de 6,05 (variação de 3° a 9°). A distribuição desse ângulo entre os sexos evidenciou uma média discretamente superior entre os homens (6,17°) em comparação com as mulheres (6,02°), porém sem significância estatística (p = 0,726). Não houve diferença estatística (p = 0,052) entre o valor médio obtido na amostra atual (6,05 - DP 1,27) com o valor médio obtido na literatura (5,7°). Entretanto, se considerarmos aceitável um erro de 3° no plano coronal, 19,7% da população operada se encontrariam fora dessa faixa aceitável se optarmos pelo corte femoral empírico de acordo com o instrumental.CONCLUSÃO:O corte femoral distal na ATJ em 5° ou 6° de valgo não é completamente seguro para a população geriátrica brasileira. |
publishDate |
2013 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013-09-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-06-14T13:45:37Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-06-14T13:45:37Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ortopedia. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 48, n. 5, p. 421-426, 2013. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7956 http://dx.doi.org/10.1016/j.rboe.2012.08.009 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
0102-3616 |
dc.identifier.file.none.fl_str_mv |
S0102-36162013000500421.pdf |
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv |
S0102-36162013000500421 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.1016/j.rboe.2012.08.009 |
identifier_str_mv |
Revista Brasileira de Ortopedia. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 48, n. 5, p. 421-426, 2013. 0102-3616 S0102-36162013000500421.pdf S0102-36162013000500421 10.1016/j.rboe.2012.08.009 |
url |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7956 http://dx.doi.org/10.1016/j.rboe.2012.08.009 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ortopedia |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
421-426 |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIFESP instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:UNIFESP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
UNIFESP |
institution |
UNIFESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
collection |
Repositório Institucional da UNIFESP |
bitstream.url.fl_str_mv |
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7956/1/S0102-36162013000500421.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7956/21/S0102-36162013000500421.pdf.txt ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7956/23/S0102-36162013000500421.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
4a328e31a02b8e8f26f7dda50bbd27aa 87a9b9f1d9b3848fc41c1a55d12c0f2c 0ee55aa5e791a1eaccf866dafbe1eec5 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1802764211203342336 |