Rastreamento visual em crianças da educação infantil e ensino fundamental I: acuidade visual, motilidade extrínseca ocular e acuidade estereoscópica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Rafaela Gonçalves [UNIFESP]
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Rodrigues, João Pedro Almeida [UNIFESP], Sousa, Maria Luiza Pereira [UNIFESP]
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66768
Resumo: Objetivo: Detectar precocemente distúrbios visuais na infância podem interferir diretamente na aprendizagem do escolar. O objetivo principal deste estudo foi descrever o perfil dos alunos de educação infantil e ensino fundamental I, atendidas no Programa de Promoção à Saúde Ocular realizado na Escola Paulistinha de Educação e analisar resultados de acuidade visual e a acuidade estereoscópica de escolares visitas seriadas. Metodologia: Este estudo observacional retrospectivo descritivo longitudinal foi desenvolvido no Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da UNIFESP e na Escola Paulistinha de Educação, a partir da revisão de prontuários das crianças com três visitas, atendidas no Programa de Promoção à Saúde Ocular, nos últimos dez anos (2010 a 2019). Os dados de acuidade visual apresentada monocular para longe pelos métodos angular mão de Sjogren, angular E (optotipos isolados) ou cortical na tabela de Snellen e acuidade estereoscópica foram tabulados. Os valores de acuidade visual obtidos foram analisados em notação decimal. Resultados: Do total dos prontuários revisados, foram incluídas 216 escolares (54,17%) do sexo feminino em três visitas com idade média, respectivo desvio padrão e mediana de 4,61±0,94;4,34 (visita 1); 5,81±1,07; 5,64 (visita 2) e 7,17±1,49; 6,66 (visita 3). A análise do modelo de equações de estimativas generalizadas (EEG) mostrou um efeito significante melhor para o sexo masculino (Coef. 0,04; p=0,019), pior para método (Coef. -0,06; p=0,001) e melhor para visita 3 (Coef. 0,05; p=0,024) de medida e tempo. Em relação a acuidade visual de OE, a análise estatística mostrou um efeito significante pior para o método de medida (Coef. -0,07; p<0,001) para o angular e melhor para visita 2 (Coef. 0,03; p=0,027) do que medidas na visita 1 e medidas AV OE na visita 3 (Coef. 0,04; p=0,043) do que medidas na visita 1. A análise de GEE mostrou um efeito significante melhor angular E e cortical (Coef. 0,04; 95% IC: 0,01 a 0,06; p=0,003) apenas no método de medida na DIO. Houve uma melhora da acuidade estereoscópica ao longo do tempo. Conclusões: As acuidades visual e estereoscópica foram melhores ao longo do tempo. A frequência de baixa de visão foi de 14,35% e de estrabismo, 1,38% e 0,04% por ambliopia.
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