Prevalencia de baixa acuidade visual em escolares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802018000400175 |
Resumo: | Resumo Objetivo: Avaliar o perfil epidemiologico de disfuncao da acuidade visual (AV), possiveis disturbios oculares e a frequencia ao atendimento oftalmologico, de escolares do municipio de Itauna, Minas Gerais, Brasil. Posteriormente objetivou-se o encaminhamento ao especialista para correcao das anormalidades. Métodos: Estudo transversal, com populacao avaliada de 432 alunos da rede publica de ensino. Os individuos foram avaliados pelo metodo Snellen e a faixa etaria da amostra variou de 4 a 17 anos. Os dados foram colhidos e sistematizados. Foram encaminhados para o servico de Oftalmologia aqueles que possuiam AV ≤ 0,7 em pelo menos um dos olhos. Resultados: Dos 432 alunos avaliados neste estudo 14,5% apresentaram baixa AV, quando avaliados pelo teste de Snellen. Destes, 61,9 % pertenciam ao sexo feminino. A faixa etaria em que houve maior prevalencia de baixa visao foram escolares de 15 a 17 anos. A maioria apresentou alteracao em ambos os olhos e 60% dos alunos avaliados declararam nunca terem passado por uma consulta oftalmologica. Dos alunos que compareceram as consultas, a maioria foi diagnosticada com erros de refracao e necessitou de correcao otica. Conclusão: Os resultados encontrados demonstram que a parcela significativa dos individuos avaliados apresentou baixa visao e necessitou de encaminhamento oftalmologico. Alem disso, observou-se a inexistencia de consultas oftalmológicas anteriores em grande parte dos escolares. Esse fato reforca, diante dos orgaos publicos de saude, a necessidade de implantar sistemas de triagem visual nas escolas e oferecer assistencia a esses estudantes, objetivando melhorias em seu aprendizado e qualidade de vida. |
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Prevalencia de baixa acuidade visual em escolaresTeste de SnellenAcuidade visualSaude ocularTranstornos da visaoTriagem visualSaude escolarCriancaResumo Objetivo: Avaliar o perfil epidemiologico de disfuncao da acuidade visual (AV), possiveis disturbios oculares e a frequencia ao atendimento oftalmologico, de escolares do municipio de Itauna, Minas Gerais, Brasil. Posteriormente objetivou-se o encaminhamento ao especialista para correcao das anormalidades. Métodos: Estudo transversal, com populacao avaliada de 432 alunos da rede publica de ensino. Os individuos foram avaliados pelo metodo Snellen e a faixa etaria da amostra variou de 4 a 17 anos. Os dados foram colhidos e sistematizados. Foram encaminhados para o servico de Oftalmologia aqueles que possuiam AV ≤ 0,7 em pelo menos um dos olhos. Resultados: Dos 432 alunos avaliados neste estudo 14,5% apresentaram baixa AV, quando avaliados pelo teste de Snellen. Destes, 61,9 % pertenciam ao sexo feminino. A faixa etaria em que houve maior prevalencia de baixa visao foram escolares de 15 a 17 anos. A maioria apresentou alteracao em ambos os olhos e 60% dos alunos avaliados declararam nunca terem passado por uma consulta oftalmologica. Dos alunos que compareceram as consultas, a maioria foi diagnosticada com erros de refracao e necessitou de correcao otica. Conclusão: Os resultados encontrados demonstram que a parcela significativa dos individuos avaliados apresentou baixa visao e necessitou de encaminhamento oftalmologico. Alem disso, observou-se a inexistencia de consultas oftalmológicas anteriores em grande parte dos escolares. Esse fato reforca, diante dos orgaos publicos de saude, a necessidade de implantar sistemas de triagem visual nas escolas e oferecer assistencia a esses estudantes, objetivando melhorias em seu aprendizado e qualidade de vida.Sociedade Brasileira de Oftalmologia2018-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802018000400175Revista Brasileira de Oftalmologia v.77 n.4 2018reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)instacron:SBO10.5935/0034-7280.20180038info:eu-repo/semantics/openAccessVieira,Jessica KarinneRezende,Gabriela XavierAnastácio,Lucas de BarrosFreitas Filho,Ronaldo Torres deBenevides,Heraldo Cidrão CavalcanteFonseca,Juliano MeloPereira,Marcus Vinicius SoaresMota,Fábio Monteiropor2018-10-22T00:00:00Zoai:scielo:S0034-72802018000400175Revistahttps://rbo.emnuvens.com.br/rbo/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br1982-85510034-7280opendoar:2018-10-22T00:00Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)false |
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