Fatores que interferem no reconhecimento por adultos da expressão facial de dor no recém-nascido
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5030 http://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822009000200007 |
Resumo: | OBJETIVO:Avaliar quais fatores relacionados ao observador adulto interferem no reconhecimento da expressão facial de dor do recém-nascido a termo. MÉTODOS: Foram entrevistados 405 indivíduos (191 profissionais da área da saúde da criança e 214 pais/mães de recém-nascidos), pesquisando-se características pessoais, profissionais e socioeconômicas. Ao término da entrevista, cada indivíduo observou três séries de fotos de três bebês diferentes, cada série com oito fotos da face de cada neonato em oito tempos diferentes (T1, T3, T6 e T8: repouso; T2: estímulo luminoso; T4 e T5: fricção do calcâneo; T7: punção) e respondeu à seguinte pergunta: em qual foto desta prancha o senhor acha que o bebê está sentindo dor? Os 405 entrevistados foram analisados de acordo com número de acertos para as três séries de fotos por regressão linear múltipla. RESULTADOS: Constatou-se um menor número de acertos para os entrevistados sem parceiro fixo, com maior número de filhos, renda per capita elevada, atuação profissional na área da saúde e escolaridade inferior a 16 anos ou com atuação profissional em outras áreas que não a da saúde e escolaridade superior a 16 anos. Ou seja, os entrevistados detentores dessas características tiveram maior dificuldade para reconhecer a expressão facial de dor do recém-nascido. CONCLUSÕES: Diante da heterogeneidade dos fatores que interferem no reconhecimento da expressão facial de dor no recém-nascido por observadores adultos aqui encontrada, faz-se necessária a utilização rotineira de instrumentos objetivos para a avaliação sistemática da dor no período neonatal. |
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Balda, Rita de Cássia Xavier [UNIFESP]Almeida, Maria Fernanda Branco de [UNIFESP]Peres, Clovis de Araujo [UNIFESP]Guinsburg, Ruth [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:39:12Z2015-06-14T13:39:12Z2009-06-01Revista Paulista de Pediatria. Sociedade de Pediatria de São Paulo, v. 27, n. 2, p. 160-167, 2009.0103-0582http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5030http://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822009000200007S0103-05822009000200007.pdfS0103-0582200900020000710.1590/S0103-05822009000200007OBJETIVO:Avaliar quais fatores relacionados ao observador adulto interferem no reconhecimento da expressão facial de dor do recém-nascido a termo. MÉTODOS: Foram entrevistados 405 indivíduos (191 profissionais da área da saúde da criança e 214 pais/mães de recém-nascidos), pesquisando-se características pessoais, profissionais e socioeconômicas. Ao término da entrevista, cada indivíduo observou três séries de fotos de três bebês diferentes, cada série com oito fotos da face de cada neonato em oito tempos diferentes (T1, T3, T6 e T8: repouso; T2: estímulo luminoso; T4 e T5: fricção do calcâneo; T7: punção) e respondeu à seguinte pergunta: em qual foto desta prancha o senhor acha que o bebê está sentindo dor? Os 405 entrevistados foram analisados de acordo com número de acertos para as três séries de fotos por regressão linear múltipla. RESULTADOS: Constatou-se um menor número de acertos para os entrevistados sem parceiro fixo, com maior número de filhos, renda per capita elevada, atuação profissional na área da saúde e escolaridade inferior a 16 anos ou com atuação profissional em outras áreas que não a da saúde e escolaridade superior a 16 anos. Ou seja, os entrevistados detentores dessas características tiveram maior dificuldade para reconhecer a expressão facial de dor do recém-nascido. CONCLUSÕES: Diante da heterogeneidade dos fatores que interferem no reconhecimento da expressão facial de dor no recém-nascido por observadores adultos aqui encontrada, faz-se necessária a utilização rotineira de instrumentos objetivos para a avaliação sistemática da dor no período neonatal.OBJECTIVE:To evaluate the factors related to adult observers that interfere on their recognition of facial expression of pain in term newborn infants. METHODS:405 adults were interviewed: 191 health professionals and 214 parents. Adults' demographic and socio-economical characteristics were surveyed. At the end of the interview, each adult looked at three series of pictures of three different newborns, each series with eight pictures of the face of each newborn, in eight different moments (M1, M3, M6 e M8: resting; M2: light stimulus; M4 and M5: heel rubbing; M7: heel stick) and answered to the following question: In which picture of these do you think the newborn is feeling pain? The 405 adults were analyzed according to the number of right answers for the three series of pictures by multiple linear regression analysis. RESULTS:A smaller number of right answers in the three series of pictures was noticed to adults without a partner, with more children, higher family income and, if health professionals, with less years in school or, if parents, with more years in school. Adults with these characteristics, therefore, presented more difficulty to recognize the expression of pain in the newborn's face. CONCLUSIONS:The heterogeneity of factors that interfere in the recognition of neonatal pain by adults emphasizes the need of using validated pain assessment tools in the care of critically ill neonates.UNIFESP-EPM Departamento de PediatriaUNIFESP-EPM Departamento de EpidemiologiaUNIFESP, EPM, Depto. de PediatriaUNIFESP, EPM Depto. de EpidemiologiaSciELO160-167porSociedade de Pediatria de São PauloRevista Paulista de Pediatriarecém-nascidodorexpressão facialinfantnewbornpainfacial expressionFatores que interferem no reconhecimento por adultos da expressão facial de dor no recém-nascidoFactors that interfere in the recognition of the neonatal facial expression of pain by adultsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0103-05822009000200007.pdfapplication/pdf897096${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5030/1/S0103-05822009000200007.pdfd6a1e22c62876c24943ebee50b8dcb46MD51open accessTEXTS0103-05822009000200007.pdf.txtS0103-05822009000200007.pdf.txtExtracted texttext/plain34949${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5030/21/S0103-05822009000200007.pdf.txtcb789d5dc27ad510e844ba88c8989580MD521open accessTHUMBNAILS0103-05822009000200007.pdf.jpgS0103-05822009000200007.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg7392${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5030/23/S0103-05822009000200007.pdf.jpgfa779a2b4c4ad5f54cbf74e4d3e96c75MD523open access11600/50302023-06-05 19:23:08.528open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/5030Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:23:08Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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