Prevalência de xerostomia em mulheres durante a quimioterapia por câncer de mama
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10133662 https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/64827 |
Resumo: | Objetivo: identificar a prevalência da xerostomia em mulheres diagnosticadas com câncer de mama e submetidas a tratamento quimioterápico em serviço público de referência na cidade de São Paulo. Método: coorte prospectiva com mulheres diagnosticadas com qualquer neoplasia maligna da mama, com ou sem procedimento cirúrgico prévio e/ou quimioterapia anterior, em atendimento ambulatorial. Foram excluídas as mulheres que interromperam ou abandonaram o tratamento durante o período de coleta de dados, as que o tratamento foi modificado para não quimioterápico e aquelas que necessitaram de um esquema com mais de 16 sessões foram excluídas apenas as excedentes. O cálculo amostral previu um erro esperado de 17% em uma prevalência esperada de 50% e com nível de significância de 95% considerou, portanto, uma amostra de 27 mulheres acompanhadas até o final do tratamento. A pesquisa respeitou todas as etapas de estudo com seres humano, incluindo a obtenção da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa. A coleta de dados foi realizada por meio de dois instrumentos construídos pelos pesquisadores para a identificação dos dados de caracterização da amostra e anamnese da cavidade oral aplicado antes da quimioterapia. A identificação da boca seca por meio de um questionário de avaliação da xerostomia validado e adaptado transculturalmente para o idioma português que foi aplicado antes do inicio do tratamento e após cada administração do quimioterápico. Resultados: todas as mulheres no estudo eram procedentes do Estado de São Paulo com idades entre 35 a 77 anos e com uma média de nove anos de escolaridade. A queixa de boca seca esteve presente em 48,1% das mulheres antes da quimioterapia e elas tiveram 28 vezes mais chance de desenvolver a xerostomia durante o tratamento. Observou-se que o uso de antieméticos contribuiu para o aumento da ocorrência de xerostomia e os antiulcerosos se apresentaram como fator de proteção. Conclusão: o presente estudo identificou a prevalência da xerostomia na população estudada de 75,4%. |
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Foram excluídas as mulheres que interromperam ou abandonaram o tratamento durante o período de coleta de dados, as que o tratamento foi modificado para não quimioterápico e aquelas que necessitaram de um esquema com mais de 16 sessões foram excluídas apenas as excedentes. O cálculo amostral previu um erro esperado de 17% em uma prevalência esperada de 50% e com nível de significância de 95% considerou, portanto, uma amostra de 27 mulheres acompanhadas até o final do tratamento. A pesquisa respeitou todas as etapas de estudo com seres humano, incluindo a obtenção da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa. A coleta de dados foi realizada por meio de dois instrumentos construídos pelos pesquisadores para a identificação dos dados de caracterização da amostra e anamnese da cavidade oral aplicado antes da quimioterapia. A identificação da boca seca por meio de um questionário de avaliação da xerostomia validado e adaptado transculturalmente para o idioma português que foi aplicado antes do inicio do tratamento e após cada administração do quimioterápico. Resultados: todas as mulheres no estudo eram procedentes do Estado de São Paulo com idades entre 35 a 77 anos e com uma média de nove anos de escolaridade. A queixa de boca seca esteve presente em 48,1% das mulheres antes da quimioterapia e elas tiveram 28 vezes mais chance de desenvolver a xerostomia durante o tratamento. Observou-se que o uso de antieméticos contribuiu para o aumento da ocorrência de xerostomia e os antiulcerosos se apresentaram como fator de proteção. Conclusão: o presente estudo identificou a prevalência da xerostomia na população estudada de 75,4%.Objective: to identify the prevalence of xerostomia in women diagnosed with breast cancer and undergoing chemotherapy treatment in a public reference service in the city of São Paulo. Method: prospective cohort with women diagnosed with any malignant breast cancer, with or without previous surgical procedure and / or previous chemotherapy, in outpatient care. Women who discontinued or abandoned treatment during the data collection period, those who changed their treatment to non-chemotherapy, and those who needed a regimen with more than 16 sessions were excluded only the surpluses. The sample calculation predicted an expected error of 17% at an expected prevalence of 50% and with a significance level of 95% therefore considered a sample of 27 women followed up at the end of treatment. The research respected all stages of study with human beings, including obtaining the signature of the Informed Consent Form and submitting it to the Research Ethics Committee. Data collection was performed using two instruments built by the researchers to identify the sample characterization data and anamnesis of the oral cavity. The identification of dry mouth was assessed by means of a validated xerostomia evaluation questionnaire cross-culturally adapted to the Portuguese language, which was applied before the beginning of treatment and after each administration of chemotherapy. Results: All women in the study were from the State of São Paulo aged 35 to 77 years and with an average of nine years of schooling. Dry mouth complaints were present in 48.1% of women before chemotherapy and they were 28 times more likely to develop xerostomia during treatment. It was observed that the use of antiemetics contributed to the increased occurrence of xerostomia and the antiulcerants presented as a protective factor. Conclusion: the present study identified the prevalence of xerostomia in the studied population of 75.4%.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2020)48 p.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)XerostomiaNeoplasias Da MamaTratamento FarmacológicoXerostomiaBreast NeoplasmsPharmacological TreatmentPrevalência de xerostomia em mulheres durante a quimioterapia por câncer de mamainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Medicina (Ginecologia)Ginecologia/MastologiaEpidemiologia, Fisiopatologia, Avaliação Diagnóstica E TerapêuticaORIGINALVANIA LOPES PINTO.pdfVANIA LOPES PINTO.pdfapplication/pdf1517201${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64827/1/VANIA%20LOPES%20PINTO.pdf7c15cc4217427fc9ba60aec20ca36bf3MD51open accessTEXTVANIA LOPES PINTO.pdf.txtVANIA LOPES PINTO.pdf.txtExtracted texttext/plain89615${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64827/2/VANIA%20LOPES%20PINTO.pdf.txt0d5d5fc3fee697b899314a4793979decMD52open accessTHUMBNAILVANIA LOPES PINTO.pdf.jpgVANIA LOPES PINTO.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3656${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64827/4/VANIA%20LOPES%20PINTO.pdf.jpg914d1ec0a34f8dd910e5d6410f75bb53MD54open access11600/648272023-05-12 06:19:30.111open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/64827Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-12T09:19:30Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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