O papel dos glicosaminoglicanos no controle do estresse nitrosativo do retículo endoplasmático

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correa, Talita
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/62451
Resumo: Introdução. Nosso grupo tem investigado o papel dos glicosaminoglicanos (GAGs) na regulação da atividade da enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS). Verificamos que naturalmente os GAGs controlam a ativação da eNOS, no sítio regulatório positivo Ser1177, por inibir a sinalização celular mediada pelo eixo integrina/FAK/PI3K/AKT/eNOS, bem como, por favorecer a ativação da PKCα na caveolae, que leva a fosforilação da eNOS no sítio regulatório negativo Thr495, resultando em maior inibição da produção de NO nas células CHO-K1 selvagens. Nas células mutantes CHO-745, defectivas na biossíntese de GAGs, a ausência de glicosaminoglicanos na superfície celular dessas células mutantes leva uma ativação permanente da eNOS, por aumento da fosforilação no sítio regulatório positivo Ser1177, bem como, uma grande diminuição da fosforilação no sítio regulatório negativo Trh495. O NO é um segundo mensageiro que controla a expressão de vários genes relacionados ao metabolismo das espécies nitrosativas/oxidativas, a biogênese mitocondrial e ao metabolismo de cálcio. Dados da literatura mostram que o NO ocasiona o estresse nitrosativo do retículo endoplasmático (RE). Variações no nível citosólico de cálcio, a inibição da glicosilação de proteínas N-ligadas, o estresse nitrosativo/oxidativo, entre outros fatores, podem levar ao estresse do RE, o qual dispara vias de sinalização específicas incluindo a Unfolded Protein Response (UPR). A UPR promove aumento na expressão de chaperonas, inibição da tradução de novas proteínas e aumento da degradação de proteínas mal-enoveladas e apoptose. Objetivo. Investigar a indução do estresse do RE nas células CHO-K1 selvagens e no seu mutante CHO-745. Métodos. Estudos de mobilização de Ca2+ por ação do agonista UDP do receptor P2Y6, bem como, pelo bloqueio da enzima Ca2+-ATPase do RE pela ação da tapsigargina. Estudos do transiente citoplasmático de Ca2+ por microfluorimetria, na presença de doadores de NO (GSNO) ou na presença de bloqueadores da síntese de NO (L-NAME). Análise da expressão do receptor P2Y6 por citometria de fluxo, análise da expressão gênica da proteína NCX1 por RT-PCR e por western-blotting. Análise do tráfego intracelular da enzima catepsina B, residente da rota secretória (RE/ Golgi/ Lisossomos), por microscopia confocal de fluorescência xv nas células CHO. Estudo da viabilidade celular pelo teste de MTT das linhagens CHO, na ausência ou na presença de substâncias indutoras do estresse do RE, como a tapsigargina e a tunicamicina. Análise da expressão gênica das proteínas sinalizadoras da via do estresse do RE: PERK, IRE1α e CHOP por Western blotting nas células CHO, na presença ou na ausência de doador de NO. Resultados. As células CHO-745 mobilizam cerca de 40% menos de Ca2+ do RE para o citosol do que as células CHO-K1. Na presença do inibidor da síntese de NO, L-NAME, a resposta da fluorescência para a mobilização de cálcio do RE induzida pelo UDP é máxima (Emax= 417 ± 24 RFU), enquanto na presença de indutores da síntese de NO, a resposta a mobilização de cálcio do RE induzida pelo UDP é mínima (Emax= 162 ± 10 RFU). A célula mutante CHO-745 expressa cerca de 2,6 vezes mais a isoforma da proteína NCX1 do que as células selvagens CHO-K1. A análise das imagens obtidas por microscopia confocal mostrou que a calreticulina, chaperona e proteína tampão de Ca2+ do RE, nas células CHO-745 é cerca de 2,5 vezes mais expressa do que nas células CHO-K1. A enzima catepsina B está menos presente no RE das células CHO-K1 (37 ± 3%) do que nas células CHO-745 (85 ± 6 %), sugerindo que essa enzima lisossomal está acumulada no RE das células CHO-745. As células CHO-745 são cerca de 2 vezes mais resistentes a morte celular disparada por tapsigargina ou pela tunicamicina do que as células CHO-K1. Verificamos que a enzima PERK está cerca de 1,7 vezes mais expressa e 3 vezes mais fosforilada nas células CHO-745 do que nas células CHO-K1, sua expressão é ativada por NO. A proteína IRE1α está 2 vezes mais processada proteolíticamente nas células CHO-745, sua expressão e processamento proteolítico são controlados por NO. Por fim, a proteína CHOP está cerca de 1,6 vezes mais expressa nas células CHO-745 do que nas células CHO-K1. Conclusão. Para sobreviver ao maior nível de estresse nitrosativo, as células CHO-745 tiveram que se adaptar. Nossos resultados mostram que a diminuição da concentração citosólica de cálcio, a elevação da expressão gênica de PERK, de sua maior fosforilação, bem como, a diminuição da quantidade efetiva de IRE1α pelo aumento de sua proteólise fazem parte deste mecanismo adaptativo ao estresse de retículo endoplasmático induzido pelo NO.
id UFSP_5b431d8321eafe308976cc231c9e2843
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/62451
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Correa, Talitahttp://lattes.cnpq.br/7788275702179211http://lattes.cnpq.br/4859954582615304Tersariol, Ivarne Luis dos Santos [UNIFESP]São Paulo2021-12-21T10:40:08Z2021-12-21T10:40:08Z2021-12-02https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/62451Introdução. Nosso grupo tem investigado o papel dos glicosaminoglicanos (GAGs) na regulação da atividade da enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS). Verificamos que naturalmente os GAGs controlam a ativação da eNOS, no sítio regulatório positivo Ser1177, por inibir a sinalização celular mediada pelo eixo integrina/FAK/PI3K/AKT/eNOS, bem como, por favorecer a ativação da PKCα na caveolae, que leva a fosforilação da eNOS no sítio regulatório negativo Thr495, resultando em maior inibição da produção de NO nas células CHO-K1 selvagens. Nas células mutantes CHO-745, defectivas na biossíntese de GAGs, a ausência de glicosaminoglicanos na superfície celular dessas células mutantes leva uma ativação permanente da eNOS, por aumento da fosforilação no sítio regulatório positivo Ser1177, bem como, uma grande diminuição da fosforilação no sítio regulatório negativo Trh495. O NO é um segundo mensageiro que controla a expressão de vários genes relacionados ao metabolismo das espécies nitrosativas/oxidativas, a biogênese mitocondrial e ao metabolismo de cálcio. Dados da literatura mostram que o NO ocasiona o estresse nitrosativo do retículo endoplasmático (RE). Variações no nível citosólico de cálcio, a inibição da glicosilação de proteínas N-ligadas, o estresse nitrosativo/oxidativo, entre outros fatores, podem levar ao estresse do RE, o qual dispara vias de sinalização específicas incluindo a Unfolded Protein Response (UPR). A UPR promove aumento na expressão de chaperonas, inibição da tradução de novas proteínas e aumento da degradação de proteínas mal-enoveladas e apoptose. Objetivo. Investigar a indução do estresse do RE nas células CHO-K1 selvagens e no seu mutante CHO-745. Métodos. Estudos de mobilização de Ca2+ por ação do agonista UDP do receptor P2Y6, bem como, pelo bloqueio da enzima Ca2+-ATPase do RE pela ação da tapsigargina. Estudos do transiente citoplasmático de Ca2+ por microfluorimetria, na presença de doadores de NO (GSNO) ou na presença de bloqueadores da síntese de NO (L-NAME). Análise da expressão do receptor P2Y6 por citometria de fluxo, análise da expressão gênica da proteína NCX1 por RT-PCR e por western-blotting. Análise do tráfego intracelular da enzima catepsina B, residente da rota secretória (RE/ Golgi/ Lisossomos), por microscopia confocal de fluorescência xv nas células CHO. Estudo da viabilidade celular pelo teste de MTT das linhagens CHO, na ausência ou na presença de substâncias indutoras do estresse do RE, como a tapsigargina e a tunicamicina. Análise da expressão gênica das proteínas sinalizadoras da via do estresse do RE: PERK, IRE1α e CHOP por Western blotting nas células CHO, na presença ou na ausência de doador de NO. Resultados. As células CHO-745 mobilizam cerca de 40% menos de Ca2+ do RE para o citosol do que as células CHO-K1. Na presença do inibidor da síntese de NO, L-NAME, a resposta da fluorescência para a mobilização de cálcio do RE induzida pelo UDP é máxima (Emax= 417 ± 24 RFU), enquanto na presença de indutores da síntese de NO, a resposta a mobilização de cálcio do RE induzida pelo UDP é mínima (Emax= 162 ± 10 RFU). A célula mutante CHO-745 expressa cerca de 2,6 vezes mais a isoforma da proteína NCX1 do que as células selvagens CHO-K1. A análise das imagens obtidas por microscopia confocal mostrou que a calreticulina, chaperona e proteína tampão de Ca2+ do RE, nas células CHO-745 é cerca de 2,5 vezes mais expressa do que nas células CHO-K1. A enzima catepsina B está menos presente no RE das células CHO-K1 (37 ± 3%) do que nas células CHO-745 (85 ± 6 %), sugerindo que essa enzima lisossomal está acumulada no RE das células CHO-745. As células CHO-745 são cerca de 2 vezes mais resistentes a morte celular disparada por tapsigargina ou pela tunicamicina do que as células CHO-K1. Verificamos que a enzima PERK está cerca de 1,7 vezes mais expressa e 3 vezes mais fosforilada nas células CHO-745 do que nas células CHO-K1, sua expressão é ativada por NO. A proteína IRE1α está 2 vezes mais processada proteolíticamente nas células CHO-745, sua expressão e processamento proteolítico são controlados por NO. Por fim, a proteína CHOP está cerca de 1,6 vezes mais expressa nas células CHO-745 do que nas células CHO-K1. Conclusão. Para sobreviver ao maior nível de estresse nitrosativo, as células CHO-745 tiveram que se adaptar. Nossos resultados mostram que a diminuição da concentração citosólica de cálcio, a elevação da expressão gênica de PERK, de sua maior fosforilação, bem como, a diminuição da quantidade efetiva de IRE1α pelo aumento de sua proteólise fazem parte deste mecanismo adaptativo ao estresse de retículo endoplasmático induzido pelo NO.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)68 f.porUniversidade Federal de São PauloGlicosaminoglicanosEstresse do retículo endoplasmáticoÓxido nítricoSinalização por cálcioMorte celularO papel dos glicosaminoglicanos no controle do estresse nitrosativo do retículo endoplasmáticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Ciências Biológicas (Biologia Molecular)ORIGINALDISSERTAÇÃO-VERSÃO FINAL.pdfDISSERTAÇÃO-VERSÃO FINAL.pdfapplication/pdf2857420${dspace.ui.url}/bitstream/11600/62451/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O-VERS%c3%83O%20FINAL.pdf1038ede2bf8c61761da7cc98c87fc8ecMD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85848${dspace.ui.url}/bitstream/11600/62451/2/license.txt957808cd475090736eb4b77c4c83e3faMD52open accessTEXTDISSERTAÇÃO-VERSÃO FINAL.pdf.txtDISSERTAÇÃO-VERSÃO FINAL.pdf.txtExtracted texttext/plain166374${dspace.ui.url}/bitstream/11600/62451/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O-VERS%c3%83O%20FINAL.pdf.txta4f7caec790bd95c6a2cd7fb2aec47a2MD56open accessTHUMBNAILDISSERTAÇÃO-VERSÃO FINAL.pdf.jpgDISSERTAÇÃO-VERSÃO FINAL.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3486${dspace.ui.url}/bitstream/11600/62451/8/DISSERTA%c3%87%c3%83O-VERS%c3%83O%20FINAL.pdf.jpgf50ceb0010e068b1541721435effa869MD58open access11600/624512023-05-22 02:30:31.816open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/62451VEVSTU9TIEUgQ09OREnDh8OVRVMgUEFSQSBPIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gRE8gQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIE5PIFJFUE9TSVTDk1JJTyBJTlNUSVRVQ0lPTkFMIFVOSUZFU1AKCjEuIEV1LCBUYWxpdGEgQ29ycmVhICh0YWxpdGEuY29ycmVhQHVuaWZlc3AuYnIpLCByZXNwb25zw6F2ZWwgcGVsbyB0cmFiYWxobyDigJxPIHBhcGVsIGRvcyBnbGljb3NhbWlub2dsaWNhbm9zIG5vIGNvbnRyb2xlIGRvIGVzdHJlc3NlIG5pdHJvc2F0aXZvIGRvIHJldMOtY3VsbyBlbmRvcGxhc23DoXRpY2/igJ0gZS9vdSB1c3XDoXJpby1kZXBvc2l0YW50ZSBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLGFzc2VndXJvIG5vIHByZXNlbnRlIGF0byBxdWUgc291IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291IGRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkgOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIGFzc2VndXJvIHRlciBvYnRpZG8gZGlyZXRhbWVudGUgZG9zIGRldmlkb3MgdGl0dWxhcmVzIGF1dG9yaXphw6fDo28gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBwYXJhIGEgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIE9icmEsIGFicmFuZ2VuZG8gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZSBjb25leG9zIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgYXNzaW5hdHVyYSBkbyBwcmVzZW50ZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvLCBkZSBtb2RvIGEgZWZldGl2YW1lbnRlIGlzZW50YXIgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBlIHNldXMgZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbyBtYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8gcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MgcGVsYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBwb3IgbWVpbyBkZSBzZXVzIHNpc3RlbWFzIGluZm9ybWF0aXphZG9zLgoKMi4gQSBjb25jb3Jkw6JuY2lhIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhIHRlbSBjb21vIGNvbnNlcXXDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYSB0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcyBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIGRlIHJlcHJvZHV6aXIgZSBkZSBkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1IHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcyBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLCBub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUgZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKS4KCjQuIEVzdGEgbGljZW7Dp2EgYWJyYW5nZSwgYWluZGEsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyBkZSBhcnRpc3RhcyBpbnTDqXJwcmV0ZXMgb3UgZXhlY3V0YW50ZXMsIHByb2R1dG9yZXMgZm9ub2dyw6FmaWNvcyBvdSBlbXByZXNhcyBkZSByYWRpb2RpZnVzw6NvIHF1ZSBldmVudHVhbG1lbnRlIHNlamFtIGFwbGljw6F2ZWlzIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBvYnJhIGRlcG9zaXRhZGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gbyByZWdpbWUgZml4YWRvIG5vIFTDrXR1bG8gViBkYSBMZWkgOS42MTAvOTguCgo1LiBTZSBhIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBmb2kgb3Ugw6kgb2JqZXRvIGRlIGZpbmFuY2lhbWVudG8gcG9yIGluc3RpdHVpw6fDtWVzIGRlIGZvbWVudG8gw6AgcGVzcXVpc2Egb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgc2VtZWxoYW50ZSwgdm9jw6ogb3UgbyB0aXR1bGFyIGFzc2VndXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHRvZGFzIGFzIG9icmlnYcOnw7VlcyBxdWUgbGhlIGZvcmFtIGltcG9zdGFzIHBlbGEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBmaW5hbmNpYWRvcmEgZW0gcmF6w6NvIGRvIGZpbmFuY2lhbWVudG8sIGUgcXVlIG7Do28gZXN0w6EgY29udHJhcmlhbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc3Bvc2nDp8OjbyBjb250cmF0dWFsIHJlZmVyZW50ZSDDoCBwdWJsaWNhw6fDo28gZG8gY29udGXDumRvIG9yYSBzdWJtZXRpZG8gYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUC4KIAo2LiBBdXRvcml6YSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBhIG9icmEgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCBkZSBmb3JtYSBncmF0dWl0YSwgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIHDDumJsaWNhIENyZWF0aXZlIENvbW1vbnM6IEF0cmlidWnDp8Ojby1TZW0gRGVyaXZhw6fDtWVzLVNlbSBEZXJpdmFkb3MgNC4wIEludGVybmFjaW9uYWwgKENDIEJZLU5DLU5EKSwgcGVybWl0aW5kbyBzZXUgbGl2cmUgYWNlc3NvLCB1c28gZSBjb21wYXJ0aWxoYW1lbnRvLCBkZXNkZSBxdWUgY2l0YWRhIGEgZm9udGUuIEEgb2JyYSBjb250aW51YSBwcm90ZWdpZGEgcG9yIERpcmVpdG9zIEF1dG9yYWlzIGUvb3UgcG9yIG91dHJhcyBsZWlzIGFwbGljw6F2ZWlzLiBRdWFscXVlciB1c28gZGEgb2JyYSwgcXVlIG7Do28gbyBhdXRvcml6YWRvIHNvYiBlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG91IHBlbGEgbGVnaXNsYcOnw6NvIGF1dG9yYWwsIMOpIHByb2liaWRvLiAgCgo3LiBBdGVzdGEgcXVlIGEgT2JyYSBzdWJtZXRpZGEgbsOjbyBjb250w6ltIHF1YWxxdWVyIGluZm9ybWHDp8OjbyBjb25maWRlbmNpYWwgc3VhIG91IGRlIHRlcmNlaXJvcy4KCjguIEF0ZXN0YSBxdWUgbyB0cmFiYWxobyBzdWJtZXRpZG8gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBmb2kgZWxhYm9yYWRvIHJlc3BlaXRhbmRvIG9zIHByaW5jw61waW9zIGRhIG1vcmFsIGUgZGEgw6l0aWNhIGUgbsOjbyB2aW9sb3UgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBpbnRlbGVjdHVhbCwgc29iIHBlbmEgZGUgcmVzcG9uZGVyIGNpdmlsLCBjcmltaW5hbCwgw6l0aWNhIGUgcHJvZmlzc2lvbmFsbWVudGUgcG9yIG1ldXMgYXRvczsKCjkuIEF0ZXN0YSBxdWUgYSB2ZXJzw6NvIGRvIHRyYWJhbGhvIHByZXNlbnRlIG5vIGFycXVpdm8gc3VibWV0aWRvIMOpIGEgdmVyc8OjbyBkZWZpbml0aXZhIHF1ZSBpbmNsdWkgYXMgYWx0ZXJhw6fDtWVzIGRlY29ycmVudGVzIGRhIGRlZmVzYSwgc29saWNpdGFkYXMgcGVsYSBiYW5jYSwgc2UgaG91dmUgYWxndW1hLCBvdSBzb2xpY2l0YWRhcyBwb3IgcGFydGUgZGUgb3JpZW50YcOnw6NvIGRvY2VudGUgcmVzcG9uc8OhdmVsOwoKMTAuIENvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlYWxpemFyIHF1YWlzcXVlciBhbHRlcmHDp8O1ZXMgbmEgbcOtZGlhIG91IG5vIGZvcm1hdG8gZG8gYXJxdWl2byBwYXJhIHByb3DDs3NpdG9zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28gZGlnaXRhbCwgZGUgYWNlc3NpYmlsaWRhZGUgZSBkZSBtZWxob3IgaWRlbnRpZmljYcOnw6NvIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1Ym1ldGlkbywgZGVzZGUgcXVlIG7Do28gc2VqYSBhbHRlcmFkbyBzZXUgY29udGXDumRvIGludGVsZWN0dWFsLgoKQW8gY29uY2x1aXIgYXMgZXRhcGFzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCwgYXRlc3RvIHF1ZSBsaSBlIGNvbmNvcmRlaSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIHNlbSBmYXplciBxdWFscXVlciByZXNlcnZhIGUgbm92YW1lbnRlIGNvbmZpcm1hbmRvIHF1ZSBjdW1wcm8gb3MgcmVxdWlzaXRvcyBpbmRpY2Fkb3Mgbm9zIGl0ZW5zIG1lbmNpb25hZG9zIGFudGVyaW9ybWVudGUuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGEgcHJlc2VudGUgbGljZW7Dp2Egb3UgbsOjbyBzZSB2ZXJpZmljYW5kbyBvIGV4aWdpZG8gbm9zIGl0ZW5zIGFudGVyaW9yZXMsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIgaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvIGVxdWl2YWxlIMOgIGNvbmNvcmTDom5jaWEgZSDDoCBhc3NpbmF0dXJhIGRlc3RlIGRvY3VtZW50bywgY29tIHRvZGFzIGFzIGNvbnNlcXXDqm5jaWFzIG5lbGUgcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2FzbyBuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcyBhcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEgb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlIHRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKU2UgdGl2ZXIgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUgcXVhbnRvIGFvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28sIGVudHJlIGVtIGNvbnRhdG8gY29tIGEgYmlibGlvdGVjYSBkbyBzZXUgY2FtcHVzIChjb25zdWx0ZSBlbTogaHR0cHM6Ly9iaWJsaW90ZWNhcy51bmlmZXNwLmJyL2JpYmxpb3RlY2FzLWRhLXJlZGUpLiAKClPDo28gUGF1bG8sIE1vbiBEZWMgMjAgMTk6MTE6NDAgVVRDIDIwMjEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:35:04.116674Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O papel dos glicosaminoglicanos no controle do estresse nitrosativo do retículo endoplasmático
title O papel dos glicosaminoglicanos no controle do estresse nitrosativo do retículo endoplasmático
spellingShingle O papel dos glicosaminoglicanos no controle do estresse nitrosativo do retículo endoplasmático
Correa, Talita
Glicosaminoglicanos
Estresse do retículo endoplasmático
Óxido nítrico
Sinalização por cálcio
Morte celular
title_short O papel dos glicosaminoglicanos no controle do estresse nitrosativo do retículo endoplasmático
title_full O papel dos glicosaminoglicanos no controle do estresse nitrosativo do retículo endoplasmático
title_fullStr O papel dos glicosaminoglicanos no controle do estresse nitrosativo do retículo endoplasmático
title_full_unstemmed O papel dos glicosaminoglicanos no controle do estresse nitrosativo do retículo endoplasmático
title_sort O papel dos glicosaminoglicanos no controle do estresse nitrosativo do retículo endoplasmático
author Correa, Talita
author_facet Correa, Talita
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7788275702179211
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4859954582615304
dc.contributor.author.fl_str_mv Correa, Talita
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Tersariol, Ivarne Luis dos Santos [UNIFESP]
contributor_str_mv Tersariol, Ivarne Luis dos Santos [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Glicosaminoglicanos
Estresse do retículo endoplasmático
Óxido nítrico
Sinalização por cálcio
Morte celular
topic Glicosaminoglicanos
Estresse do retículo endoplasmático
Óxido nítrico
Sinalização por cálcio
Morte celular
description Introdução. Nosso grupo tem investigado o papel dos glicosaminoglicanos (GAGs) na regulação da atividade da enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS). Verificamos que naturalmente os GAGs controlam a ativação da eNOS, no sítio regulatório positivo Ser1177, por inibir a sinalização celular mediada pelo eixo integrina/FAK/PI3K/AKT/eNOS, bem como, por favorecer a ativação da PKCα na caveolae, que leva a fosforilação da eNOS no sítio regulatório negativo Thr495, resultando em maior inibição da produção de NO nas células CHO-K1 selvagens. Nas células mutantes CHO-745, defectivas na biossíntese de GAGs, a ausência de glicosaminoglicanos na superfície celular dessas células mutantes leva uma ativação permanente da eNOS, por aumento da fosforilação no sítio regulatório positivo Ser1177, bem como, uma grande diminuição da fosforilação no sítio regulatório negativo Trh495. O NO é um segundo mensageiro que controla a expressão de vários genes relacionados ao metabolismo das espécies nitrosativas/oxidativas, a biogênese mitocondrial e ao metabolismo de cálcio. Dados da literatura mostram que o NO ocasiona o estresse nitrosativo do retículo endoplasmático (RE). Variações no nível citosólico de cálcio, a inibição da glicosilação de proteínas N-ligadas, o estresse nitrosativo/oxidativo, entre outros fatores, podem levar ao estresse do RE, o qual dispara vias de sinalização específicas incluindo a Unfolded Protein Response (UPR). A UPR promove aumento na expressão de chaperonas, inibição da tradução de novas proteínas e aumento da degradação de proteínas mal-enoveladas e apoptose. Objetivo. Investigar a indução do estresse do RE nas células CHO-K1 selvagens e no seu mutante CHO-745. Métodos. Estudos de mobilização de Ca2+ por ação do agonista UDP do receptor P2Y6, bem como, pelo bloqueio da enzima Ca2+-ATPase do RE pela ação da tapsigargina. Estudos do transiente citoplasmático de Ca2+ por microfluorimetria, na presença de doadores de NO (GSNO) ou na presença de bloqueadores da síntese de NO (L-NAME). Análise da expressão do receptor P2Y6 por citometria de fluxo, análise da expressão gênica da proteína NCX1 por RT-PCR e por western-blotting. Análise do tráfego intracelular da enzima catepsina B, residente da rota secretória (RE/ Golgi/ Lisossomos), por microscopia confocal de fluorescência xv nas células CHO. Estudo da viabilidade celular pelo teste de MTT das linhagens CHO, na ausência ou na presença de substâncias indutoras do estresse do RE, como a tapsigargina e a tunicamicina. Análise da expressão gênica das proteínas sinalizadoras da via do estresse do RE: PERK, IRE1α e CHOP por Western blotting nas células CHO, na presença ou na ausência de doador de NO. Resultados. As células CHO-745 mobilizam cerca de 40% menos de Ca2+ do RE para o citosol do que as células CHO-K1. Na presença do inibidor da síntese de NO, L-NAME, a resposta da fluorescência para a mobilização de cálcio do RE induzida pelo UDP é máxima (Emax= 417 ± 24 RFU), enquanto na presença de indutores da síntese de NO, a resposta a mobilização de cálcio do RE induzida pelo UDP é mínima (Emax= 162 ± 10 RFU). A célula mutante CHO-745 expressa cerca de 2,6 vezes mais a isoforma da proteína NCX1 do que as células selvagens CHO-K1. A análise das imagens obtidas por microscopia confocal mostrou que a calreticulina, chaperona e proteína tampão de Ca2+ do RE, nas células CHO-745 é cerca de 2,5 vezes mais expressa do que nas células CHO-K1. A enzima catepsina B está menos presente no RE das células CHO-K1 (37 ± 3%) do que nas células CHO-745 (85 ± 6 %), sugerindo que essa enzima lisossomal está acumulada no RE das células CHO-745. As células CHO-745 são cerca de 2 vezes mais resistentes a morte celular disparada por tapsigargina ou pela tunicamicina do que as células CHO-K1. Verificamos que a enzima PERK está cerca de 1,7 vezes mais expressa e 3 vezes mais fosforilada nas células CHO-745 do que nas células CHO-K1, sua expressão é ativada por NO. A proteína IRE1α está 2 vezes mais processada proteolíticamente nas células CHO-745, sua expressão e processamento proteolítico são controlados por NO. Por fim, a proteína CHOP está cerca de 1,6 vezes mais expressa nas células CHO-745 do que nas células CHO-K1. Conclusão. Para sobreviver ao maior nível de estresse nitrosativo, as células CHO-745 tiveram que se adaptar. Nossos resultados mostram que a diminuição da concentração citosólica de cálcio, a elevação da expressão gênica de PERK, de sua maior fosforilação, bem como, a diminuição da quantidade efetiva de IRE1α pelo aumento de sua proteólise fazem parte deste mecanismo adaptativo ao estresse de retículo endoplasmático induzido pelo NO.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-12-21T10:40:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-12-21T10:40:08Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-12-02
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/62451
url https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/62451
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 68 f.
dc.coverage.spatial.pt_BR.fl_str_mv São Paulo
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/62451/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O-VERS%c3%83O%20FINAL.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/62451/2/license.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/62451/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O-VERS%c3%83O%20FINAL.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/62451/8/DISSERTA%c3%87%c3%83O-VERS%c3%83O%20FINAL.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 1038ede2bf8c61761da7cc98c87fc8ec
957808cd475090736eb4b77c4c83e3fa
a4f7caec790bd95c6a2cd7fb2aec47a2
f50ceb0010e068b1541721435effa869
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460239776940032