Exposição aguda na câmara hipóxica como preditivo do mal agudo da montanha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ganme, Gabriel [UNIFESP]
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7690701
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Resumo: Introdução: Anualmente milhares de turistas visitam cadeias montanhosas ao redor do mundo. Tipicamente, há uma perda de desempenho físico em altitudes superiores a 3000 metros em função da baixa oxigenação do sangue, o que pode levar a um quadro conhecido como Mal da Alta Altitude (MAA). Objetivo: Propor um protocolo de avaliação física para esportistas de montanha que venha a estabelecer a probabilidade de determinado indivíduo ser acometido pelo mal agudo da altitude possibilitando intervenção precoce. Material e Método: Um projeto-piloto envolvendo sete voluntários em trilha no Everest e o estudo principal envolvendo 30 voluntários em uma prova de montanha no Aconcágua. Todos os participantes submetidos a teste ergométrico e/ou ergoespirométrico, oximetria capilar, bioimpedância em condições normóxicas, teste ergométrico e/ou ergoespirométrico na câmara hipóxica antes da viagem; ao longo das provas os indivíduos eram monitorados por meio da escala de Lake Louise, de frequência cardíaca e oximetria capilar digital. Ao final das provas buscou-se estabelecer correlação entre sinais e sintomas de MAA e outros achados na câmara hipóxica com os resultados na altitude real por meio de métodos estatísticos como Anova, T-Student pareado e Intervalo de confiança. Resultado: Verificamos perda de massa corporal tanto do ponto de vista de músculos como gordura em todos os participantes do estudo. Ainda assim os níveis de hidratação do grupo permaneceram inalterados. Estas constatações estão em linha com a literatura médica a respeito. A seguir este estudo propõe um protocolo de avaliação física a ser adotado por todos aqueles que planejam ascender a altas altitudes de forma segura.
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Tipicamente, há uma perda de desempenho físico em altitudes superiores a 3000 metros em função da baixa oxigenação do sangue, o que pode levar a um quadro conhecido como Mal da Alta Altitude (MAA). Objetivo: Propor um protocolo de avaliação física para esportistas de montanha que venha a estabelecer a probabilidade de determinado indivíduo ser acometido pelo mal agudo da altitude possibilitando intervenção precoce. Material e Método: Um projeto-piloto envolvendo sete voluntários em trilha no Everest e o estudo principal envolvendo 30 voluntários em uma prova de montanha no Aconcágua. Todos os participantes submetidos a teste ergométrico e/ou ergoespirométrico, oximetria capilar, bioimpedância em condições normóxicas, teste ergométrico e/ou ergoespirométrico na câmara hipóxica antes da viagem; ao longo das provas os indivíduos eram monitorados por meio da escala de Lake Louise, de frequência cardíaca e oximetria capilar digital. Ao final das provas buscou-se estabelecer correlação entre sinais e sintomas de MAA e outros achados na câmara hipóxica com os resultados na altitude real por meio de métodos estatísticos como Anova, T-Student pareado e Intervalo de confiança. Resultado: Verificamos perda de massa corporal tanto do ponto de vista de músculos como gordura em todos os participantes do estudo. Ainda assim os níveis de hidratação do grupo permaneceram inalterados. Estas constatações estão em linha com a literatura médica a respeito. A seguir este estudo propõe um protocolo de avaliação física a ser adotado por todos aqueles que planejam ascender a altas altitudes de forma segura.Background: Thousands of tourists visit high altitude mountains around the world every year. Typically, there is a loss in physical performance at altitude of 3000 meter or higher due to low blood oxygen levels which can lead to AMS. Objectives: Develop a physical evaluation protocol aiming to predict the chance of an individual to develop AMS signs and symptoms and enabling early intervention. Methodology: A pilot project involving seven volunteers on a trekking trail in Everest and the main study encompassing 30 individuals on a three day Aconcágua mountain race. All individuals have been submitted to ergometric and/or ergospirometry test, capillary oximetry, bioimpedance in normoxic conditions and hypoxic chamber ergometric test before the trip, throughout the race the individuals have been monitored through Lake Louise Score, heart rate measurement tests and capillary oximetry test. By the end of the expedition, there was an attempt to establish correlation between AMS signs and symptoms and other findings in the hypoxic chamber with the results in actual altitude by means of statistics methods such as Anova and T-Student. Result: Body mass loss - both lean and fat - has been observed across all the participants in the study. Notwithstanding, the hydration level of the group has remained unchanged. These findings are in line with the current literature on the subject. Furthermore, this study proposes a physical evaluation protocol to be adopted by those willing to ascend to high altitude without compromising their health.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2019)71 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)HipóxiaMAALake LouiseMontanhismoCorrida De MontanhaHypoxiaAMSLake LouiseMountaineeringTrail RunningExposição aguda na câmara hipóxica como preditivo do mal agudo da montanhaAcute Exposition to Hypoxic Chamber as Mountain Sickness Predictorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestrado profissionalinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaCiências da Saúde aplicada ao Esporte e à Atividade FísicaMedicina EsportivaAfecções Ortopédicas Nos EsportesORIGINALGabriel Ganme -A.pdfGabriel Ganme -A.pdfapplication/pdf866721${dspace.ui.url}/bitstream/11600/59851/1/Gabriel%20Ganme%20-A.pdf422f625546650f20f28889e29574e842MD51open access11600/598512023-06-16 09:43:12.086open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/59851Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-16T12:43:12Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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