Fadiga vocal em professores e sua relação com a fadiga geral ao longo de um ano letivo
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Data de Publicação: | 2015 |
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Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2988845 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/49043 |
Resumo: | Objetivo: Compreender a fadiga vocal de professores com e sem queixa vocal e em exercício profissional, de acordo com o uso da voz ao longo de um ano de trabalho. Métodos: A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas. Etapa 1: Tradução e adaptação cultural do Vocal Fatigue Index-VFI ao português brasileiro. Etapa 2: Investigação da fadiga vocal ao longo de um ano letivo em 102 professores ativos em sala de aula, com média de idade de 42,1 anos (DP = 9,8), sendo 48 com queixa e 54 sem queixa vocal. Os docentes foram avaliados em quatro momentos do mesmo ano: primeira semana de fevereiro (Avaliação 1-A1), última semana de junho (Avaliação 2 - A2), primeira semana de agosto (Avaliação 3 ? A3) e primeira semana de dezembro (Avaliação 4 - A4). Foram realizados os seguintes procedimentos: aplicação do questionário de identificação e caracterização pessoal e do trabalho, auto avaliação vocal, gravação de vogal sustentada para análise perceptivo-auditiva do grau de desvio vocal, Lista de Sinais e Sintomas de Voz, versão para o português brasileiro do Vocal Fatigue Index - VFI e Questionário de Fadiga Chalder. Resultados: Professores apresentaram melhor auto avaliação vocal e redução nos sinais e sintomas vocais na A3. As vozes dos professores tiveram desvio leve a moderado, sem mudanças no decorrer do ano. Não houve diferença na sensação de fadiga vocal entre as quatro avaliações para todos os grupos de professores estudados. Professores com queixa vocal apresentaram pior fadiga vocal no primeiro semestre do ano de trabalho. Em relação à fadiga física, professores com queixa vocal melhoraram na A3 e pioraram na A4; os sem queixa vocal tiveram piora no decorrer do ano de trabalho e a amostra total teve piora na A2, melhora na A3, com piora na A4. Na fadiga mental o grupo com queixa melhorou na A3; o sem queixa piorou no ano de trabalho e na amostra total houve melhora na A3 e piora na A4. No escore total do Questionário de Fadiga Chalder professores com queixa melhoraram a fadiga na A3 e voltaram a piorar na A4; no grupo sem queixa houve melhora na A3 e piora na A4; já na amostra total houve piora na A2, melhora na A3 e nova piora na A4. Professores com queixa vocal apresentaram maior fadiga geral no primeiro semestre de trabalho. Quase todos os aspectos investigados tiveram correlação com a fadiga vocal, com exceção do grau de desvio vocal em todas as avaliações e a fadiga mental na A3. Conclusão: Professores em atividade letiva não percebem variações na fadiga vocal ao longo do ano, embora apresentem mudanças na auto avaliação vocal e sinais e sintomas de voz. A avaliação vocal clínica mostrou desvio geral de grau leve a moderado, sem mudanças no decorrer do ano. Professores apresentam baixos escores no questionário de fadiga geral, com variações ao longo do ano. Professores com queixa vocal apresentam maior fadiga vocal e geral no primeiro semestre de trabalho. A fadiga vocal se correlaciona com a auto avaliação vocal, sinais e sintomas e fadiga geral em todas as avaliações, com exceção do domínio fadiga mental após as férias de julho e o desvio vocal em todas as avaliações. |
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Fadiga vocal em professores e sua relação com a fadiga geral ao longo de um ano letivoVocal fatigue in teachers and its relation to general fatigue throughout the school yearVozDisfoniaDistúrbios da vozDocentesQuestionáriosFadigaObjetivo: Compreender a fadiga vocal de professores com e sem queixa vocal e em exercício profissional, de acordo com o uso da voz ao longo de um ano de trabalho. Métodos: A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas. Etapa 1: Tradução e adaptação cultural do Vocal Fatigue Index-VFI ao português brasileiro. Etapa 2: Investigação da fadiga vocal ao longo de um ano letivo em 102 professores ativos em sala de aula, com média de idade de 42,1 anos (DP = 9,8), sendo 48 com queixa e 54 sem queixa vocal. Os docentes foram avaliados em quatro momentos do mesmo ano: primeira semana de fevereiro (Avaliação 1-A1), última semana de junho (Avaliação 2 - A2), primeira semana de agosto (Avaliação 3 ? A3) e primeira semana de dezembro (Avaliação 4 - A4). Foram realizados os seguintes procedimentos: aplicação do questionário de identificação e caracterização pessoal e do trabalho, auto avaliação vocal, gravação de vogal sustentada para análise perceptivo-auditiva do grau de desvio vocal, Lista de Sinais e Sintomas de Voz, versão para o português brasileiro do Vocal Fatigue Index - VFI e Questionário de Fadiga Chalder. Resultados: Professores apresentaram melhor auto avaliação vocal e redução nos sinais e sintomas vocais na A3. As vozes dos professores tiveram desvio leve a moderado, sem mudanças no decorrer do ano. Não houve diferença na sensação de fadiga vocal entre as quatro avaliações para todos os grupos de professores estudados. Professores com queixa vocal apresentaram pior fadiga vocal no primeiro semestre do ano de trabalho. Em relação à fadiga física, professores com queixa vocal melhoraram na A3 e pioraram na A4; os sem queixa vocal tiveram piora no decorrer do ano de trabalho e a amostra total teve piora na A2, melhora na A3, com piora na A4. Na fadiga mental o grupo com queixa melhorou na A3; o sem queixa piorou no ano de trabalho e na amostra total houve melhora na A3 e piora na A4. No escore total do Questionário de Fadiga Chalder professores com queixa melhoraram a fadiga na A3 e voltaram a piorar na A4; no grupo sem queixa houve melhora na A3 e piora na A4; já na amostra total houve piora na A2, melhora na A3 e nova piora na A4. Professores com queixa vocal apresentaram maior fadiga geral no primeiro semestre de trabalho. Quase todos os aspectos investigados tiveram correlação com a fadiga vocal, com exceção do grau de desvio vocal em todas as avaliações e a fadiga mental na A3. Conclusão: Professores em atividade letiva não percebem variações na fadiga vocal ao longo do ano, embora apresentem mudanças na auto avaliação vocal e sinais e sintomas de voz. A avaliação vocal clínica mostrou desvio geral de grau leve a moderado, sem mudanças no decorrer do ano. Professores apresentam baixos escores no questionário de fadiga geral, com variações ao longo do ano. Professores com queixa vocal apresentam maior fadiga vocal e geral no primeiro semestre de trabalho. A fadiga vocal se correlaciona com a auto avaliação vocal, sinais e sintomas e fadiga geral em todas as avaliações, com exceção do domínio fadiga mental após as férias de julho e o desvio vocal em todas as avaliações. Objective: To understand vocal fatigue in teachers in teaching activity with and without vocal complaints, throughout one school year. Methods: The research was conducted in two steps. Step 1: Translation and cultural adaptation of Vocal Fatigue Index to the Brazilian Portuguese. Step 2: Vocal fatigue investigation of 102 teachers (48 with vocal complaints and 54 without vocal complaints; mean age of 42.1 years, SD = 9.8) throughout school year. Teachers were evaluated in four different moments throughout one year: first February week (Evaluation 1 - E1), last June week (Evaluation 2 - E2), first August week (Evaluation 3 - E3) and first December week (Evaluation 4 - E4). The teachers were asked to answer the following questionnaires: personal identification and assessment of their personal and work characteristics; vocal self-assessment; Signal and Symptoms Vocal List; Brazilian Portuguese version of the Vocal Fatigue Index - VFI and the Chalder Fatigue Questionnaire. Teachers were also asked to produce a sustained vowel recorded for perceptual auditory analysis of the vocal deviation degree. Results: Teachers presented better vocal self-assessment and less vocal signs and symptoms during E3. Teacher?s voices presented mild to moderate deviation with no changes during the year. There was no difference on the vocal fatigue sensation across the four evaluation moments. Teachers with vocal complaints had more vocal fatigue during the first semester of the school year. Regarding physical fatigue, teachers with vocal complaints presented better results on E3 and worse results on E4; those without vocal complaints presented worse results during the school year; the total sample presented worse results on E2, improved on E3, and worsened again on E4. Regarding mental fatigue, the group with vocal complaints improved on E3; the group without vocal complaint worsened during the school year; the total sample presented improvement on E3 and got worse on E4. On the Chalder Fatigue Questionnaire Total score, both teachers groups with and without vocal complaint presented fatigue improvement on E3 but, on E4, they got worse; on the other hand, the total sample was worse on E2, improved on E3 and again got worse on E4. Teachers with vocal complaints had higher general fatigue in the first semester when analyzing all school year activities. Almost all aspects investigated had correlation with vocal fatigue, excepting the vocal deviation degree for all evaluation moments and mental fatigue for E3. Conclusion: Teachers in teaching activity do not realize variations on their vocal fatigue throughout the school year, although they have changes on vocal selfassessment and vocal signs and symptoms. Clinical voice assessment showed overall mild to moderate deviation, with no changes over the year. Teachers presented low scores in Chalder Fatigue Questionnaire, with variations throughout the year. Teachers with vocal complaints had higher vocal and general fatigue in the first semester of the school year. Vocal fatigue correlates positively with vocal selfassessment, signs and symptoms and general fatigue for all evaluation moments, with the exception of the mental fatigue domain after July?s holidays and vocal deviation for all evaluation moments.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Behlau, Mara Suzana [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/2274436726620746http://lattes.cnpq.br/0401931472365074Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Zambon, Fabiana Copelli [UNIFESP]2018-07-30T11:53:56Z2018-07-30T11:53:56Z2015-12-18info:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion77 f.application/pdfhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2988845ZAMBON, Fabiana Copelli. Fadiga vocal em professores e sua relação com a fadiga geral ao longo de um ano letivo. 2015. 77 f. Tese (Doutorado em Fonoaudiologia) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/49043porSão Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-10-09T11:36:32Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/49043Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-10-09T11:36:32Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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