Fadiga vocal em professores disfônicos que procuram atendimento fonoaudiológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abou-Rafée,Mirna
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Zambon,Fabiana, Badaró,Flávia, Behlau,Mara
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: CoDAS
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822019000300303
Resumo: RESUMO Objetivo Verificar a autopercepção de fadiga vocal de professores disfônicos em atividade letiva que procuram atendimento fonoaudiológico. Método Participaram desta pesquisa 60 professores com queixa vocal, dentre estes, 30 que buscaram tratamento no Programa de Saúde Vocal do Sindicato dos Professores de São Paulo – SinproSP (G1) e 30 professores que não buscaram atendimento (G2). Todos os participantes responderam a um questionário de identificação, a um de caracterização pessoal e do trabalho, a uma lista de sinais e sintomas vocais e ao Índice de Fadiga Vocal - IFV. Além disso, foram registradas contagem de números de 1 a 10 e vogal sustentada “é” para definição do grau de desvio vocal por meio da análise perceptivo-auditiva. Resultados Os professores que procuraram o atendimento (G1) apresentaram piores escores nos protocolos IFV, maior número de sinais e sintomas, além de pior autoavaliação da voz quando comparados aos professores que não procuraram tratamento (G2). Além disso, os docentes dos dois grupos estudados apresentaram desvios de voz de leve a moderado. Conclusão Professores disfônicos que procuram atendimento fonoaudiológico apresentam maior sensação de fadiga vocal, principalmente em relação aos domínios restrição vocal e desconforto físico do IFV. Além disso, apresentaram maior número de sintomas e pior autoavaliação vocal em relação àqueles que não procuraram o atendimento, apesar de ambos os grupos apresentarem vozes desviadas.
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