Epidemiology of osteoporotic fractures in Brazil: what we have and what we need
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5653 http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27302010000200012 |
Resumo: | A epidemiologia das fraturas por osteoporose varia amplamente entre os países, principalmente em decorrência das diferenças entre as populações e da utilização de recursos públicos de saúde. Desde 1994, mais de 200 estudos sobre osteoporose e fraturas foram feitos no Brasil, dos quais 60 descreveram a situação epidemiológica atual. Esse manuscrito é a compilação de estudos publicados em revistas científicas (PubMed, MedLine, Lilacs, SciELO Database) com seus principais achados. Em geral, esses trabalhos mostram moderada incidência de fratura de quadril em indivíduos acima de 50 anos de idade. No entanto, a prevalência de todos os tipos de fratura por fragilidade óssea é elevada, variando de 11% a 23,8%. Além disso, é observada alta incidência de quedas recorrentes, um dos principais aspectos extraesqueléticos associados com essas fraturas. De acordo com os estudos nacionais, 12 meses após a fratura de fêmur, a taxa de mortalidade variou de 21,5% a 30%, com elevada taxa de incapacidade física, deterioração da qualidade de vida e grande impacto sobre o sistema de saúde. Diante da elevada prevalência, associação com mortalidade e incapacidade física, a osteoporose e sua principal consequência, a fratura por fragilidade óssea, deveriam ser consideradas um problema de saúde pública em nosso país. |
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Pinheiro, Marcelo de Medeiros [UNIFESP]Eis, Sérgio RagiUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)CEDOES2015-06-14T13:41:35Z2015-06-14T13:41:35Z2010-03-01Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, v. 54, n. 2, p. 164-170, 2010.0004-2730http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5653http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27302010000200012S0004-27302010000200012.pdfS0004-2730201000020001210.1590/S0004-27302010000200012WOS:000277526000012A epidemiologia das fraturas por osteoporose varia amplamente entre os países, principalmente em decorrência das diferenças entre as populações e da utilização de recursos públicos de saúde. Desde 1994, mais de 200 estudos sobre osteoporose e fraturas foram feitos no Brasil, dos quais 60 descreveram a situação epidemiológica atual. Esse manuscrito é a compilação de estudos publicados em revistas científicas (PubMed, MedLine, Lilacs, SciELO Database) com seus principais achados. Em geral, esses trabalhos mostram moderada incidência de fratura de quadril em indivíduos acima de 50 anos de idade. No entanto, a prevalência de todos os tipos de fratura por fragilidade óssea é elevada, variando de 11% a 23,8%. Além disso, é observada alta incidência de quedas recorrentes, um dos principais aspectos extraesqueléticos associados com essas fraturas. De acordo com os estudos nacionais, 12 meses após a fratura de fêmur, a taxa de mortalidade variou de 21,5% a 30%, com elevada taxa de incapacidade física, deterioração da qualidade de vida e grande impacto sobre o sistema de saúde. Diante da elevada prevalência, associação com mortalidade e incapacidade física, a osteoporose e sua principal consequência, a fratura por fragilidade óssea, deveriam ser consideradas um problema de saúde pública em nosso país.The epidemiology of osteoporotic fractures varies widely among countries and is primarily related to differences in the population and utilization of public healthcare services. Since 1994, over 200 studies about osteoporosis and fractures have been conducted in Brazil, among which 60 have described the current epidemiological status. This work is a compilation of studies published in scientific journals (PubMed, MedLine, Lilacs, SciELO Database) with the respective highlights. Overall, these studies show moderate incidence of hip fracture in subjects over 50 years old. However, the prevalence of all types of bone fragility fracture is higher, ranging from 11% to 23.8%. In addition, there is a high incidence of recurrent falls, which are the main extra-skeletal factor associated with these fractures. According to the national studies, 12 months after femoral fractures, the mortality rate ranged between 21.5% and 30%, and there was also a high rate of physical impairment, deterioration of the quality of life and excessive burden to the healthcare system. Considering its high prevalence and associated mortality and physical impairment, osteoporosis and its main consequence, bone fragility fractures, must be considered a major public health problem in our country.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Serviço de Densitometria ÓsseaCEDOESUNIFESP, EPM, Serviço de Densitometria ÓsseaSciELO164-170engSociedade Brasileira de Endocrinologia e MetabologiaArquivos Brasileiros de Endocrinologia & MetabologiaEpidemiologiafraturaosteoporoseBrasilEpidemiologyfractureosteoporosisBrazilEpidemiology of osteoporotic fractures in Brazil: what we have and what we needEpidemiologia de fraturas pela osteoporose no Brasil: o que temos e o que precisamosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0004-27302010000200012.pdfapplication/pdf1123586${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5653/1/S0004-27302010000200012.pdfc43936a4280a42f06ded7dddfbc9f88fMD51open accessTEXTS0004-27302010000200012.pdf.txtS0004-27302010000200012.pdf.txtExtracted texttext/plain35233${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5653/2/S0004-27302010000200012.pdf.txt869c4c6be945e4240327fec2c3225f1fMD52open access11600/56532022-09-27 09:38:14.857open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/5653Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:22:35.591404Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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A epidemiologia das fraturas por osteoporose varia amplamente entre os países, principalmente em decorrência das diferenças entre as populações e da utilização de recursos públicos de saúde. Desde 1994, mais de 200 estudos sobre osteoporose e fraturas foram feitos no Brasil, dos quais 60 descreveram a situação epidemiológica atual. Esse manuscrito é a compilação de estudos publicados em revistas científicas (PubMed, MedLine, Lilacs, SciELO Database) com seus principais achados. Em geral, esses trabalhos mostram moderada incidência de fratura de quadril em indivíduos acima de 50 anos de idade. No entanto, a prevalência de todos os tipos de fratura por fragilidade óssea é elevada, variando de 11% a 23,8%. Além disso, é observada alta incidência de quedas recorrentes, um dos principais aspectos extraesqueléticos associados com essas fraturas. De acordo com os estudos nacionais, 12 meses após a fratura de fêmur, a taxa de mortalidade variou de 21,5% a 30%, com elevada taxa de incapacidade física, deterioração da qualidade de vida e grande impacto sobre o sistema de saúde. Diante da elevada prevalência, associação com mortalidade e incapacidade física, a osteoporose e sua principal consequência, a fratura por fragilidade óssea, deveriam ser consideradas um problema de saúde pública em nosso país. |
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