Associação dos escores de deterioração clínica com mortalidade em pacientes idosos com COVID-19
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69194 |
Resumo: | Objetivo: Associar o NEWS, NEWSAge e MEWS com as categorias de classificação de risco e com os desfechos, transferência, alta e óbito, em idosos com diagnóstico confirmado de COVID19. Método: Estudo transversal e retrospectivo. Foram incluídos indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, que foram avaliados de acordo com o protocolo de classificação de risco da instituição do Serviço de Emergência no período de abril a agosto de 2020. Foi calculado National Early Warning Score (NEWS 2), National Early Warning Score (NEWSAge), e o Modified Early Warning Score (MEWS) na sala de emergência. Resultados: Este estudo envolveu a análise de 186 pacientes com uma média de idade de 70,66 (±7,86) anos. A amostra predominava indivíduos do sexo masculino, representando 65,1% da população estudada. Em relação à etnia, a maioria era de indivíduos brancos, totalizando 54,1%. Quanto à escolaridade, 45,9% dos participantes possuíam ensino fundamental incompleto. Notavelmente, uma grande proporção da população do estudo, equivalente a 89,2%, apresentava comorbidades. Houve associação entre os pacientes classificados na categoria de risco laranja e vermelho, com o maior percentual de risco clínico alto no NEWS2 e NEWSA, esses pacientes tiveram maior incidência de óbito e menor índice de alta hospitalar. Independente da presença de comorbidades, pacientes com 70 anos ou mais, apresentaram maior percentual de risco alto de deterioração clínica e maiores índices de desfecho de óbitos e menor índice de alta hospitalar. O estudo analisou a correlação entre o MEWS e as categorias de classificação de risco. Pacientes na categoria vermelha tinham maior risco clínico, enquanto os nas categorias amarela e laranja apresentavam riscos menores e menor mortalidade. Em termos de desfechos, o alto risco clínico estava ligado a uma maior mortalidade, e o risco baixo a uma maior taxa de alta hospitalar. Conclusão: Pacientes classificados com cores de maior risco (laranja e vermelha) pelo sistema NEWSA e vermelha pelo MEWS apresentaram riscos clínicos mais altos e maiores taxas de mortalidade. Enquanto isso, categorias de menor risco, particularmente no NEWSA e MEWS, correlacionaramse com taxas maiores de alta hospitalar. Especificamente, o sistema NEWSAge indicou que pacientes com 70 anos ou mais tinham um risco clínico mais alto comparado aos pacientes mais jovens, independentemente das comorbidades. Os escores de identificação ajudam a determinar o risco clínico de pacientes idosos. Eles oferecem um método estruturado para avaliação em Serviços de Emergência, enriquecendo a análise clínica dos pacientes. |
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