Apontamentos socioantropológicos sobre comunidade e saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102006000300023 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3085 |
Resumo: | The notion of community utilized by planners and healthcare providers is doubly deceptive. On the one hand, it presupposes apparent equality and absence of conflicts between people in the same population group. On the other hand, it supposes a certain possibility of intervention by healthcare services in relation to behavioral patterns that are considered undesirable, from the point of view of disease control or health promotion. Used this way, this concept ends up concealing the social nature of the target population: poor people and the setbacks that their condition of poverty causes. To bring to light the problem of the euphemism implicit in this notion of community, the objective of the present article was to present Simmel's radically relational approach for characterizing the subordination of these population groups to healthcare policies and programs. For this purpose, the starting point was the appropriation of the sociological notion of community by the healthcare services, from Tönnies' classic formulation and its influence on the authors of the Chicago school. |
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Apontamentos socioantropológicos sobre comunidade e saúdeSocioanthropological notes on community and healthSocial developmentSocial inequityHealth inequityHealth servicesHealth promotionDesenvolvimento socialIniqüidade socialIniqüidade na saúdeServiços de saúdePromoção da saúdeThe notion of community utilized by planners and healthcare providers is doubly deceptive. On the one hand, it presupposes apparent equality and absence of conflicts between people in the same population group. On the other hand, it supposes a certain possibility of intervention by healthcare services in relation to behavioral patterns that are considered undesirable, from the point of view of disease control or health promotion. Used this way, this concept ends up concealing the social nature of the target population: poor people and the setbacks that their condition of poverty causes. To bring to light the problem of the euphemism implicit in this notion of community, the objective of the present article was to present Simmel's radically relational approach for characterizing the subordination of these population groups to healthcare policies and programs. For this purpose, the starting point was the appropriation of the sociological notion of community by the healthcare services, from Tönnies' classic formulation and its influence on the authors of the Chicago school.A noção de comunidade utilizada pelos planejadores e prestadores de assistência à saúde é duplamente enganosa. De um lado, pressupõe uma aparente igualdade e ausência de conflitos entre pessoas de um mesmo grupo populacional. De outro lado, supõe uma certa possibilidade de intervenção dos serviços sobre comportamentos considerados indesejáveis, do ponto de vista do controle de doenças ou de promoção de saúde. Utilizada deste modo, acaba encobrindo a natureza social da população-alvo: os pobres e os desarranjos que a condição de pobreza acarreta. Para problematizar o eufemismo implícito nesta noção de comunidade, o objetivo do presente artigo foi apresentar a abordagem radicalmente relacional de Simmel para caracterizar a subordinação destes grupos populacionais às políticas e programas de atenção à saúde. Para esta finalidade, partiu-se da apropriação da noção sociológica de comunidade pelos serviços de saúde, a partir da clássica formulação de Töennies e sua influência nos autores da Escola de Chicago.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de Medicina PreventivaUNIFESP, EPM, Depto. de Medicina PreventivaSciELOFaculdade de Saúde Pública da Universidade de São PauloUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Gomes, Mara Helena de Andrea [UNIFESP]2015-06-14T13:32:08Z2015-06-14T13:32:08Z2006-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion528-536application/pdfapplication/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102006000300023GOMES, Mara Helena de Andréa. Apontamentos socioantropológicos sobre comunidade e saúde. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 40, n. 3, p. 528-536, jun. 200610.1590/S0034-89102006000300023S0034-89102006000300023.pdfS0034-89102006000300023-pt.pdf0034-8910S0034-89102006000300023http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3085WOS:000239280200023porRevista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-07-28T10:51:31Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/3085Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-07-28T10:51:31Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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The notion of community utilized by planners and healthcare providers is doubly deceptive. On the one hand, it presupposes apparent equality and absence of conflicts between people in the same population group. On the other hand, it supposes a certain possibility of intervention by healthcare services in relation to behavioral patterns that are considered undesirable, from the point of view of disease control or health promotion. Used this way, this concept ends up concealing the social nature of the target population: poor people and the setbacks that their condition of poverty causes. To bring to light the problem of the euphemism implicit in this notion of community, the objective of the present article was to present Simmel's radically relational approach for characterizing the subordination of these population groups to healthcare policies and programs. For this purpose, the starting point was the appropriation of the sociological notion of community by the healthcare services, from Tönnies' classic formulation and its influence on the authors of the Chicago school. |
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