Homocisteína, fator von Willebrand e lipídeos em ratos albinos portadores de diabetes melito induzido por estreptozotocina
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21270 |
Resumo: | Objetivos: Estudar em ratos albinos portadores de diabetes melito induzido por estreptozotocina: 1. Valores plasmáticos de homocisteína. 2. Concentrações plasmáticas de fator von Willlebrand. 3. Valores séricos de colesterol total e frações e triglicérides. 4. Possíveis correlações entre valores plasmáticos de homocisteína, fator von Willebrand, colesterol total e frações e triglicérides. Métodos: 35 ratos (rattus norvegicus albinus), machos, adultos (peso 180-200g), com glicemias aferidas foram randomizados em três grupos: 1. Controle (n=10) - não receberam droga ou veículo; 2. “Sham” (n=10) - receberam solução (tampão citrato 0.1M, pH4.5) veículo da estreptozotocina e 3. Diabetes (n=15) - receberam estreptozotocina (Sigma® ) para indução do diabetes melito (60 mg/kg de peso) em dose única; via intraperitoneal, diluída em 0.3mL de solução veículo. Foram considerados diabéticos todos os ratos cujos valores de glicemia foram iguais ou superiores a 250mg/dL. Após 08 semanas de indução do diabetes melito os ratos foram pesados, as glicemias aferidas e anestesiados com ionembutal (Sigma® ) via intraperitoneal (50mg/kg peso). Colheu-se sangue da artéria aorta abdominal para determinação dos valores de homocisteína plasmática total seguindo metodologia descrita, através de ensaio HPLC (Shimadzu® ). O sangue restante foi centrifugado e o soro e o plasma aliquotados e congelados até determinação do fator von Willebrand (técnica de ELISA) e concentrações séricas de glicose de jejum final, colesterol total e frações HDL-, LDL- e VLDL-colesterol, triglicérides e creatinina. Os resultados foram expressos em média + desvio padrão. Para análise estatística utilizou-se a análise de variância (ANOVA), seguido do teste de comparações múltiplas de Tukey e quando necessário o teste Brown Forsythe, seguido do procedimento de comparações múltiplas de Dunnett. Para a construção dos diagramas de dispersão das variáveis calculou-se os coeficientes de correlação de Pearson. Resultados: O modelo foi reprodutível em 100% dos animais. A média dos valores de glicemia inicial foi: 88,7±5,9mg/dL (controle); 88,9±8,2mg/dL (“sham”) e 85,1±5,2mg/dL (diabetes). Através da ANOVA não houve diferença das médias de glicemia inicial entre os grupos (p=0,24). A média da glicemia final foi: 85,0±7,1mg/dL (controle); 80,9±5,0mg/dL (”sham”) e 353,5±98,2mg/dL (diabetes). Houve diferença estatisticamente significante entre o grupo diabetes e os demais (p<0,01). A média das concentrações plasmáticas de homocisteína foi: 7,9±2,3µmol/L (controle); 8,6±2,2µmol/L (“sham”) e 6,1±1,3µmol/L (diabetes), com diferença entre os grupos (p<0,01). A média dos valores do fator von Willebrand foi 0,15±0,3U/L (controle), 0,16±0,2U/L (“sham”) e 0,18±0,4U/L (diabetes), com diferença entre os grupos (p<0,05). Os valores de colesterol total tiveram médias de: 123,9±40,8mg/dL (controle); 107,0±38,6mg/dL (“sham”) e 87,5±5,9mg/dL (diabetes). A ANOVA mostrou diferença entre os grupos (p<0,05). No grupo diabetes houve correlação inversa entre glicemia final e ganho de peso, homocisteína e colesterol total, homocisteína e fração VLDL-colesterol e homocisteína e triglicérides. Conclusões: Neste estudo, utilizando como modelo biológico o diabetes melito induzido por estreptozotocina em ratos albinos, nas condições de experimento apresentadas, torna-se lícito concluir: 1. Os ratos diabéticos apresentaram valores menores de homocisteína. 2. O grupo diabetes apresentou valores maiores de fator von Willebrand. 3. Houve correlação inversa entre homocisteína e colesterol total, homocisteína e fração VLDL-colesterol e homocisteína e triglicérides. 4. Não houve correlação entre glicemia final e homocisteína, glicemia final e fator von Willebrand e homocisteína e fator von Willebrand nos ratos diabéticos. 5. Houve correlação inversa entre ganho de peso e glicemia final nos ratos diabéticos. |
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Homocisteína, fator von Willebrand e lipídeos em ratos albinos portadores de diabetes melito induzido por estreptozotocinaHomocysteine, von Willebrand factor and lipids in albino rats with diabetes mellitus streptozotocinHomocisteínaFator de von WillebrandLipídeosDiabetes mellitus experimentalEstreptozocinaObjetivos: Estudar em ratos albinos portadores de diabetes melito induzido por estreptozotocina: 1. Valores plasmáticos de homocisteína. 2. Concentrações plasmáticas de fator von Willlebrand. 3. Valores séricos de colesterol total e frações e triglicérides. 4. Possíveis correlações entre valores plasmáticos de homocisteína, fator von Willebrand, colesterol total e frações e triglicérides. Métodos: 35 ratos (rattus norvegicus albinus), machos, adultos (peso 180-200g), com glicemias aferidas foram randomizados em três grupos: 1. Controle (n=10) - não receberam droga ou veículo; 2. “Sham” (n=10) - receberam solução (tampão citrato 0.1M, pH4.5) veículo da estreptozotocina e 3. Diabetes (n=15) - receberam estreptozotocina (Sigma® ) para indução do diabetes melito (60 mg/kg de peso) em dose única; via intraperitoneal, diluída em 0.3mL de solução veículo. Foram considerados diabéticos todos os ratos cujos valores de glicemia foram iguais ou superiores a 250mg/dL. Após 08 semanas de indução do diabetes melito os ratos foram pesados, as glicemias aferidas e anestesiados com ionembutal (Sigma® ) via intraperitoneal (50mg/kg peso). Colheu-se sangue da artéria aorta abdominal para determinação dos valores de homocisteína plasmática total seguindo metodologia descrita, através de ensaio HPLC (Shimadzu® ). O sangue restante foi centrifugado e o soro e o plasma aliquotados e congelados até determinação do fator von Willebrand (técnica de ELISA) e concentrações séricas de glicose de jejum final, colesterol total e frações HDL-, LDL- e VLDL-colesterol, triglicérides e creatinina. Os resultados foram expressos em média + desvio padrão. Para análise estatística utilizou-se a análise de variância (ANOVA), seguido do teste de comparações múltiplas de Tukey e quando necessário o teste Brown Forsythe, seguido do procedimento de comparações múltiplas de Dunnett. Para a construção dos diagramas de dispersão das variáveis calculou-se os coeficientes de correlação de Pearson. Resultados: O modelo foi reprodutível em 100% dos animais. A média dos valores de glicemia inicial foi: 88,7±5,9mg/dL (controle); 88,9±8,2mg/dL (“sham”) e 85,1±5,2mg/dL (diabetes). Através da ANOVA não houve diferença das médias de glicemia inicial entre os grupos (p=0,24). A média da glicemia final foi: 85,0±7,1mg/dL (controle); 80,9±5,0mg/dL (”sham”) e 353,5±98,2mg/dL (diabetes). Houve diferença estatisticamente significante entre o grupo diabetes e os demais (p<0,01). A média das concentrações plasmáticas de homocisteína foi: 7,9±2,3µmol/L (controle); 8,6±2,2µmol/L (“sham”) e 6,1±1,3µmol/L (diabetes), com diferença entre os grupos (p<0,01). A média dos valores do fator von Willebrand foi 0,15±0,3U/L (controle), 0,16±0,2U/L (“sham”) e 0,18±0,4U/L (diabetes), com diferença entre os grupos (p<0,05). Os valores de colesterol total tiveram médias de: 123,9±40,8mg/dL (controle); 107,0±38,6mg/dL (“sham”) e 87,5±5,9mg/dL (diabetes). A ANOVA mostrou diferença entre os grupos (p<0,05). No grupo diabetes houve correlação inversa entre glicemia final e ganho de peso, homocisteína e colesterol total, homocisteína e fração VLDL-colesterol e homocisteína e triglicérides. Conclusões: Neste estudo, utilizando como modelo biológico o diabetes melito induzido por estreptozotocina em ratos albinos, nas condições de experimento apresentadas, torna-se lícito concluir: 1. Os ratos diabéticos apresentaram valores menores de homocisteína. 2. O grupo diabetes apresentou valores maiores de fator von Willebrand. 3. Houve correlação inversa entre homocisteína e colesterol total, homocisteína e fração VLDL-colesterol e homocisteína e triglicérides. 4. Não houve correlação entre glicemia final e homocisteína, glicemia final e fator von Willebrand e homocisteína e fator von Willebrand nos ratos diabéticos. 5. Houve correlação inversa entre ganho de peso e glicemia final nos ratos diabéticos.Purpose: To determine plasma levels of homocysteine, von Willebrand factor, triglycerides and total cholesterol and fractions, in rats with diabetes induced by streptozotocin and evaluate possible correlations among these parameters. Methods: Adult male norvegicus albino rats (n=35), weigh (180-200g) were randomized into three groups: treated group (n=15), with diabetes induced by streptozotocin; sham group (n=10), treated with saline solution and normal control group (n=10), no treated. Initial fasting glucose was determinated before diabetes induction. Diabetes was induced by a single bolus intraperitoneal injection of streptozotocin, 60mg/kg/dose, diluted in citrate buffer (0.1M, pH4.5). Diabetes was confirmed by blood glucose levels ≥250mg/dL. Eight weeks after diabetes induction, animals were weighted and blood samples were collected from abdominal aorta for plasma levels of total homocystein, von Willebrand factor, final fasting glucose, total cholesterol and fractions (HDL-, LDL- and VLDL-cholesterol), triglycerides and creatinin. The results were expressed as the mean+SD. Data were analyzed using analysis of variance (ANOVA) followed by Tukey test or Brown Forsythe test followed by Dunnett test. Pearson test was used to correlate the parameters. The level of significance was set at p<0.05. Results: Disease model reproducibility was observed in 100% of tested animals. Mean plasma levels of initial fasting glucose according to animal group were: 85.1±5.2mg/dL for treated group, 88.9±8.2mg/dL for sham and 88.7±5.9mg/dL for control group. Statistical analysis (ANOVA) showed no significant difference among the three groups (p=0.24). Mean plasma levels of final fasting glucose, according to animal group were: 353.5±98.2mg/dL for treated group, 80.9±5.0mg/dL for sham and 85.0±7.1mg/dL for normal control. Statistical analysis showed that the difference between the treated group and the two other groups was statistically significant (p<0.01). Mean plasma concentration of homocystein according to animal groups was: 6.1±1.3µmol/L for treated group, 8.6±2.2µmol/L for sham and 7.9±2.3µmol/L for control group. Statistical analysis showed a significant difference in the three groups (p<0.01). Mean values for von Willebrand factor were: 0.18±0.4U/L for treated group, 0.16±0.2U/L for sham group and 0.15±0.3U/L for control group. Significant statistical difference was found among the three groups (p<0.05). Mean plasma levels of total cholesterol according to animal groups were: 87.5±5.9mg/dL for treated group, 107.0±38.6mg/dL for sham and 123.9±40.8mg/dL for control group. Significant statistical difference was found among the three groups (p<0.05). There was no statistical significant difference in the mean values of cholesterol fraction (LDL, HDL, VLDL), triglycerides and creatinin among the three groups. A negative correlation between final plasma glucose and weight gain, homocystein and total cholesterol, homocystein and VLDL-cholesterol and homocystein and triglycerides was found in the treated (diabetes) group. Conclusions: In this study, results from streptozotocin-induced diabetes rats showed: 1. Lower levels of homocystein; 2. Higher levels of von Willebrand factor; 3. Negative correlation between homocystein and total cholesterol; 4. No correlations between final fasting glucose and homocystein, final fasting glucose and von Willebrand factor and homocystein and von Willebrand factor; 5. Negative correlation between weight gain and final fasting glucose.BV UNIFESP: Teses e dissertaçõesUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Gabriel Júnior, Alexandre [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Lopes, Renato Delascio [UNIFESP]2015-12-06T23:44:28Z2015-12-06T23:44:28Z2006info:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion116 f.application/pdfLOPES, Renato Delascio. Homocisteína, fator von Willebrand e lipídeos em ratos albinos portadores de diabetes melito induzido por estreptozotocina. 2006. 116 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2006.Publico-21270.pdfhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21270porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-07-28T16:34:58Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/21270Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-07-28T16:34:58Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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Objetivos: Estudar em ratos albinos portadores de diabetes melito induzido por estreptozotocina: 1. Valores plasmáticos de homocisteína. 2. Concentrações plasmáticas de fator von Willlebrand. 3. Valores séricos de colesterol total e frações e triglicérides. 4. Possíveis correlações entre valores plasmáticos de homocisteína, fator von Willebrand, colesterol total e frações e triglicérides. Métodos: 35 ratos (rattus norvegicus albinus), machos, adultos (peso 180-200g), com glicemias aferidas foram randomizados em três grupos: 1. Controle (n=10) - não receberam droga ou veículo; 2. “Sham” (n=10) - receberam solução (tampão citrato 0.1M, pH4.5) veículo da estreptozotocina e 3. Diabetes (n=15) - receberam estreptozotocina (Sigma® ) para indução do diabetes melito (60 mg/kg de peso) em dose única; via intraperitoneal, diluída em 0.3mL de solução veículo. Foram considerados diabéticos todos os ratos cujos valores de glicemia foram iguais ou superiores a 250mg/dL. Após 08 semanas de indução do diabetes melito os ratos foram pesados, as glicemias aferidas e anestesiados com ionembutal (Sigma® ) via intraperitoneal (50mg/kg peso). Colheu-se sangue da artéria aorta abdominal para determinação dos valores de homocisteína plasmática total seguindo metodologia descrita, através de ensaio HPLC (Shimadzu® ). O sangue restante foi centrifugado e o soro e o plasma aliquotados e congelados até determinação do fator von Willebrand (técnica de ELISA) e concentrações séricas de glicose de jejum final, colesterol total e frações HDL-, LDL- e VLDL-colesterol, triglicérides e creatinina. Os resultados foram expressos em média + desvio padrão. Para análise estatística utilizou-se a análise de variância (ANOVA), seguido do teste de comparações múltiplas de Tukey e quando necessário o teste Brown Forsythe, seguido do procedimento de comparações múltiplas de Dunnett. Para a construção dos diagramas de dispersão das variáveis calculou-se os coeficientes de correlação de Pearson. Resultados: O modelo foi reprodutível em 100% dos animais. A média dos valores de glicemia inicial foi: 88,7±5,9mg/dL (controle); 88,9±8,2mg/dL (“sham”) e 85,1±5,2mg/dL (diabetes). Através da ANOVA não houve diferença das médias de glicemia inicial entre os grupos (p=0,24). A média da glicemia final foi: 85,0±7,1mg/dL (controle); 80,9±5,0mg/dL (”sham”) e 353,5±98,2mg/dL (diabetes). Houve diferença estatisticamente significante entre o grupo diabetes e os demais (p<0,01). A média das concentrações plasmáticas de homocisteína foi: 7,9±2,3µmol/L (controle); 8,6±2,2µmol/L (“sham”) e 6,1±1,3µmol/L (diabetes), com diferença entre os grupos (p<0,01). A média dos valores do fator von Willebrand foi 0,15±0,3U/L (controle), 0,16±0,2U/L (“sham”) e 0,18±0,4U/L (diabetes), com diferença entre os grupos (p<0,05). Os valores de colesterol total tiveram médias de: 123,9±40,8mg/dL (controle); 107,0±38,6mg/dL (“sham”) e 87,5±5,9mg/dL (diabetes). A ANOVA mostrou diferença entre os grupos (p<0,05). No grupo diabetes houve correlação inversa entre glicemia final e ganho de peso, homocisteína e colesterol total, homocisteína e fração VLDL-colesterol e homocisteína e triglicérides. Conclusões: Neste estudo, utilizando como modelo biológico o diabetes melito induzido por estreptozotocina em ratos albinos, nas condições de experimento apresentadas, torna-se lícito concluir: 1. Os ratos diabéticos apresentaram valores menores de homocisteína. 2. O grupo diabetes apresentou valores maiores de fator von Willebrand. 3. Houve correlação inversa entre homocisteína e colesterol total, homocisteína e fração VLDL-colesterol e homocisteína e triglicérides. 4. Não houve correlação entre glicemia final e homocisteína, glicemia final e fator von Willebrand e homocisteína e fator von Willebrand nos ratos diabéticos. 5. Houve correlação inversa entre ganho de peso e glicemia final nos ratos diabéticos. |
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