Trabalhadores comunitários de saúde como potenciais provedores de cuidados de saúde mental para pessoas com psicose em zonas rurais de Moçambique

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mabunda, Dirceu Henrique Paulo [UNIFESP]
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/64060
Resumo: Introdução: Os transtornos psicóticos contribuem significativamente para a carga global de doenças, causando incapacidade, comprometimento da qualidade de vida e maior mortalidade nas pessoas afetadas em comparação com a população em geral. Os Trabalhadores Comunitários de Saúde (TCS) são provedores importantes de serviços comunitários de saúde mental, e ajudam a mitigar as lacunas de acesso e tratamento na África. No entanto, há uma escassez de conhecimento sobre o papel e desempenho desses trabalhadores, bem como sobre até que ponto as intervenções psicológicas por eles oferecidas, são culturalmente adaptadas ao contexto. Em contextos rurais, onde o acesso aos cuidados de saúde é limitado ou inexistente, as pessoas com transtornos psicóticos procuram frequentemente o apoio dos TCS. No entanto, pouco se sabe sobre a perceção dos TCS, sobre psicose em Moçambique. Objetivos: Explorar o conteúdo e os aspetos relativos à adaptação cultural e sustentabilidade das intervenções psicológicas oferecidas por TCS, para pessoas com transtornos mentais na África. Explorar a perceção geral dos TCS sobre psicose e sobre os fatores facilitadores e barreiras para o acesso aos cuidados de saúde mental em zonas rurais de Moçambique. Métodos: para o primeiro estudo, realizamos uma análise de escopo da literatura revisada por pares publicada de janeiro de 2000 a dezembro de 2018 para identificar intervenções psicológicas oferecidas pelos TCS para pessoas com transtornos mentais na África. Procuramos sistematicamente no PubMed, Google scholar e Hinari por publicações relevantes. Os artigos foram avaliados quanto ao risco de viés utilizando a Ferramenta de Avaliação de Qualidade do National Heart, Lung and Blood Institute (NHLBI). A consulta de especialistas foi realizada de acordo com o modelo de Arksey & O’Malley, a análise de adaptação cultural foi realizada de acordo com o modelo de Bernal. Para o segundo estudo qualitativo foi realizado nos distritos rurais de Maputo, através de seis grupos de discussão, envolvendo no total 79 TCS. Utilizou-se a análise temática, informada pelo modelo de Capacidades, Oportunidades, Motivação e Comportamento (COM-B). Resultados: de cerca de 14.549 artigos, identificamos dez artigos revisados por pares conduzidos no Zimbábue, Uganda, África do Sul e Zâmbia. Seis eram ensaios clínicos randomizados; nenhum abordou os resultados da implementação. Terapia interpessoal baseada em grupo (n = 5), terapia cognitivo-comportamental focada no trauma (n = 1), terapia de resolução de problemas (n = 3) e terapia de exposição narrativa (n = 1) surgiram como intervenções psicológicas oferecidas pelos TCS para pessoas com depressão, ansiedade, trauma e comportamento suicidários. As intervenções psicológicas oferecidas por TCS em África foram todas adaptadas culturalmente para atender às competências dos TCS. Todas as intervenções foram associadas à melhora dos sintomas, mas a qualidade da evidência variou amplamente com o desenho do estudo. Quanto a percepção dos TCS sobre as barreiras e facilitadores do acesso aos cuidados de saúde mental em zonas rurais em Moçambique, foram identificados nove temas. No geral, os TCS percebem a doença mental como uma condição médica tratável e mantêm uma atitude positiva, estão preparados para fazer parte do processo de cuidado de pessoas com psicose nas zonas rurais. A parceria com outros atores interessados, como praticantes de medicina tradicional, profissionais de saúde e famílias, foi considerada pelos TCS, como facilitador para melhoria do acesso aos cuidados de saúde mental nas zonas rurais. O estigma, os mitos e a falta de habilidades para tratar pessoas com psicose foram percebidos como principais barreiras para o acesso aos cuidados. Conclusões: As intervenções psicológicas oferecidas pelos TCS, após a adaptação cultural apropriada, mostram-se promissoras para atender às necessidades de saúde mental na África Sub-Sahariana. São necessárias mais evidências sobre a eficácia e implementação, de intervenções psicológicas fornecidas por TCS para adolescentes, idosos, pessoas com transtornos mentais graves e comportamentos suicidários. Os TCS, com suporte adequado, podem desempenhar um papel importante na continuidade do cuidado ao paciente com psicose em zonas rurais de Moçambique. A formação dos TCS deve considerar a inclusão de competências básicas em matérias de saúde mental.
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Os Trabalhadores Comunitários de Saúde (TCS) são provedores importantes de serviços comunitários de saúde mental, e ajudam a mitigar as lacunas de acesso e tratamento na África. No entanto, há uma escassez de conhecimento sobre o papel e desempenho desses trabalhadores, bem como sobre até que ponto as intervenções psicológicas por eles oferecidas, são culturalmente adaptadas ao contexto. Em contextos rurais, onde o acesso aos cuidados de saúde é limitado ou inexistente, as pessoas com transtornos psicóticos procuram frequentemente o apoio dos TCS. No entanto, pouco se sabe sobre a perceção dos TCS, sobre psicose em Moçambique. Objetivos: Explorar o conteúdo e os aspetos relativos à adaptação cultural e sustentabilidade das intervenções psicológicas oferecidas por TCS, para pessoas com transtornos mentais na África. Explorar a perceção geral dos TCS sobre psicose e sobre os fatores facilitadores e barreiras para o acesso aos cuidados de saúde mental em zonas rurais de Moçambique. Métodos: para o primeiro estudo, realizamos uma análise de escopo da literatura revisada por pares publicada de janeiro de 2000 a dezembro de 2018 para identificar intervenções psicológicas oferecidas pelos TCS para pessoas com transtornos mentais na África. Procuramos sistematicamente no PubMed, Google scholar e Hinari por publicações relevantes. Os artigos foram avaliados quanto ao risco de viés utilizando a Ferramenta de Avaliação de Qualidade do National Heart, Lung and Blood Institute (NHLBI). A consulta de especialistas foi realizada de acordo com o modelo de Arksey & O’Malley, a análise de adaptação cultural foi realizada de acordo com o modelo de Bernal. Para o segundo estudo qualitativo foi realizado nos distritos rurais de Maputo, através de seis grupos de discussão, envolvendo no total 79 TCS. Utilizou-se a análise temática, informada pelo modelo de Capacidades, Oportunidades, Motivação e Comportamento (COM-B). Resultados: de cerca de 14.549 artigos, identificamos dez artigos revisados por pares conduzidos no Zimbábue, Uganda, África do Sul e Zâmbia. Seis eram ensaios clínicos randomizados; nenhum abordou os resultados da implementação. Terapia interpessoal baseada em grupo (n = 5), terapia cognitivo-comportamental focada no trauma (n = 1), terapia de resolução de problemas (n = 3) e terapia de exposição narrativa (n = 1) surgiram como intervenções psicológicas oferecidas pelos TCS para pessoas com depressão, ansiedade, trauma e comportamento suicidários. As intervenções psicológicas oferecidas por TCS em África foram todas adaptadas culturalmente para atender às competências dos TCS. Todas as intervenções foram associadas à melhora dos sintomas, mas a qualidade da evidência variou amplamente com o desenho do estudo. Quanto a percepção dos TCS sobre as barreiras e facilitadores do acesso aos cuidados de saúde mental em zonas rurais em Moçambique, foram identificados nove temas. No geral, os TCS percebem a doença mental como uma condição médica tratável e mantêm uma atitude positiva, estão preparados para fazer parte do processo de cuidado de pessoas com psicose nas zonas rurais. A parceria com outros atores interessados, como praticantes de medicina tradicional, profissionais de saúde e famílias, foi considerada pelos TCS, como facilitador para melhoria do acesso aos cuidados de saúde mental nas zonas rurais. O estigma, os mitos e a falta de habilidades para tratar pessoas com psicose foram percebidos como principais barreiras para o acesso aos cuidados. Conclusões: As intervenções psicológicas oferecidas pelos TCS, após a adaptação cultural apropriada, mostram-se promissoras para atender às necessidades de saúde mental na África Sub-Sahariana. São necessárias mais evidências sobre a eficácia e implementação, de intervenções psicológicas fornecidas por TCS para adolescentes, idosos, pessoas com transtornos mentais graves e comportamentos suicidários. 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A formação dos TCS deve considerar a inclusão de competências básicas em matérias de saúde mental.D43T Grant Columbia University82 f.porUniversidade Federal de São PauloTrabalhadores Comunitários de SaúdeIntervenções PsicológicasPsicoseBarreirasFacilitadoresAdaptação culturalÁfricaCapacidade Oportunidade e MotivaçãoTrabalhadores comunitários de saúde como potenciais provedores de cuidados de saúde mental para pessoas com psicose em zonas rurais de MoçambiqueCommunity health workers as potential providers of mental health care for people with psychosis in rural areas of Mozambiqueinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Psiquiatria e Psicologia MédicaORIGINALTese Dirceu H. P. Mabunda.pdfTese Dirceu H. P. 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description Introdução: Os transtornos psicóticos contribuem significativamente para a carga global de doenças, causando incapacidade, comprometimento da qualidade de vida e maior mortalidade nas pessoas afetadas em comparação com a população em geral. Os Trabalhadores Comunitários de Saúde (TCS) são provedores importantes de serviços comunitários de saúde mental, e ajudam a mitigar as lacunas de acesso e tratamento na África. No entanto, há uma escassez de conhecimento sobre o papel e desempenho desses trabalhadores, bem como sobre até que ponto as intervenções psicológicas por eles oferecidas, são culturalmente adaptadas ao contexto. Em contextos rurais, onde o acesso aos cuidados de saúde é limitado ou inexistente, as pessoas com transtornos psicóticos procuram frequentemente o apoio dos TCS. No entanto, pouco se sabe sobre a perceção dos TCS, sobre psicose em Moçambique. Objetivos: Explorar o conteúdo e os aspetos relativos à adaptação cultural e sustentabilidade das intervenções psicológicas oferecidas por TCS, para pessoas com transtornos mentais na África. Explorar a perceção geral dos TCS sobre psicose e sobre os fatores facilitadores e barreiras para o acesso aos cuidados de saúde mental em zonas rurais de Moçambique. Métodos: para o primeiro estudo, realizamos uma análise de escopo da literatura revisada por pares publicada de janeiro de 2000 a dezembro de 2018 para identificar intervenções psicológicas oferecidas pelos TCS para pessoas com transtornos mentais na África. Procuramos sistematicamente no PubMed, Google scholar e Hinari por publicações relevantes. Os artigos foram avaliados quanto ao risco de viés utilizando a Ferramenta de Avaliação de Qualidade do National Heart, Lung and Blood Institute (NHLBI). A consulta de especialistas foi realizada de acordo com o modelo de Arksey & O’Malley, a análise de adaptação cultural foi realizada de acordo com o modelo de Bernal. Para o segundo estudo qualitativo foi realizado nos distritos rurais de Maputo, através de seis grupos de discussão, envolvendo no total 79 TCS. Utilizou-se a análise temática, informada pelo modelo de Capacidades, Oportunidades, Motivação e Comportamento (COM-B). Resultados: de cerca de 14.549 artigos, identificamos dez artigos revisados por pares conduzidos no Zimbábue, Uganda, África do Sul e Zâmbia. Seis eram ensaios clínicos randomizados; nenhum abordou os resultados da implementação. Terapia interpessoal baseada em grupo (n = 5), terapia cognitivo-comportamental focada no trauma (n = 1), terapia de resolução de problemas (n = 3) e terapia de exposição narrativa (n = 1) surgiram como intervenções psicológicas oferecidas pelos TCS para pessoas com depressão, ansiedade, trauma e comportamento suicidários. As intervenções psicológicas oferecidas por TCS em África foram todas adaptadas culturalmente para atender às competências dos TCS. Todas as intervenções foram associadas à melhora dos sintomas, mas a qualidade da evidência variou amplamente com o desenho do estudo. Quanto a percepção dos TCS sobre as barreiras e facilitadores do acesso aos cuidados de saúde mental em zonas rurais em Moçambique, foram identificados nove temas. No geral, os TCS percebem a doença mental como uma condição médica tratável e mantêm uma atitude positiva, estão preparados para fazer parte do processo de cuidado de pessoas com psicose nas zonas rurais. A parceria com outros atores interessados, como praticantes de medicina tradicional, profissionais de saúde e famílias, foi considerada pelos TCS, como facilitador para melhoria do acesso aos cuidados de saúde mental nas zonas rurais. O estigma, os mitos e a falta de habilidades para tratar pessoas com psicose foram percebidos como principais barreiras para o acesso aos cuidados. Conclusões: As intervenções psicológicas oferecidas pelos TCS, após a adaptação cultural apropriada, mostram-se promissoras para atender às necessidades de saúde mental na África Sub-Sahariana. São necessárias mais evidências sobre a eficácia e implementação, de intervenções psicológicas fornecidas por TCS para adolescentes, idosos, pessoas com transtornos mentais graves e comportamentos suicidários. Os TCS, com suporte adequado, podem desempenhar um papel importante na continuidade do cuidado ao paciente com psicose em zonas rurais de Moçambique. A formação dos TCS deve considerar a inclusão de competências básicas em matérias de saúde mental.
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