Racismo Estrutural no Brasil e nos Estados Unidos: uma análise sobre a desigualdade racial e o movimento Black Lives Matter

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Mirelle Moura [UNIFESP]
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11600/62899
Resumo: O presente estudo possui como intuito compreender o racismo estrutural e como esse conceito pode explicar a realidade de desigualdade socioeconômica encontrada nas duas principais nações multirraciais das Américas, o Brasil e os Estados Unidos da América (REID ANDREWS, 2015). E como o movimento negro de luta norte-americano Black Lives Matter foi fundado e se articula internacionalmente, com influência inclusive no Brasil, demonstrando a convergência de dificuldades enfrentadas pelas populações negras entre os diferentes países e a internacionalidade da pauta racial. Assim, o artigo conta com três hipóteses, a primeira parte do princípio de que o racismo estrutural é a base de todos os outros tipos de racismo, e por isso, é o fator responsável por possibilitar desigualdades entre as populações negras e brancas ao longo das gerações. A segunda hipótese entende que o Brasil e os Estados Unidos, países que possuem o histórico de colonialismo europeu e escravidão dos povos africanos, possuem índices de desigualdade racial evidentes quando analisados os dados demográficos, comprovando a realidade de racismo estrutural nesses países. E a terceira hipótese defende a transnacionalidade da pauta racial, quando movimentos de luta como o Black Lives Matter, que surgiu nos Estados Unidos para fazer frente à desigualdade encarada pela população negra, acabam por ter reflexos em outros países como no Brasil. Por fim, o método de abordagem será o hipotético-dedutivo, o método de investigação será qualitativo e estruturado no plano monográfico. O procedimento para análise bibliográfica será por meio de dados secundários.
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