Avaliação hepática e esplênica por ressonância magnética em pacientes portadores de esquistossomose mansônica crônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bezerra, Alexandre Sérgio de Araújo
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: D'Ippolito, Giuseppe [UNIFESP], Caldana, Rogério Pedreschi [UNIFESP], Cecin, Alexandre Oliveira [UNIFESP], Szejnfeld, Jacob [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842004000500003
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/2225
Resumo: OBJECTIVE: To qualitatively and quantitatively evaluate the morphological changes of the liver and spleen using magnetic resonance imaging (MRI) in patients with chronic infection by Schistosoma mansoni and the reproducibility of MRI findings in the hepatosplenic evaluation of these patients. MATERIALS AND METHODS: We prospectively studied 28 schistosomotic patients submitted to MRI of the upper abdomen. The scans were performed using a high field equipment (1.5 T), a body coil and a power injector for administration of intravenous contrast. The scans were interpreted by two independent examiners who evaluated the presence of morphological changes in the liver and spleen. Interobserver and intraobserver agreement were measured using the kappa and intraclass correlation tests. RESULTS: Qualitative variables presented good interobserver and intraobserver agreement (kappa > 0.65 and r > 0.66, respectively). The best interobserver agreement was for the anteroposterior diameter of the spleen (r = 0.98). The observers identified reduction of the right hepatic lobe, enlargement of the left hepatic lobe and caudate lobes associated with splenomegaly in almost all patients, and also identified fissure widening, heterogeneity of hepatic parenchyma, irregularity of hepatic contours, presence of peripheral hepatic vessels and periportal fibrosis in almost all patients. CONCLUSION: Hepatic morphological changes are characterized by reduction of the right lobe and enlargement of the caudate and left lobes, and morphological changes in the spleen are characterized by the presence of splenomegaly and siderotic nodules. MRI presents high reproducibility for the evaluation of these changes in patients with chronic infection by Schistosoma mansoni.
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The scans were interpreted by two independent examiners who evaluated the presence of morphological changes in the liver and spleen. Interobserver and intraobserver agreement were measured using the kappa and intraclass correlation tests. RESULTS: Qualitative variables presented good interobserver and intraobserver agreement (kappa > 0.65 and r > 0.66, respectively). The best interobserver agreement was for the anteroposterior diameter of the spleen (r = 0.98). The observers identified reduction of the right hepatic lobe, enlargement of the left hepatic lobe and caudate lobes associated with splenomegaly in almost all patients, and also identified fissure widening, heterogeneity of hepatic parenchyma, irregularity of hepatic contours, presence of peripheral hepatic vessels and periportal fibrosis in almost all patients. CONCLUSION: Hepatic morphological changes are characterized by reduction of the right lobe and enlargement of the caudate and left lobes, and morphological changes in the spleen are characterized by the presence of splenomegaly and siderotic nodules. MRI presents high reproducibility for the evaluation of these changes in patients with chronic infection by Schistosoma mansoni.OBJETIVO: Avaliar, qualitativa e quantitativamente, as alterações morfológicas hepáticas e esplênicas por ressonância magnética (RM) em pacientes portadores de esquistossomose mansônica crônica, e a reprodutibilidade do método na avaliação hepatoesplênica destes pacientes. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo prospectivo em 28 pacientes esquistossomóticos submetidos à RM de abdome superior. Os exames foram realizados em equipamento com alto campo (1,5 T), utilizando-se bobina de corpo e bomba injetora para a administração do contraste endovenoso, e interpretados por dois examinadores independentes, que avaliaram a presença de alterações morfológicas hepáticas e esplênicas. A concordância interobservador e intra-observador foram medidas pelo teste kappa e pelo teste do coeficiente de correlação intraclasses. RESULTADOS: As variáveis qualitativas e quantitativas apresentaram boa concordância interobservador e intra-observador (kapa > 0,65 e r > 0,66, respectivamente). A maior concordância interobservador foi obtida para o diâmetro ântero-posterior do baço (r = 0,98). Os observadores identificaram redução do lobo hepático direito, aumento do lobo hepático esquerdo e caudado associado a esplenomegalia em quase todos os pacientes, e alargamento de fissuras, heterogeneidade do parênquima hepático, irregularidade de contornos, vasos periféricos hepáticos e fibrose periportal em mais de 82% dos pacientes. CONCLUSÃO: As alterações morfológicas hepáticas caracterizam-se pela redução do lobo direito e aumento dos lobos caudado e esquerdo, e as esplênicas, pela presença de esplenomegalia e nódulos sideróticos. A RM apresenta elevada reprodutibilidade na avaliação dessas alterações em pacientes com esquistossomose mansônica crônica.Universidade Católica de BrasíliaUNIFESP-EPM Departamento de Diagnóstico por ImagemUNIFESP, EPM, Depto. de Diagnóstico por ImagemSciELOColégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por ImagemUniversidade Católica de BrasíliaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Bezerra, Alexandre Sérgio de AraújoD'Ippolito, Giuseppe [UNIFESP]Caldana, Rogério Pedreschi [UNIFESP]Cecin, Alexandre Oliveira [UNIFESP]Szejnfeld, Jacob [UNIFESP]2015-06-14T13:31:16Z2015-06-14T13:31:16Z2004-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion313-321application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842004000500003Radiologia Brasileira. 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