Toxina botulinica versus laser de baixa potência no tratamento de enxaqueca crônica

• Autor(a) principal: Loeb, Luana Mazzacoratti [UNIFESP]
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
• Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3616370; http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46480
• topic: Enxaqueca crônica; Toxina botulínica; Laserterapia baixa potência; Chronic migraine; Botulinium toxin a; Low level laser therapy

A enxaqueca crônica é distúrbio neurológico que afeta 02 a 03% da população mundial, caracterizada por dores de cabeça de caráter incapacitante que ocorrem 15 ou mais dias/mês. O controle da enxaqueca crônica é difícil, e requer tratamento multidisciplinar. Sabe-se que diferentes receptores/moléculas estão envolvidos no tratamento farmacológico preventivo, bem como seus efeitos adversos. Por isso é necessário propor terapias alternativas. O objetivo deste estudo foi comparar tratamento com toxina botulínica (BT-A) versus laserterapia de baixa potência (LLLT) em pacientes com enxaqueca crônica, analisando: dias de dor, intensidade da dor, uso de medicação profilática e fatores acompanhantes como ansiedade e distúrbios do sono em ambos os grupos. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: grupo BT-A (n=18) e grupo LLLT (n=18). Os pacientes receberam 03 diários de dor, referentes ás fases baseline (30 dias), tratamento (30 dias) e póstratamento (30 dias). Os resultados foram analisados por ANOVA plus, Post- Test Bonferroni, Teste T Student e análise fatorial, sendo p<0,05 aceito como significante. Observou-se em ambos os grupos a eficácia de ambas a terapias na redução nos dias de dor, ingestão de medicamentos e diminuição na intensidade da dor durante as crises. Também, observou-se redução no nervosismo no grupo BT-A, enquanto que o grupo LLLT apresentou melhora nos distúrbios do sono. Neste contexto, este estudo demonstra que ambas as terapias podem ser usadas no tratamento preventivo da enxaqueca crônica, mesmo sendo diferentes entre si. Sabemos que o tratamento preventivo da enxaqueca com BT-A é um método invasivo e de alto custo, o LLLT é uma opção de tratamento preventivo de maior manejo populacional e baixo custo, embora longo (05 semanas). Ambas as terapias propostas neste estudo no tratamento da enxaqueca crônica apresentaram resultados similares.