Considerações críticas sobre a maternidade como o papel central da mulher

• Autor(a) principal: Batista, Giselly Mitshue Santos [UNIFESP]
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/11600/65044
• topic: Maternidade; Maternidade compulsória; Movimentos feministas; Autonomia reprodutiva; Aborto; Maternity; Compulsory motherhood; Feminist movement; Reproductive autonomy; Abortion

Este estudo tem como finalidade compreender a maternidade, especificamente, a maternidade como um dos papéis centrais da mulher, exigidos no âmbito das relações sociais que contribui para a maternidade compulsória. Embora os movimentos feministas do século XX, principalmente na corrente do feminismo igualitário, tenham lutado e colaborado para as mudanças da condição da mulher perante a maternidade, concomitantemente às mudanças socioeconômicas que contribuíram para a ampliação do espaço da mulher na sociedade, exercendo não apenas as atividades domésticas, mas também tornando-se parte da classe trabalhadora, a pressão social para que exerça o papel de mãe ainda persiste nos dias atuais. Buscou-se analisar as construções históricas e sociais definidoras do conceito de maternidade dividindo o presente trabalho em dois capítulos. O caminho utilizado na metodologia deu-se por meio da pesquisa bibliográfica, ou seja, foram utilizados registros como artigos, livros e teses de autores que contribuíram com a temática levantando informações sobre o conceito de maternidade para análise do fenômeno na vida das mulheres articulando com os conteúdos teóricos estudados. A partir disso, esta pesquisa visa compreender as determinações sociais que destinam o papel de mãe para a mulher e os direitos das mulheres de recusarem a maternidade como único destino possível. Considerando a análise realizada viu-se necessário a busca pela autonomia reprodutiva possibilitando a todas as mulheres direitos sobre seus próprios corpos podendo decidir conscientemente a realização, ou não, da maternidade.