O remédio é o menor dos problemas: seguindo redes na adesão ao tratamento de aids
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902014000200010 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8436 |
Resumo: | This essay intends to question Bruno Latour’s methodological proposal. In research on people living with HIV and their adherence dilemmas, using Latour’s proposal, we sought to address the following issues: how does one bring the universes of people living with HIV closer, without fractioning their lives? How does one understand the relationship established between PLHIV (People living with HIV) and their medication without setting aside the issue of medication management from other experiences? Despite the obstacles, common to those who decide to follow certain itineraries (the dangers of the journey, as Brazilian author Guimarães Rosa would say), the research guided by the methodology proposed by Latour – the ethnographic methodology of the “Actor-Network Theory” – allowed us to follow the actors’ steps, although timidly and initially, without fractioning their lives and without making isolated cutouts, monitoring what happens in a network and is interconnected, interfering and suffering interference. The ethnography carried out led us through tortuous paths, forcing us to venture into confusing itineraries, networks of humans and non-humans, medications, swimming pools, NGOs, health care, and a network of relationships among people living with HIV, through the difficult paths that our interlocutors developed. |
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O remédio é o menor dos problemas: seguindo redes na adesão ao tratamento de aidsThe medicine is the least of the problems: following networks in adherence to AIDS treatmentAIDSAddiction to the TreatmentEthnographyNGOAidsAdesão ao tratamentoEtnografiaONGThis essay intends to question Bruno Latour’s methodological proposal. In research on people living with HIV and their adherence dilemmas, using Latour’s proposal, we sought to address the following issues: how does one bring the universes of people living with HIV closer, without fractioning their lives? How does one understand the relationship established between PLHIV (People living with HIV) and their medication without setting aside the issue of medication management from other experiences? Despite the obstacles, common to those who decide to follow certain itineraries (the dangers of the journey, as Brazilian author Guimarães Rosa would say), the research guided by the methodology proposed by Latour – the ethnographic methodology of the “Actor-Network Theory” – allowed us to follow the actors’ steps, although timidly and initially, without fractioning their lives and without making isolated cutouts, monitoring what happens in a network and is interconnected, interfering and suffering interference. The ethnography carried out led us through tortuous paths, forcing us to venture into confusing itineraries, networks of humans and non-humans, medications, swimming pools, NGOs, health care, and a network of relationships among people living with HIV, through the difficult paths that our interlocutors developed.Este texto buscou problematizar a proposta metodológica de Bruno Latour. Numa pesquisa sobre pessoas vivendo com HIV (Vírus da imunodeficiência humana) e seus dilemas de adesão, valendo-nos da proposta de Latour, buscamos trabalhar com as seguintes questões: como efetuar uma aproximação aos universos das pessoas vivendo com HIV sem fracionar a vida das pessoas? Como compreender as relações que a PVHIV (Pessoas vivendo com HIV) estabelece com a medicação sem separar a questão da administração medicamentosa do restante das experiências? Apesar dos percalços, comuns àqueles que se dedicam a seguir itinerários (os perigos da travessia, diria Guimarães Rosa), a pesquisa guiada pela metodologia proposta por Latour – a metodologia etnográfica da “Teoria Ator-Rede” – permitiu, ainda que tímida e inicialmente, seguir os passos de atores, sem fracionar as suas vidas, sem fazer recortes isolados, acompanhando o que acontece em rede e está interligado, interferindo e sofrendo interferências. A etnografia realizada nos levou por caminhos tortuosos, fazendo-nos embrenhar em itinerários confusos, em redes de humanos e não humanos, de remédios, piscinas, Organização Não Governamental (ONG), serviços de saúde, uma rede de relações de pessoas vivendo com HIV nos caminhos difíceis que nossos interlocutores elaboraram.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Medicina PreventivaUNIFESP, Depto. de Medicina PreventivaSciELOFaculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo.Associação Paulista de Saúde Pública.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Rossi, Pedro Santo [UNIFESP]Pereira, Pedro Paulo Gomes [UNIFESP]2015-06-14T13:47:09Z2015-06-14T13:47:09Z2014-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion484-495application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902014000200010Saúde e Sociedade. Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo.Associação Paulista de Saúde Pública., v. 23, n. 2, p. 484-495, 2014.10.1590/S0104-12902014000200010S0104-12902014000200484.pdf0104-1290S0104-12902014000200484http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8436WOS:000340328300011porSaúde e Sociedadeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-06T03:09:30Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/8436Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-06T03:09:30Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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