Estudo clínico do quadril não tratado na tetraparesia espástica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Catena, Fernanda [UNIFESP]
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Moraes, Eduardo Ramalho de [UNIFESP], Lemos, Andre Vitor Kerber Cavalcanti [UNIFESP], Yamane, Patrícia Corey [UNIFESP], Blumetti, Francesco Camara [UNIFESP], Dobashi, Eiffel Tsuyoshi [UNIFESP], Pinto, Jose Antonio [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6141
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-36162011001000005
Resumo: Objetivo: Avaliar quadris de pacientes com tetraparesia espástica considerando a gravidade das deformidades articulares, a idade e a escoliose. Métodos: Realizamos um estudo descritivo transversal de 40 pacientes (um a 17 anos); 21 (52,5%) do sexo feminino e 19 (47,5%) do masculino em pacientes da Associação Cruz Verde; 19 (47,5%) apresentaram prematuridade, 26 (65,0%) anóxia, quatro (10,0%) meningite, 10 (25,0%) hidrocefalia e 15 (37,5%) microcefalia; 38 (95,0%) apresentavam espasticidade, um (2,5%) atetose e um (2,5%) o padrão misto; 28 (70,0%) apresentavam tetraparesia e 12 (30,0%) dupla hemiparesia. Nenhum paciente deambulava, 38 (95,0%) foram classificados como GFMCS V e dois (5,0%) como IV. Consideramos dois grupos, conforme a necessidade ou não do tratamento cirúrgico dos quadris pelo risco de luxação e dor. Utilizamos os testes de Thomas, abdução brusca e Nelaton-Galeazzi. A escoliose foi avaliada pela simetria do tronco e gibosidade. Resultados: Observamos correlação entre a escoliose e a positividade do teste da abdução brusca. Não houve correlação entre a idade e a contratura dos quadris. Não houve diferença entre os tipos topográficos e a contratura do quadril. Conclusões: Não encontramos correlação entre a idade e o grau de contratura articular; pacientes com escoliose apresentaram maior comprometimento da abdução do quadril.
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