O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dall'Oglio, Marcos Francisco [UNIFESP]
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Srougi, Miguel [UNIFESP], Nesrallah, Luciano [UNIFESP], Leite, Kátia Ramos Moreira [UNIFESP], Hering, Flávio [UNIFESP], Bomfim, Alexandre de Campos [UNIFESP], Sanudo, Adriana [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1597
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302003000100039
Resumo: OBJETIVOS: O comportamento do carcinoma de células renais estádio PT1 não está completamente esclarecido. Nós estudamos a presença de fatores prognósticos e tamanho tumoral na recorrência e sobrevida do carcinoma de rim esporádico após tratamento cirúrgico. MÉTODOS: Foram revisados retrospectivamente 120 pacientes, 93 PT1, nove PT2, 11 PT3, sete PT4, seguidos após nefrectomia. Foram analisadas sobrevida e recorrência da doença dentro de três grupos de tumores: grupo 1: < 4cm, grupo 2: 4-7 cm e grupo 3: >7 cm e os fatores prognósticos preditivos avaliados foram grau nuclear, invasão microvascular, presença de gânglios comprometidos e degeneração sarcomatosa RESULTADOS: A freqüência de fatores prognósticos adversos aumenta à medida que aumenta o tamanho do tumor. No grupo 1 tivemos apenas quatro tumores de alto grau e somente um apresentou invasão microvascular não havendo gânglios comprometidos ou degeneração sarcomatosa. No grupo 2 havia 16 tumores de alto grau, quatro sarcomatosos, dois com invasão microvascular positiva e dois com gânglios positivos. No grupo 3, encontraram-se 18 tumores de alto grau, 15 com invasão microvascular e sete com gânglios positivos e cinco sarcomatosos. Houve significância estatística na sobrevida câncer específica (p=0,002) e livre de doença (p=0,0002) entre os três grupos. CONCLUSÃO: A evolução dos tumores PT1 é distinta para tumores menores de 4 cm e de 4-7 cm cabendo a subdivisão destes dois grupos em T1a e T1b.
id UFSP_b4ced435e2ec11c73b848c12b9aefedf
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/1597
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Dall'Oglio, Marcos Francisco [UNIFESP]Srougi, Miguel [UNIFESP]Nesrallah, Luciano [UNIFESP]Leite, Kátia Ramos Moreira [UNIFESP]Hering, Flávio [UNIFESP]Bomfim, Alexandre de Campos [UNIFESP]Sanudo, Adriana [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:29:52Z2015-06-14T13:29:52Z2003-01-01Revista da Associação Médica Brasileira. Associação Médica Brasileira, v. 49, n. 1, p. 86-90, 2003.0104-4230http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1597http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302003000100039S0104-42302003000100039.pdfS0104-4230200300010003910.1590/S0104-42302003000100039OBJETIVOS: O comportamento do carcinoma de células renais estádio PT1 não está completamente esclarecido. Nós estudamos a presença de fatores prognósticos e tamanho tumoral na recorrência e sobrevida do carcinoma de rim esporádico após tratamento cirúrgico. MÉTODOS: Foram revisados retrospectivamente 120 pacientes, 93 PT1, nove PT2, 11 PT3, sete PT4, seguidos após nefrectomia. Foram analisadas sobrevida e recorrência da doença dentro de três grupos de tumores: grupo 1: < 4cm, grupo 2: 4-7 cm e grupo 3: >7 cm e os fatores prognósticos preditivos avaliados foram grau nuclear, invasão microvascular, presença de gânglios comprometidos e degeneração sarcomatosa RESULTADOS: A freqüência de fatores prognósticos adversos aumenta à medida que aumenta o tamanho do tumor. No grupo 1 tivemos apenas quatro tumores de alto grau e somente um apresentou invasão microvascular não havendo gânglios comprometidos ou degeneração sarcomatosa. No grupo 2 havia 16 tumores de alto grau, quatro sarcomatosos, dois com invasão microvascular positiva e dois com gânglios positivos. No grupo 3, encontraram-se 18 tumores de alto grau, 15 com invasão microvascular e sete com gânglios positivos e cinco sarcomatosos. Houve significância estatística na sobrevida câncer específica (p=0,002) e livre de doença (p=0,0002) entre os três grupos. CONCLUSÃO: A evolução dos tumores PT1 é distinta para tumores menores de 4 cm e de 4-7 cm cabendo a subdivisão destes dois grupos em T1a e T1b.OBJECTIVE: The behavior of the renal cells carcinoma stage PT1 is not completely clarified. We studied the presence of factors after prognostics and tumoral size in the recurrence of survival of the sporadic kidney carcinoma after surgical treatment. METHODS: 120 patients followed after nephrectomy had been revised retrospectively 93 PT1, 9 PT2, 11 PT3, 7 PT4, It was analyzed survival and recurrence of the disease inside of three groups of tumors: Group 1: < 4cm, group 2: 4-7cm and group 3: > 7cm, and the prognostics factors above-mentioned evaluated were nuclear degree, microvascular invasion, presence of committed ganglia and sarcomatous degeneration. RESULTS: The frequency of adverse prognostics factors increase as the tumor size increase. In the group 1, we had only four tumors of high degree and only one shown microvascular invasion that does not committed ganglia or sarcomatous degeneration. In group 2 there was 16 tumors of high degree, 4 sarcomatoses, two with positive microvascular invasion and two with positive ganglia. In group 3, was found 18 tumors of high degree, 15 with microvascular invasion and 7 with positive ganglia and 5 sarcomatoses. There was statistical significance in the specific cancer survival (p=0.002) and free of illness (p=0.0002) between the three groups. CONCLUSION: The evolution of tumors PT1 is distinct for lesser tumors of 4 cm and 4-7 cm fitting the subdivision of these two groups in T1a and T1b.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de UrologiaUNIFESP, EPM, Depto. de UrologiaSciELO86-90porAssociação Médica BrasileiraRevista da Associação Médica BrasileiraCarcinoma de células renaisEstadiamentoNeoplasiasNeoplasia recorrenteCarcinoma renal cellNeoplasm stagingNeoplasmsNeoplasm recurrenceTNM classificationO estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ?Must the TNM staging of the renal cell carcinoma be modified again?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0104-42302003000100039.pdfapplication/pdf126119${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1597/1/S0104-42302003000100039.pdf4afd596dd874c4f6b9ac558b9c2759b9MD51open accessTEXTS0104-42302003000100039.pdf.txtS0104-42302003000100039.pdf.txtExtracted texttext/plain22085${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1597/2/S0104-42302003000100039.pdf.txt84e7925df7a15eb66c1be8a92c27c0f4MD52open access11600/15972023-01-12 22:03:33.579open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/1597Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-01-13T01:03:33Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ?
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Must the TNM staging of the renal cell carcinoma be modified again?
title O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ?
spellingShingle O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ?
Dall'Oglio, Marcos Francisco [UNIFESP]
Carcinoma de células renais
Estadiamento
Neoplasias
Neoplasia recorrente
Carcinoma renal cell
Neoplasm staging
Neoplasms
Neoplasm recurrence
TNM classification
title_short O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ?
title_full O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ?
title_fullStr O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ?
title_full_unstemmed O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ?
title_sort O estadiamento TNM do carcinoma de células renais deve ser modificado novamente ?
author Dall'Oglio, Marcos Francisco [UNIFESP]
author_facet Dall'Oglio, Marcos Francisco [UNIFESP]
Srougi, Miguel [UNIFESP]
Nesrallah, Luciano [UNIFESP]
Leite, Kátia Ramos Moreira [UNIFESP]
Hering, Flávio [UNIFESP]
Bomfim, Alexandre de Campos [UNIFESP]
Sanudo, Adriana [UNIFESP]
author_role author
author2 Srougi, Miguel [UNIFESP]
Nesrallah, Luciano [UNIFESP]
Leite, Kátia Ramos Moreira [UNIFESP]
Hering, Flávio [UNIFESP]
Bomfim, Alexandre de Campos [UNIFESP]
Sanudo, Adriana [UNIFESP]
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Dall'Oglio, Marcos Francisco [UNIFESP]
Srougi, Miguel [UNIFESP]
Nesrallah, Luciano [UNIFESP]
Leite, Kátia Ramos Moreira [UNIFESP]
Hering, Flávio [UNIFESP]
Bomfim, Alexandre de Campos [UNIFESP]
Sanudo, Adriana [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Carcinoma de células renais
Estadiamento
Neoplasias
Neoplasia recorrente
topic Carcinoma de células renais
Estadiamento
Neoplasias
Neoplasia recorrente
Carcinoma renal cell
Neoplasm staging
Neoplasms
Neoplasm recurrence
TNM classification
dc.subject.eng.fl_str_mv Carcinoma renal cell
Neoplasm staging
Neoplasms
Neoplasm recurrence
TNM classification
description OBJETIVOS: O comportamento do carcinoma de células renais estádio PT1 não está completamente esclarecido. Nós estudamos a presença de fatores prognósticos e tamanho tumoral na recorrência e sobrevida do carcinoma de rim esporádico após tratamento cirúrgico. MÉTODOS: Foram revisados retrospectivamente 120 pacientes, 93 PT1, nove PT2, 11 PT3, sete PT4, seguidos após nefrectomia. Foram analisadas sobrevida e recorrência da doença dentro de três grupos de tumores: grupo 1: < 4cm, grupo 2: 4-7 cm e grupo 3: >7 cm e os fatores prognósticos preditivos avaliados foram grau nuclear, invasão microvascular, presença de gânglios comprometidos e degeneração sarcomatosa RESULTADOS: A freqüência de fatores prognósticos adversos aumenta à medida que aumenta o tamanho do tumor. No grupo 1 tivemos apenas quatro tumores de alto grau e somente um apresentou invasão microvascular não havendo gânglios comprometidos ou degeneração sarcomatosa. No grupo 2 havia 16 tumores de alto grau, quatro sarcomatosos, dois com invasão microvascular positiva e dois com gânglios positivos. No grupo 3, encontraram-se 18 tumores de alto grau, 15 com invasão microvascular e sete com gânglios positivos e cinco sarcomatosos. Houve significância estatística na sobrevida câncer específica (p=0,002) e livre de doença (p=0,0002) entre os três grupos. CONCLUSÃO: A evolução dos tumores PT1 é distinta para tumores menores de 4 cm e de 4-7 cm cabendo a subdivisão destes dois grupos em T1a e T1b.
publishDate 2003
dc.date.issued.fl_str_mv 2003-01-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:29:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:29:52Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Revista da Associação Médica Brasileira. Associação Médica Brasileira, v. 49, n. 1, p. 86-90, 2003.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1597
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302003000100039
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0104-4230
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S0104-42302003000100039.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S0104-42302003000100039
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S0104-42302003000100039
identifier_str_mv Revista da Associação Médica Brasileira. Associação Médica Brasileira, v. 49, n. 1, p. 86-90, 2003.
0104-4230
S0104-42302003000100039.pdf
S0104-42302003000100039
10.1590/S0104-42302003000100039
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1597
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302003000100039
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Revista da Associação Médica Brasileira
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 86-90
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Médica Brasileira
publisher.none.fl_str_mv Associação Médica Brasileira
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1597/1/S0104-42302003000100039.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1597/2/S0104-42302003000100039.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 4afd596dd874c4f6b9ac558b9c2759b9
84e7925df7a15eb66c1be8a92c27c0f4
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802764121851035648