Impacto da mensuração de metabólitos da azatioprina e detecção de polimorfismos na doença inflamatória intestinal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Joselmo Willamys [UNIFESP]
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2428057
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48367
Resumo: A doença de crohn (DC) e a retocolite ulcerativa inespecífica (RCUI) são as formas mais proeminentes de doenças inflamatórias do intestinais (DII). O tratamento da DIIs com azatioprina (AZA) pode levar a efeitos tóxicos, que se correlacionam principalmente aos polimorfismos no gene da Tiopurina S-metiltransferase (TPMT) ou a combinação de AZA com outras drogas. Objetivo: Investigar a prevalência nas variações alélicas no gene TPMT, bem como as interações medicamentosas e o impacto destes sobre o metabolismo da AZA e no tratamento da DII. MÉTODOS: Foram incluídos neste estudo 90 indivíduos (DC = 53 e RCUI = 37). A análise quantitativa dos metabolitos AZA: 6-tioguanina totais (6-TGNt) e 6-metilmercaptopurina ribonucleótideos (6-MMPr) foram realizadas por Cromatografia Líquida de Alta Pressão-UV (HPLC-UV). Os polimorfismos do gene TPMT foram avaliadas pela Reação da Cadeia Polimerase/Polimorfismo no Comprimento de Fragmentos (PCR/RFLP). Resultados: O grupo AZA+infliximabe apresentou o maior percentual de pacientes com níveis de 6-TGNt considerados tóxicos (13,3%) e o grupo AZA+mesalazina teve a maior porcentagem de pacientes com taxas terapêuticas (16%). A prevalência de cada variação alélica foi demonstrada como se segue: TPMT*1 (87,8%), TPMT*2 (1,1%), TPMT*3A (1,1%) TPMT*3B (5,6%) e TPMT*3C (4,4%). Conclusão: Nossos resultados nos permitem concluir que o metabolismo da Azatioprina está sendo mais influenciado por fatores não genéticos provenientes das interações medicamentosas pelas associações utilizadas no tratamento da DII, em especial no uso de infliximabe e mesalazina, ou por outras não inclusas neste estudo. Os polimorfismos encontrados nos voluntários do estudo não influenciaram negativamente os níveis dos metabólitos.
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A análise quantitativa dos metabolitos AZA: 6-tioguanina totais (6-TGNt) e 6-metilmercaptopurina ribonucleótideos (6-MMPr) foram realizadas por Cromatografia Líquida de Alta Pressão-UV (HPLC-UV). Os polimorfismos do gene TPMT foram avaliadas pela Reação da Cadeia Polimerase/Polimorfismo no Comprimento de Fragmentos (PCR/RFLP). Resultados: O grupo AZA+infliximabe apresentou o maior percentual de pacientes com níveis de 6-TGNt considerados tóxicos (13,3%) e o grupo AZA+mesalazina teve a maior porcentagem de pacientes com taxas terapêuticas (16%). A prevalência de cada variação alélica foi demonstrada como se segue: TPMT*1 (87,8%), TPMT*2 (1,1%), TPMT*3A (1,1%) TPMT*3B (5,6%) e TPMT*3C (4,4%). Conclusão: Nossos resultados nos permitem concluir que o metabolismo da Azatioprina está sendo mais influenciado por fatores não genéticos provenientes das interações medicamentosas pelas associações utilizadas no tratamento da DII, em especial no uso de infliximabe e mesalazina, ou por outras não inclusas neste estudo. Os polimorfismos encontrados nos voluntários do estudo não influenciaram negativamente os níveis dos metabólitos.Crohn's disease (CD) and ulcerative colitis (UC) are the most proeminent forms of inflammatory bowel diseases (IBDs). Azathioprine (AZA) is the most common drug used to maintain clinical remission in IBDs. However, the treatment with AZA leads to some side effects. Gene polymorphism of Thiopurine S-methyltransferase (TPMT) correlates with decreased enzyme activity which causes an increase in the incidence of these side effects. In addition, it has been known that the association of AZA with some drugs can to alter the final levels of active metabolites. AIM: Investigate the prevalence of allelic variations in the TPMT gene as well as the interactions by the association with another drugs, and the impact these in the AZA metabolism, in order to provide data for their use in a safe manner. METHODS: We studied 90 patients (CD = 53 and UC = 37). Quantitative analysis of AZA metabolites were performed by High Performance Liquid Chromatography-UV. The TPMT gene polymorphisms were evaluated by Polymerase Chain Reaction/Fragment Length Polymorphism. RESULTS: AZA+infliximab group presented the highest percentage of patients with levels of 6-TGNt considered toxic (13.3%) and AZA+mesalazine group has presented the highest percentage of patients with therapeutic levels (16%). The prevalence of genotypes studied in this population was 11.1%. The presence for each genotypes variation were demonstrated as follows: TPMT*1 (87.8%), TPMT*2 (1.1%), TPMT*3A (1.1%), TPMT*3B (5.6%) and TPMT*3C (4.4%). CONCLUSIONS: In our study, the metabolism of azathioprine was influenced by non-genetic factors resulted from drug interactions by associations used in the treatment of inflammatory bowel disease or other not included in this study. Polymorphisms detected in this study not influenced in the metabolites levels.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)22824-5Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Paiotti, Ana Paula Ribeiro Paiotti [UNIFESP]Miszputen, Sender Jankiel [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/9830119051933185http://lattes.cnpq.br/9404512862732685http://lattes.cnpq.br/3788754984712610Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Duarte, Joselmo Willamys [UNIFESP]2018-07-30T11:52:46Z2018-07-30T11:52:46Z2015-03-09info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion109 f.application/pdfhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2428057DUARTE, Joselmo Willamys. Impacto da mensuração de metabólitos da azatioprina e detecção de polimorfismos na doença inflamatória intestinal. 2015. 109 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48367porSão Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-09T15:04:22Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/48367Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-09T15:04:22Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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