Violência sexual contra adolescentes e adultos jovens e estilos parentais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/53409 |
Resumo: | Objetivo: Verificar a prevalência de adolescentes e adultos jovens vítimas de violência sexual, e a relação entre estilos parentais e a ocorrência de violência sexual. Métodos: Foram entrevistados estudantes universitários, matriculados nos cursos de Medicina, Biomedicina, Fonoaudiologia e Enfermagem, do Campus São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo, menores de 25 anos, em 2016 e 2017. Foram utilizados os instrumentos: questionários de perfil, de comportamento e de avaliação de nível socioeconômico, para caracterizar a amostra (Abep-2014); Inventário de Estilos Parentais (IEP) – consiste em sete práticas educativas (monitoria positiva, comportamento moral, negligência, monitoria negativa, punição inconsistente, disciplina relaxada, abuso físico e psicológico) e questionário sobre exposição a eventos traumatizantes (Quesi) – com/sem abuso. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital São Paulo, Unifesp, nº 1572/05. A análise estatística inicial foi descritiva e inferencial, para aplicar a Regressão Logística Multivariada e avaliar fatores de risco para violência sexual associados aos estilos parentais. Resultados: De 861 alunos, 71 (8,24%) foram vítimas de violência sexual, 52 (73,23%) do sexo feminino. O Inventário de Estilos Parentais mostra que, em vítimas de violência sexual, há predomínio dos estilos menos protetivos (p=0,002), com maiores escores nas práticas: punição inconsistente (p=0,003), negligência (p=0,001), monitoria negativa (p=0,017) e abuso físico (p<0,001). A regressão logística mostra que a chance de um indivíduo ser vítima aumenta 11% a cada aumento de um escore de negligência, e 23,4% a cada aumento do escore de abuso físico. Quanto à monitoria positiva, a chance de um indivíduo ser vítima reduz 10% a cada aumento de um escore (p=0,009). Conclusões: Os estilos parentais influenciam diretamente a possibilidade de ocorrência de abuso sexual – monitoria positiva é fator protetor, enquanto negligência e abuso físico (punição) aumentam o risco de o indivíduo ser vítima. |
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Violência sexual contra adolescentes e adultos jovens e estilos parentaisSexual violence against adolescents and young adults and parentingAdolescenteComportamento do adolescenteViolência sexualEstilos parentaisSaúde do adolescenteAdolescentAdolescent behaviorSexual violenceParentingAdolescent HealthObjetivo: Verificar a prevalência de adolescentes e adultos jovens vítimas de violência sexual, e a relação entre estilos parentais e a ocorrência de violência sexual. Métodos: Foram entrevistados estudantes universitários, matriculados nos cursos de Medicina, Biomedicina, Fonoaudiologia e Enfermagem, do Campus São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo, menores de 25 anos, em 2016 e 2017. Foram utilizados os instrumentos: questionários de perfil, de comportamento e de avaliação de nível socioeconômico, para caracterizar a amostra (Abep-2014); Inventário de Estilos Parentais (IEP) – consiste em sete práticas educativas (monitoria positiva, comportamento moral, negligência, monitoria negativa, punição inconsistente, disciplina relaxada, abuso físico e psicológico) e questionário sobre exposição a eventos traumatizantes (Quesi) – com/sem abuso. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital São Paulo, Unifesp, nº 1572/05. A análise estatística inicial foi descritiva e inferencial, para aplicar a Regressão Logística Multivariada e avaliar fatores de risco para violência sexual associados aos estilos parentais. Resultados: De 861 alunos, 71 (8,24%) foram vítimas de violência sexual, 52 (73,23%) do sexo feminino. O Inventário de Estilos Parentais mostra que, em vítimas de violência sexual, há predomínio dos estilos menos protetivos (p=0,002), com maiores escores nas práticas: punição inconsistente (p=0,003), negligência (p=0,001), monitoria negativa (p=0,017) e abuso físico (p<0,001). A regressão logística mostra que a chance de um indivíduo ser vítima aumenta 11% a cada aumento de um escore de negligência, e 23,4% a cada aumento do escore de abuso físico. Quanto à monitoria positiva, a chance de um indivíduo ser vítima reduz 10% a cada aumento de um escore (p=0,009). Conclusões: Os estilos parentais influenciam diretamente a possibilidade de ocorrência de abuso sexual – monitoria positiva é fator protetor, enquanto negligência e abuso físico (punição) aumentam o risco de o indivíduo ser vítima.Objective: To verify the prevalence of adolescents and young adults victims of sexual violence and the relationship between parenting styles and the occurrence of sexual violence. Methods: We interviewed university students under 25 years old enrolled in the Medicine, Biological Sciences, Speech Therapy and Nursing courses at the São Paulo Campus of the Federal University of São Paulo, in 2016 and 2017. The following instruments were used: profile, behavioral and socio-economic level questionnaires to characterize the sample (Abep-2014); Parenting Styles Inventory (PSI) - consisting of seven educational practices (positive monitoring, moral behavior, neglect, negative monitoring, inconsistent punishment, relaxed discipline, physical and psychological abuse); questionnaire on exposure to traumatic events (Quesi) - with/without abuse. The study was approved by the Research Ethics Committee of Hospital São Paulo, Unifesp, nº 1572/05. The initial statistical analysis was descriptive and inferential in order to apply the Multivariate Logistic Regression and to evaluate risk factors for sexual violence associated with parenting. Results: Among 861 students, 71 (8.24%) were victims of sexual violence, 52 (73.23%) being female. The Parenting Styles Inventory shows that there is a prevalence among victims of sexual violence of less protective styles (p=0.002), with highest scores in the following practices: inconsistent punishment (p=0,003), neglect (p=0.001), negative monitoring (p=0.017) and physical abuse (p=0.001). Logistic regression shows that the chance of an individual becoming a victim increases by 11% with each increase in the neglect score and 23.4% with each increase in the physical abuse score. The chance of an individual being a victim is reduced by 10% with each increase of the positive monitoring score (p=0.009). Conclusions: Parenting style directly influences the occurrence of sexual abuse: positive monitoring is a protective factor, whereas physical neglect and abuse (punishment) increase the risk of being a victim.Universidade Federal de São PauloVitalle, Maria Sylvia de Souza [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/0789020640080002http://lattes.cnpq.br/8920330155648019Landi, Carlos Alberto [UNIFESP]2020-06-24T16:30:08Z2020-06-24T16:30:08Z2019info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion86 f.application/pdfLANDI, Carlos Alberto. Violência sexual contra adolescentes e adultos jovens e estilos parentais. 2019.86f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.Carlos Alberto Landi-A.pdfhttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/53409porSão Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-03T03:18:16Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/53409Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-03T03:18:16Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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