Alfa fetoproteína e marcadores séricos de fibrose hepática como preditores do desenvolvimento do carcinoma hepatocelular após terapia antiviral para o vírus da hepatite C
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67054 |
Resumo: | Introdução: A ameaça do desenvolvimento de carcinoma hepatocelular (CHC), apesar de reduzida, não é eliminada mesmo após erradicação do vírus da hepatite C, com o tratamento. Identificar aqueles que estão sob maior risco de desenvolver essa complicação é desafiador. Objetivos: Avaliar o comportamento de alfa- fetoproteína (AFP) e de marcadores séricos de fibrose hepática (MSF) entre o pré e pós-tratamento, bem como seu valor preditivo no desenvolvimento de CHC. Metodologia: Pacientes portadores de hepatite C crônica submetidos ao tratamento baseado em interferon e/ou DAAs e que alcançaram resposta virológica sustentada (RVS), foram selecionados. Dados clínicos e laboratoriais foram coletados dos prontuários, no pré e no pós-tratamento para o cálculo dos MSF: AAR, King Score, Fibro-Q, APRI, GUCI, Lok-index, Fibro-α, FIB-4 e BRC. Aqueles que desenvolveram CHC tiveram seus dados comparados com o grupo que não desenvolveu CHC. Valores de p<0,05 foram considerados significantes. Resultados: Dos 2122 prontuários revisados, foram incluídos 578 pacientes, 46,6% do sexo masculino, 59% com fibrose hepática avançada e o tempo médio de acompanhamento após a RVS foi de 38 ± 36 meses. Os valores de AFP e a maioria dos MSF caíram após o tratamento. Desenvolveram CHC 19 (3,3%), com tempo médio entre RVS e diagnóstico de CHC de 60,8 ± 58,9 meses. Na análise multivariada, sexo masculino, AFP pós-tratamento > 3,67ng/mL e Fibro-α pós-tratamento > 1,61 foram os fatores preditores para CHC após RVS. Conclusão: Houve diferença estatisticamente significativa entre os valores pré-tratamento e pós-RVS da AFP e dos MSF e os resultados deste estudo sugerem que pacientes do sexo masculino com AFP e Fibro-α elevados, ambos no pós RVS, apresentam risco de desenvolver CHC. Tais achados sugerem que a hepatocarcinogênese, neste cenário, pode estar envolvida com questões hormonais e a um microambiente celular desfavorável pela fibrose hepática avançada. |
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Alfa fetoproteína e marcadores séricos de fibrose hepática como preditores do desenvolvimento do carcinoma hepatocelular após terapia antiviral para o vírus da hepatite CAlpha fetoprotein and serum markers of liver fibrosis as predictors of the development os hepatocellular carcinoma after antiviral therapy for hepatitis C virusHepatite CFibrose hepáticaCarcinoma hepatocelularresposta virológica sustentadaAlfa-fetoproteínaIntrodução: A ameaça do desenvolvimento de carcinoma hepatocelular (CHC), apesar de reduzida, não é eliminada mesmo após erradicação do vírus da hepatite C, com o tratamento. Identificar aqueles que estão sob maior risco de desenvolver essa complicação é desafiador. Objetivos: Avaliar o comportamento de alfa- fetoproteína (AFP) e de marcadores séricos de fibrose hepática (MSF) entre o pré e pós-tratamento, bem como seu valor preditivo no desenvolvimento de CHC. Metodologia: Pacientes portadores de hepatite C crônica submetidos ao tratamento baseado em interferon e/ou DAAs e que alcançaram resposta virológica sustentada (RVS), foram selecionados. Dados clínicos e laboratoriais foram coletados dos prontuários, no pré e no pós-tratamento para o cálculo dos MSF: AAR, King Score, Fibro-Q, APRI, GUCI, Lok-index, Fibro-α, FIB-4 e BRC. Aqueles que desenvolveram CHC tiveram seus dados comparados com o grupo que não desenvolveu CHC. Valores de p<0,05 foram considerados significantes. Resultados: Dos 2122 prontuários revisados, foram incluídos 578 pacientes, 46,6% do sexo masculino, 59% com fibrose hepática avançada e o tempo médio de acompanhamento após a RVS foi de 38 ± 36 meses. Os valores de AFP e a maioria dos MSF caíram após o tratamento. Desenvolveram CHC 19 (3,3%), com tempo médio entre RVS e diagnóstico de CHC de 60,8 ± 58,9 meses. Na análise multivariada, sexo masculino, AFP pós-tratamento > 3,67ng/mL e Fibro-α pós-tratamento > 1,61 foram os fatores preditores para CHC após RVS. Conclusão: Houve diferença estatisticamente significativa entre os valores pré-tratamento e pós-RVS da AFP e dos MSF e os resultados deste estudo sugerem que pacientes do sexo masculino com AFP e Fibro-α elevados, ambos no pós RVS, apresentam risco de desenvolver CHC. Tais achados sugerem que a hepatocarcinogênese, neste cenário, pode estar envolvida com questões hormonais e a um microambiente celular desfavorável pela fibrose hepática avançada.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal de São PauloFerraz, Maria Lucia Cardoso Gomes [UNIFESO]Silva, Ivonete Sandra de Souza e [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/5846912595934815http://lattes.cnpq.br/1870810357457710http://lattes.cnpq.br/9407885153275794Seixas, Daniela Antenuzi da Silva [UNIFESP]2023-02-09T17:21:43Z2023-02-09T17:21:43Z2022-08-24info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion83 f.application/pdfSEIXAS, Daniela Antenuzi da Silva. Alfa fetoproteína e marcadores séricos de fibrose hepática como preditores do desenvolvimento do carcinoma hepatocelular após terapia antiviral para o vírus da hepatite C. São Paulo, 2022. 83 f. Dissertação (Mestrado em Gastroenterologia) - Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São paulo (UNIFESP). São Paulo, 2022.https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67054porSão Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-12T12:57:45Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/67054Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-12T12:57:45Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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