Carga Viral de Influenza a H1n1pdm09 e Influenza B em Pacientes Hospitalizados e Ambulatoriais do Complexo Hospitalar Hospital São Paulo/Unifesp
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9516539 https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/64713 |
Resumo: | A Influenza continua sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. O objetivo do estudo foi de avaliar e comparar as cargas virais entre os vírus Influenza B e Influenza A(H1N1)pdm09, assim como, investigar mutações, na proteína PA, nas linhagens do tipo B, em pacientes hospitalizados (HP) e ambulatoriais (OP), positivos para Influenza, atendidos no Hospital São Paulo. Para análises, pacientes foram divididos nos grupos: (i) Imunodeprimidos (ID); (ii) Imunocompetentes (IC), composto por HP e OP e, assintomáticos (AS). Para o cálculo da carga viral, foi realizado um ensaio de one step RT-qPCR para o gene NS1 e M (Influenza B e A, respectivamente), com o gene RNAseP humano como controle endógeno e normalizador dos valores de threshold cycle (Ct). A carga viral foi calculada em Log10 cópias de RNA/mL. No geral, a maior taxa de detecção ocorreu na faixa de 2-18 anos (5-11 e, de 2-18 anos, para os tipos A e B, respectivamente). Para Influenza B, não houve diferença significante para as cargas virais entre os grupos de pacientes (ID, OP e HP) e as idades. Protocolo de sequenciamento da PA obteve sucesso de 50%. Mutações de patogenicidade e resistência virais não foram encontradas. Para H1N1pdm09, observamos diferença significante entre as cargas virais de AS vs. sintomáticos. Pacientes AS representaram 9% (15/162) dos casos de infecção. Pacientes com comorbidades e sintomas clínicos graves, sob tratamento com antiviral, tiveram um clearance tardio. Taxas de infecção por Influenza B seguem um padrão etário, porém, a carga viral parece não contribuir para frequência ou desfecho da doença. A carga viral de H1N1pdm09 foi associada a presença de sintomas. Contrariamente ao observado para Influenza B, pacientes positivos para H1N1pdm09 com doenças subjacentes e sintomas clínicos graves podem ser considerados para um tratamento antiviral prolongado para um clearance viral completo. |
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Alves, Vitoria Rodrigues Guimaraes [UNIFESP]Universidade Federal de São PauloBellei, Nancy Cristina Junqueira [UNIFESP]2022-07-21T18:58:36Z2022-07-21T18:58:36Z2020-10-29https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9516539https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/64713VITORIA RODRIGUES GUIMARAES ALVES.pdfA Influenza continua sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. O objetivo do estudo foi de avaliar e comparar as cargas virais entre os vírus Influenza B e Influenza A(H1N1)pdm09, assim como, investigar mutações, na proteína PA, nas linhagens do tipo B, em pacientes hospitalizados (HP) e ambulatoriais (OP), positivos para Influenza, atendidos no Hospital São Paulo. Para análises, pacientes foram divididos nos grupos: (i) Imunodeprimidos (ID); (ii) Imunocompetentes (IC), composto por HP e OP e, assintomáticos (AS). Para o cálculo da carga viral, foi realizado um ensaio de one step RT-qPCR para o gene NS1 e M (Influenza B e A, respectivamente), com o gene RNAseP humano como controle endógeno e normalizador dos valores de threshold cycle (Ct). A carga viral foi calculada em Log10 cópias de RNA/mL. No geral, a maior taxa de detecção ocorreu na faixa de 2-18 anos (5-11 e, de 2-18 anos, para os tipos A e B, respectivamente). Para Influenza B, não houve diferença significante para as cargas virais entre os grupos de pacientes (ID, OP e HP) e as idades. Protocolo de sequenciamento da PA obteve sucesso de 50%. Mutações de patogenicidade e resistência virais não foram encontradas. Para H1N1pdm09, observamos diferença significante entre as cargas virais de AS vs. sintomáticos. Pacientes AS representaram 9% (15/162) dos casos de infecção. Pacientes com comorbidades e sintomas clínicos graves, sob tratamento com antiviral, tiveram um clearance tardio. Taxas de infecção por Influenza B seguem um padrão etário, porém, a carga viral parece não contribuir para frequência ou desfecho da doença. A carga viral de H1N1pdm09 foi associada a presença de sintomas. Contrariamente ao observado para Influenza B, pacientes positivos para H1N1pdm09 com doenças subjacentes e sintomas clínicos graves podem ser considerados para um tratamento antiviral prolongado para um clearance viral completo.Influenza continues to be a major cause of morbidity and mortality worldwide. The aim of the study was to evaluate and compare the viral loads between Influenza B and Influenza A(H1N1)pdm09 viruses, as well as to investigate mutations, in the PA protein, of type B strains in hospitalized patients (HP) and outpatients (OP), positive for Influenza treated at Hospital São Paulo. For analysis, patients were divided into groups: (i) Immunodepressed (ID); (ii) Immunocompetent (IC), composed of HP and OP and asymptomatic (AS). To calculate the viral load, a one-step RT-qPCR assay was performed at the NS1 and M gene (Influenza B and A, respectively), with the human RNAseP gene as an endogenous control and normalizer of the threshold cycle (Ct) values. The viral load was calculated in Log10 copies of RNA/mL. In general, the highest detection rate occurred in the age range of 2-18 years (5-11 and, 2-18 years, for types A and B, respectively). For Influenza B, there was no significant difference in viral loads between groups of patients (ID, OP and HP) and ages. PA sequencing protocol was 50% successful. Pathogenicity and viral resistance mutations were not found. For H1N1pdm09, we observed a significant difference between the viral loads of AS vs. symptomatic. AS patients accounted for 9% (15/162) of infection cases. Patients with comorbidities and severe clinical symptoms, under treatment with antiviral, had a late viral clearance. Influenza B infection rates follow an age pattern, however, viral load does not seem to contribute to the frequency or outcome of the disease. The viral load of H1N1pdm09 was associated with the presence of symptoms. Contrarily to what was observed for Influenza B, H1N1pdm09 positive patients with underlying diseases and severe clinical symptoms can be considered for prolonged antiviral treatment for a complete viral clearance.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2020)95 p.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)H1n1pdm09Influenza BCarga ViralAssintomáticosOseltamivirH1n1pdm09Influenza BViral LoadAsymptomaticOseltamivirCarga Viral de Influenza a H1n1pdm09 e Influenza B em Pacientes Hospitalizados e Ambulatoriais do Complexo Hospitalar Hospital São Paulo/Unifespinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)InfectologiaPerspectivas De Controle E Tratamento De Doenças InfecciosasEstratégias Diagnosticas Em Doenças InfecciosasORIGINALVITORIA RODRIGUES GUIMARAES ALVES.pdfVITORIA RODRIGUES GUIMARAES ALVES.pdfapplication/pdf3152020${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64713/1/VITORIA%20RODRIGUES%20GUIMARAES%20ALVES.pdffce4aea283a0f5c39f8436502c2402abMD51open accessTEXTVITORIA RODRIGUES GUIMARAES ALVES.pdf.txtVITORIA RODRIGUES GUIMARAES ALVES.pdf.txtExtracted texttext/plain136847${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64713/2/VITORIA%20RODRIGUES%20GUIMARAES%20ALVES.pdf.txt8685f71f971d4e23c23aab0140733192MD52open accessTHUMBNAILVITORIA RODRIGUES GUIMARAES ALVES.pdf.jpgVITORIA RODRIGUES GUIMARAES ALVES.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3792${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64713/4/VITORIA%20RODRIGUES%20GUIMARAES%20ALVES.pdf.jpgcff8685baa2d151d62c0f6296aa17a76MD54open access11600/647132023-05-12 02:59:51.1open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/64713Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:29:12.857084Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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A Influenza continua sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. O objetivo do estudo foi de avaliar e comparar as cargas virais entre os vírus Influenza B e Influenza A(H1N1)pdm09, assim como, investigar mutações, na proteína PA, nas linhagens do tipo B, em pacientes hospitalizados (HP) e ambulatoriais (OP), positivos para Influenza, atendidos no Hospital São Paulo. Para análises, pacientes foram divididos nos grupos: (i) Imunodeprimidos (ID); (ii) Imunocompetentes (IC), composto por HP e OP e, assintomáticos (AS). Para o cálculo da carga viral, foi realizado um ensaio de one step RT-qPCR para o gene NS1 e M (Influenza B e A, respectivamente), com o gene RNAseP humano como controle endógeno e normalizador dos valores de threshold cycle (Ct). A carga viral foi calculada em Log10 cópias de RNA/mL. No geral, a maior taxa de detecção ocorreu na faixa de 2-18 anos (5-11 e, de 2-18 anos, para os tipos A e B, respectivamente). Para Influenza B, não houve diferença significante para as cargas virais entre os grupos de pacientes (ID, OP e HP) e as idades. Protocolo de sequenciamento da PA obteve sucesso de 50%. Mutações de patogenicidade e resistência virais não foram encontradas. Para H1N1pdm09, observamos diferença significante entre as cargas virais de AS vs. sintomáticos. Pacientes AS representaram 9% (15/162) dos casos de infecção. Pacientes com comorbidades e sintomas clínicos graves, sob tratamento com antiviral, tiveram um clearance tardio. Taxas de infecção por Influenza B seguem um padrão etário, porém, a carga viral parece não contribuir para frequência ou desfecho da doença. A carga viral de H1N1pdm09 foi associada a presença de sintomas. Contrariamente ao observado para Influenza B, pacientes positivos para H1N1pdm09 com doenças subjacentes e sintomas clínicos graves podem ser considerados para um tratamento antiviral prolongado para um clearance viral completo. |
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