Sôbre as causas de insucesso na obtenção do líqüido cefalorraqueano cisternal e lombar
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Data de Publicação: | 1950 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/120 http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1950000200007 |
Resumo: | Os autores, depois de rápidas considerações gerais, analisam as diversas circunstâncias que podem prejudicar a livre obtenção do líqüido cefalorraqueano. Mostraram que, mesmo em condições técnicas satisfatórias, a colheita do líqüido cefalorraqueano por punção lombar ou suboccipital pode ser difícil ou mesmo impossível, em virtude de alterações anatômicas ou patológicas nesses níveis. Citam, em seguida, as alterações patológicas consistentes era: calcificação do ligamento amarelo, desvios da coluna vertebral, bloqueios acima do nível de punção, hipotensão grave do líqüido cefalorraqueano, grande aumento da densidade do líquor, tumores ao nível do local de punção ou de outros níveis, agindo indiretamente por deslocamentos da massa nervosa, edema agudo do encéfalo, hidrocefalia, processos reacionais meníngeos pós-inflamatórios, abscessos espinhais epidurais e hematomas epidurais lombo-sacros nos recém-nascidos. Os autores sugerem que a punção branca pode constituir, não só um elemento positivo no diagnóstico clínico, como, também, um sinal de alerta para quem punciona no sentido de evitar riscos para o paciente. |
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